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[Naruto] A Crise dos Sete - Epílogo, escrita por Andréia Kennen

Capítulos: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Extra 1 Extra 2 Epílogo
Autor: Andréia Kennen
Gênero: Lemon, Romance, Universo Alternativo, Yaoi
Status: completa
Classificação: 18 anos
Resumo: Naruto e Sasuke, mesmo sendo um casal pouco convencional, sempre se esforçaram para viverem bem e como uma família comum. Contudo, o mal que assola as famílias comuns (a temerosa "Crise dos sete anos de casados")está rondando esse lar feliz. Será que eles irão conseguir vencer todos os obstáculos e manter o casamento?
Confiram![NaruSasu. +18. Presente de níver pra minha Blond-Hikari-nee-chan.]
Leia a continuação aqui: Pintando o Sete - Capítulo 1

Notas iniciais do capítulo

Epílogo para todos os leitores, e em especial para Gi-chan! Presente de níver atrasado.



A Crise dos Sete

Capítulo Epílogo

Revisado por Blanxe

O garoto de óculos de aros grossos e de cor alaranjada se deteve diante da porta da residência, antes havia passado pelo portão que se abriu automaticamente ao se identificar no interfone.

Demorou um pouco até que aquele homem alto, branco e de cabelos e olhos negros com certa nuance de mistério, o atendesse com a feição enrijecida.

— Ko- ko- Konichiwa... — ele desejou, curvando o corpo para frente.

— Entre. — o adulto praticamente ordenou.

— H- Hai! — obedeceu imediatamente, dando um passo largo e adentrando o hall da casa.

Não era a primeira vez que entrava ali, mas era a primeira que aquele homem o recepcionava, apesar de já tê-lo visto outras vezes, nas fotos da família à mostra em vários cantos da casa.

— Bara! Seu amigo da escola está aqui! — Sasuke gritou para cima da escada e logo a voz simpática da filha o respondeu de volta.

— Tô descendo, otou-san!

— Uzumaki Sasuke — ele se voltou para o garoto, se apresentando de maneira pouco formal.

Diferente da apresentação do pai da amiga, o jovem curvou metade do corpo para frente e se apresentou de maneira extremamente cerimonial:

— Hajimemashite, Kinizuna Hiroki desu, yoroshiku onegai shimasu. [1]

Sasuke permaneceu com o semblante fechado, encarando o garoto com um olhar frio; até que Bara desceu as escadas. Ela estava vestida casualmente: short jeans curto, com algumas customizações em rosa, blusa preta de alça e os cabelos loiros curtos, em um corte repicado e arrepiado para cima.

— Pai, quer parar de assustar o meu colega olhando ele desse jeito? — ela o advertiu. ­

— Melhor que se comportem enquanto eu estiver fora — foi a vez do mais velho dar a advertência. E como se essa ainda não fosse suficiente, se voltou para o alto da escada e gritou o outro filho: — Hikari, eu quero você de olho na sua irmã aqui embaixo.

Bara não acreditou no que ouvira do mais velho e com a feição claramente estarrecida, colocou as mãos na cintura e retrucou para ele:

— Pai, o que é isso? Eu tenho quinze anos. Não sou mais uma criança que não sabe tomar conta de mim mesma. Não preciso de ninguém me vigiando. Ainda mais o Hi-chan. Dá um tempo! O Hiro e eu só vamos estudar para as provas.

— Sei. — ele resmungou, se mantendo indiferente. Então voltou sua atenção para o alto da escada mais uma vez e gritou: — Você me ouviu, Hikari?

— Eu não sou surdo, otou-san. — o garoto respondeu com a voz abafada, provavelmente, por estar fechado no quarto.

A menina meneou a cabeça negativamente, ainda descrente nos ciúmes absurdo do pai.

— Estou indo. — Sasuke informou beijando o topo da cabeça da filha, lançou um olhar feroz para o outro adolescente e saiu fechando a porta.

O garoto suspirou aliviado.

— Ele é bem mais assustador que o Naruto-san.

— Meu pai Naruto é muito tranquilo, Hiro-chan. O meu pai Sasuke também é. Nós sempre nos demos muito bem, sabe? O problema é que de vez em quando ele tem umas neuras nada a ver. Meu pai Naruto que o diga.

— Ele só deve seguir o clichê dos pais convencionais, que tem mais ciúmes das suas filhas meninas. As quais acreditam precisar de mais proteção por serem o sexo frágil.

Hiroki concluiu a explicação e ajeitou os óculos no rosto, encarando Bara que explodiu em uma gargalhada, deixando-o constrangido.

— Qual é a graça, Bara-chan?

— Você é hilário, Hiro-chan! Sexo frágil? Eu?

— Estava me referindo as “meninas” de um modo geral.

— Tá, eu já saquei. — ela apanhou o garoto pelo pulso. — Vem, vamos para sala. Já separei tudo que vamos precisar para estudar.

Mas antes de adentrarem o cômodo, ouviram o barulho de uma porta se batendo e logo Hikari surgiu nas escadas, descendo-a rapidamente. Ele estava com os cabelos lisos molhados, sem camisa, usando apenas uma calça jeans de cós baixo e descalço. Ao vê-lo daquele jeito, o amigo de Bara se retesou, puxou imediatamente seu pulso de volta do agarre dela e desviou o foco da sua visão para um lado qualquer que não fosse o garoto loiro.

— Ele já foi, Bara? — Hikari inquiriu a irmã.

— Acabou de sair.

— Ótimo. Vou terminar de me arrumar então.

Mas antes de subir as escadas de volta, Hikari se aproximou de Hiroki, segurou o queixo dele e passou a mão em seu rosto, retirando os óculos de aros alaranjados, fazendo-os cair no chão.

— Não vai me cumprimentar não, Nerdão?

O rosto do menino fumegou de vergonha.

— N- não faça isso, Hi- Hikari-kun...

Bara, ao ver aquilo, se interpôs entre os dois rapazes espalmando uma das mãos no peito desnudo do irmão e o afastando do colega.

— Dá para parar com isso, Hi-chan? — ela pediu, o tom alterado. — Isso é buylling, sabia? Eu como vice-presidente do conselho posso apresentar uma reclamação formal do seu comportamento na diretoria da escola.

— Nossa... Mesmo fora da escola você não larga de ser chata nunca, Bara? E outra coisa: já te falei para parar de me chamar desse nome infantil. É Hikari-nii-sama para você, entendeu?

— Aqui o “nii-sama” para você, Hi-chan! — Ela mostrou o dedo do meio para ele.

— Sua grossa.

— Estúpido.

O garoto subiu as escadas novamente, após mostrar a língua para irmã.

Bara apanhou os óculos do colega e notou o quanto ele havia ficado abatido. Revirou os olhos e estendeu o objeto para ele.

— Você não tem orgulho, não, Hiro-chan? Ergue já essa cabeça!

— Não precisava brigar com seu irmão por minha causa.

— Você acha que brigamos? O Hi-chan é um idiota. Você não viu a gente brigando ainda.

— Mas...

A garota inspirou fundo.

— Você gosta mesmo dele, né?

— H- Hã?! Do que está falando, Bara-chan?

— Tá na cara. Eu convivi com isso a minha vida toda, lembra? Eu consigo ver no jeito que você olha pra ele. Como você treme e fica vermelho quando ele fala com você ou quando te toca. Por que você não se declara de uma vez?

— Eu? Confessar para o garoto mais popular da escola que estou apaixonado por ele? Isso nunca, Bara-chan.

Bara abrira a boca para contestar, quando o interfone tocou.

— Aguenta aí, eu já volto pra gente terminar essa conversa.

Mas a garota voltou da cozinha para abrir a porta e recepcionar uma garota morena, de cabelos lisos e aparência estrangeira.

— Konichiwa, Bara-chan! — ela a cumprimentou com dois beijos estalados, um em cada lado do rosto, era um cumprimento da cultura dela.

— Oi, Gi-chan.

— O Hikari-kun está pronto?

— Ah, é... É hoje o encontro de vocês, né?

— Isso mesmo! — ela respondeu sorridente.

— Ele está terminando de se arrumar. Entra vai.

— Com licença.

Assim que a garota viu Hiroki também o cumprimentou, agora a maneira oriental, curvando parte do corpo para frente.

— Konichiwa, Kinizuna-kun.

O rapaz repetiu o cumprimento.

— Konichiwa, Giovanna-san.

Instaurou-se um estranho silêncio no recinto após os cumprimentos. Mas não foi preciso nenhum deles iniciar um assunto qualquer, pois logo Hikari surgiu. Ele desceu as escadas novamente, desta vez, totalmente vestido e perfumado.

— Gi-chan! Você está linda!

A adolescente sorriu levemente corada e agradeceu ao elogio.

— Arigatô, Hikari-kun.

— Bem — Hikari falou, jogando o braço sobre os ombros da sua companhia. — Divirtam-se vocês dois, se é que dá para chamar o que vão fazer de diversão, porque a Gi-chan e eu iremos nos divertir de verdade. Vamos ao Parque e depois Karaokê! Até!

— Tchau, Bara-chan. Tchau, Kinizuna-kun.

Bara não respondeu à provocação do irmão em respeito a menina que o acompanhava e apenas acenou. Assim que os dois saíram, ela reclamou, com os punhos fechados.

— Vou me lembrar disso quando tiver um emprego bem sucedido e você estiver lavando pratos, Hi-chan.

Bara olhou para o amigo e o notou com a feição desolada.

— Já falei pra erguer essa cabeça. Será que preciso te dar um murro?

— Ela é linda.

— Linda. E boa demais pro idiota, esnobe, arrogante, retardado do meu irmão. Tenho certeza que esse romance será como os outros; não vai durar. Mas não por culpa da Giovanna. Ela é uma fofa. Ela é da turma C, é estrangeira, veio para estudar, sabia? A gente se conheceu no Conselho Estudantil. Nós duas ficamos muito amigas. Aí ela vai e se apaixona pelo Hikari. Cara... Não sei o que as garotas veem nele. E... os garotos, né? E pra completar, o Hikari a chama pra sair. Estou possessa com isso. Eu não quero que ele machuque minha amiga. Também não quero que ele machuque meu amigo. Mas quero que ele entenda de uma vez por todas que é gay.

— Como você pode alegar isso do seu irmão, Bara-chan?!

— Tá na cara. Além de tudo é um chato e enrustido. Tenho certeza que ele vai amadurecer quando entender de verdade o que é. Ainda tem mais. Acho que ele gosta de você.

— Hã? V- v- v-v- você não pode tá falando sério. Isso não é possível! O Hikari-kun sempre pegou no meu pé. Sempre tirou sarro de mim!

— É aí que começa. Preciso te falar de novo: tenho duas experiências vivas na minha casa. Meu pai Naruto disse que meu pai Sasuke era exatamente como o Hi-chan na adolescência. Vai por mim, o Hi-chan é apaixonado por você, Hiro. Ele só tem medo de se assumir. Se você estiver disposto a lutar pelo que sente, eu posso te ajudar. E aí, quer ouvir meu plano ou não?

O garoto suspirou fundo. Mas confiava em Bara. Ela tinha uma aura entorno dela, que o fazia acreditar nela. Então fez um aceno firme com a cabeça e respondeu.

— Sim!


Considerações finais:

Bem, acho que já falei bastante na postagem do capítulo final. Não sei como vai ser minha vida de agora em diante sem A Crise (dramática mode on). Não, agora é sério. Obrigada mesmo a todos que acompanharam A crise dos Sete! Espero que tenham gostado dos limões e desse epílogo. 8D

Em breve (ou não tão breve assim) estarei postando uma nova longfic, por enquanto espero que curtam minhas fics pequenas. Aproveitando a boa audiência da fic, vou fazer propaganda! 8)

Estou postando uma original Yaoi fantasia, onde os personagens principais foram baseados um pouco nos meus amados Naruto e Sasuke, então quem quiser acompanhá-la, se chama “Os Aventureiros de Aurora”.

Também quero pedir para curtirem minha página no Face aí vocês ficaram sabendo das novidades. Seguirem o Blog, (vou atualizar a fanfic “Sem Querer, Juntos”, para quem acompanha, ela só é postada no Blog), Sigam-me no Twitter!

Acho que é só! Não vou me estender mais senão eu choro. (dramática mode off)

Beijos, minna!

Até a próxima!

[1] Forma polida de se apresentar. Todo o termo significa basicamente “Meu nome é Hiroki Kinizuna é uma honra conhecê-lo”;

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