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[Naruto] Obsessão Fatal - Prólogo, escrita por Andréia Kennen

Capítulos: Prólogo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Epílogo
Autora: Andréia Kennen
Fandom: Naruto
Gênero: Drama, Ecchi, Hentai, Lemon, Mistério, Orange, Romance, Suspense, Universo Alternativo, Yaoi, Yuri
Classificação: 18 anos
Status: completa
Resumo: Quatro jovens de classe alta, amigos de infância, decidem desfrutar ao máximo dos prazeres da vida, utilizando-se de suas belezas, riquezas e juventude; e para isso, não medirão pudores ou consequências. Contudo, até mesmo no pervertido jogo da sedução, corre-se o risco daquele elemento surpresa aparecer: o amor. Será que eles saberão lidar com esse sentimento com a mesma maestria que dominam a arte do sexo? Confiram! [Fic +18. Yaoi. Yuri. Hentai. Lemon. Orange. UA. Terminada. Prólogo + 11 capítulos + Epílogo. (mesmo estando terminada seu comentário é importante!. Personagens principais: Naruto/Sasuke/Sakura/Ino.

 

Notas da História:

Sobre a autoria do Fandom: Naruto não me pertence, e sim ao seu autor: Masashi Kishimoto e seus respectivos colaboradores. Esta é uma fanfiction (Ficção feita por fã), e é totalmente sem fins lucrativos. Assim, a exploração comercial; cópia (parcial ou integral das ideias apresentadas aqui) ou ainda, a divulgação do presente texto fora deste domínio, - por pessoas não autorizadas - são consideradas violações legais.

Sobre as capas: As capas dessa fanfic foram montadas pelo meu leitor Akito-sou-sama. As fanarts e as imagens utilizadas na montagem não pertencem a mim, nem a ele, e sim, aos seus respectivos artistas.

Advertência: O presente texto contém Yaoi (Romance homossexual); Lemon (sexo homossexual) e/ou Dark lemon (sexo homossexual com violência). E se passa em UA (Universo Alternativo). Se nenhum dos temas o agrada, por favor, não prossiga.

Observações: Os números que aparecerem entre parênteses dentro do texto, possui notas explicativas no final; assim como o vocabulário das expressões japonesas que utilizo; trechos do texto em itálico se referem às lembranças do personagem e os trechos entre aspas (“”) são os pensamentos.


Obsessão Fatal

Prólogo

Revisado por Blanxe

O menino corria incansavelmente. Sua audição estava tão sensível que ele conseguia captar até mesmo o atrito da planta do seu pé contra o chão de cascalho. Os latidos dos cães ferozes que corriam atrás de si, provocavam ecos ensurdecedores que ressoavam como sinos em sua cabeça. A sua visão estava turva, não via nada além de vultos e não conseguia identificar para onde estava correndo. Só sabia que precisava manter o ritmo se quisesse escapar vivo daquele lugar.

Os grunhidos das feras em seu encalço pareceram aumentar repentinamente. Tudo indicava que eles estavam mais próximos; alcançando-o.

O desespero tomou conta de seu interior. As lágrimas começaram a escapar. Sentia o corpo quente devido ao calor da corrida, contudo, a ausência de roupas, fazia com que o vento gelado daquela noite rigorosa de inverno lhe cortasse a pele como se fossem minúsculas agulhadas. Os hematomas espalhados por todos os lados no seu corpo — sinais da tortura que sofrera a pouco — começaram a latejar à medida que seus passos se tornavam mais pesados. Estava se cansando; prestes a sucumbir. Faltava-lhe fôlego. A vertigem aumentou.

Se pelo menos tivesse a certeza de que cairia morto, deixaria seu corpo desabar no chão de uma vez. Contudo, se chegasse a tombar naquele exato momento, sentiria a morte chegando lentamente, enquanto era devorado vivo.

Assim, tentando manter a lucidez em seus pensamentos, voltou a intensificar a corrida, decidido a escapar daquele purgatório de qualquer forma. Entretanto, o maldito destino não achara que ele sofrera o suficiente nas mãos do maníaco que o violentara e, mal havia aumentado o ritmo de seus passos, sentiu o pé direito adentrar em alguma fissura no chão, virando-o e o fazendo tombar.

BLAMFT

O barulho abafado do seu próprio corpo caindo, ressoou em seus ouvidos. Agora, sua dor mais recente, invadia totalmente seu consciente. Provavelmente, o pé havia quebrado, pois não conseguia mexê-lo. Além do mais, sentia o sangue escorrendo.

Abriu os olhos castanhos de onde as lágrimas se derramavam e desejou:

“Queria muito ver o sorriso da minha irmã, pela última vez.”

— Onee-chan, eu salvei o seu filho. Espero que não fique deprimida por eu não ter conseguido salvar a mim mesmo.

O rapaz olhou para o céu, querendo avistar as estrelas ou a lua. Alguma claridade, que transformasse menos obscuros seus momentos finais. Porém, nada. Era somente a escuridão...

Talvez já estivesse morto, foi o pensamento que passou por sua mente.

“Será que a morte era mais dolorida que aquilo que estava sentindo?”

Logo teria a resposta.

Sentiu então uma dor nova. Não... Esta era ainda mais terrível! A dor da sua carne sendo desprendida. Aqueles cães que mais pareciam demônios, o haviam alcançado. No entanto, estava decidido a lutar. Iria gritar até que alguém ouvisse. Mesmo que morresse, aquele maldito não deveria escapar.

— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

Na mansão, uma risada abafada acompanhava os gritos agonizantes que vinha do jardim da enorme residência.

— Não! Eu não quero morrer! Prendam esses animais! Por favor! Por favor! Não! Não! Está doendo! Parem! Parem!

O rapaz que ria, enquanto acompanhava a cena da janela do segundo andar daquele imenso casarão, levou os dedos sujos de sangue até a boca e os lambeu.

Sentia-se em êxtase.

— Porque ele não gritou desse jeito quando eu estava me divertindo com ele? — resmungou, abrindo um sorriso grande e demente. — Acho que preciso melhorar os meus brinquedos.

No canto do quarto, uma criança parecia em estado de choque. Seus olhos negros estavam arregalados e tremulavam de tanto pavor. As mãos abafavam os ouvidos. Sua respiração estava ofegante.

“O que está acontecendo? O que foi tudo isso que acabou de acontecer?”, as perguntas se embaralhavam em sua mente infantil diante da incompreensão dos fatos e da cena brutal que acabara de presenciar.

De repente, o seu pavor aumentou. Os olhos avermelhados do outro, rente a janela, recaíram sobre ele. E o que eram aqueles olhos vermelhos? Será que seu irmão estava possuído pelo demônio?

— Eu disse para você ir dormir, não disse? — o rapaz, de feições parecidas com a do menor no chão, perguntou em um tom de voz sussurrado. — Mas você insistiu que eu lhe contasse uma historinha antes de dormir, não é? Pena, que eu não sei nenhum conto de fadas, Sasuke. Só história de terror. – o mais velho agachou, descansando um dos joelhos no chão e abrindo os braços para o pequeno, chamando-o: — Vem.

Com as mãos ainda abafando os ouvidos, o menino esforçou-se para balançar a cabeça em um não, havia entendido através do gesto que ele fez com as mãos. Mas não iria se aproximar de forma alguma de alguém possuído. Estava com tanto medo que não conseguiu falar. Mas o outro parecia impaciente, então, ele o segurou pelos ombros e o sacudiu, fazendo com que destampasse os ouvidos.

— Está com medo de mim, Sasuke?! — ele perguntou em um tom claro de ironia; pendendo a cabeça para o lado. — Logo de mim, o seu querido onii-san, que te faz comida, te leva na escola e brinca com você?

O menino abria e fechava a boca, buscando respirar compulsivamente. Ele sentiu a mão do irmão acariciar seu rosto e o gelo da sua pele aumentou. A sua mente ainda infantil atrapalhava as informações não lhe permitindo discernir nexo do que vira. Será que estava preso dentro de um pesadelo. Estava tendo uma alucinação? Aquele monstro que acabara de machucar de forma horrível aquele rapaz, era mesmo seu irmão mais velho?

— Sabe, Sasuke? — o mais velho continuou. — Aquele idiota lá fora, me deixou excitado gritando daquele jeito. Mas... eu não posso marcar meu próprio irmãozinho, não é? Já pensou se os seus professores virem as marcas? O que eles pensarão? Então, eu preciso provocar em você uma dor, da qual você grite como aquele cara, mas sem marcar essa sua pele tão alva e tão linda... — ele sussurrou aproximando-se sua boca do ouvido do garoto, enquanto acariciava a face dele.

Itachi, que deveria ter em torno dos seus dezoito anos, se levantou e abriu o zíper da calça; sem nenhum pudor em retirar para fora o membro enrijecido e mostrá-lo ao caçula a sua frente.

— Você não tem a mínima ideia do que irá sentir, Sasuke. Mas eu garanto: essa dor marca mais do que qualquer cicatriz superficial. E isso me ligará a você até o fim das nossas vidas.

— O- oni- nii-chan... não quero... – choramingou o pequenino, levando as mãos no rosto e esfregando seus olhos, em um gesto puro e infantil, que não comovera em nada o mais velho.

Na realidade, Itachi abriu um sorriso ainda maior ao ouvir o lamento infantil do irmão mais novo. Sasuke ainda era uma criança, tinha apenas sete anos, mesmo assim, a ânsia de prosseguir naquilo o dominou completamente. Seu corpo estremeceu de forma tão intensa, que começou a pingar do membro ereto, o pré-gozo. Estava exageradamente excitado. Estava alcançando o limite da sua sanidade, não iria mais segurar aquele desejo.

No corredor do casarão, ecoavam gritos de dor e de desespero.

— Yamero, onii-san! Está doendo! Não faça isso! Não! Onii-sannnnnn!

...

Só depois de muito tempo, o mais novo conseguiria definir o que lhe havia acontecido naquela noite. Mesmo assim, não entrava em sua mente o motivo pelo qual fora violentado pelo seu irmão mais velho.

Naquela madrugada fria, no instante em que tudo acabou, Sasuke só queria ter respostas. Entender a razão do por que o irmão havia torturado aquele rapaz e por que o machucou tanto, enfiando aquela parte grande do corpo dele atrás de si, se ele sabia que não cabia.

As lágrimas finalmente escorreram pelo pequeno rosto infantil.

— Por que, Itachi-nii-chan? Por que fez isso? Por que me machucou? Está doendo tanto...

O mais velho, que estava nu sentado à beira da cama alisando os cabelos negros do menino, acariciou o rostinho cansado dele, percebendo o quanto corpo dele tremia.

— A dor física logo vai passar, Sasuke. Mas as respostas das suas perguntas moram dentro de você.

O pequeno Sasuke não entendeu aquela resposta, mas naquele momento não se importara. Sentiu a mão do irmão segurar seu queixo e então o viu aproximar do seu rosto novamente, até que a boca dele sobrepôs a sua.

Era um beijo, um beijo na boca. Como vira seu pai e sua mãe trocando algumas vezes. Mas, por que ele o estava beijado na boca? Perguntara-se mentalmente, enquanto seu corpo ainda convulsionava da violência intensa que sofrera.

— Nós somos amaldiçoados, Sasuke. – o irmão explicou, após apartar seus lábios, passando o dedo indicador, que estava esmaltado de preto, no rosto delicado do menor. — E essa maldição passa de geração para geração, de sangue para sangue. O papai não levou um tiro tentando escapar dos bandidos, ele matou a mamãe e se matou depois. Sabe por quê?

O pequenino forçou um menear de cabeça.

— Obsessão. – sussurrou Itachi. – Um dia você irá desejar tanto alguém, que não suportará esse desejo se expandindo dentro de si. Então, esse sentimento irá consumir a sua alma, até ela desaparecer por completo. Só que com o desaparecimento da alma, surge um vazio angustiante. E a fonte para preencher esse vazio, você só encontrará em tudo de ruim que a obsessão provoca...

O mais velho terminou de falar e sorriu, daquela forma gentil que costumava sorrir antes daquela noite. Sasuke fechou os olhos e algum tempo depois, ouvia o barulho distante de sirenes. Descerrou os olhos vagarosamente e viu as luzes vermelhas invadirem o quarto. E a última coisa que guardou em sua mente antes de desfalecer, fora o sorriso sincero e pleno do irmão. O sorriso de alguém que conseguira saciar o tal vazio...

Continua...

Notas finais do capítulo

Essa ideia me surgiu bem repentinamente. E já tenho a trama toda bem desenhada na cabeça. Apesar de que, a história em si, eu vou moldando conforme o desenrolar dos capítulos.

Pretendo manter o clima meio sombrio e de suspense. Afinal, já faz algum tempo que estou treinando para escrever uma fic nesse estilo. Não pretendo me alongar tanto no enredo, acho que em uns treze capítulos conto toda a história. Contudo, a quantidade de capítulos vai depender mesmo da minha inspiração. Esse foi apenas o prólogo, meus capítulos não tendem a serem tão pequenos. No mínimo, são o dobro deste.

Beijo coletivo!o/

See you next!

2 comentários:

  1. Gosto muito de historias yaoi sou viciada li a que você "os filhinhos do papai"acho que e este o nome isto me custou dois dias de puro ódio não dava pros dois ficarem juntos fiquei a noite toda lendo serio fui dormi as 3 da manha,eu virei sua fã arigadou

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  2. Obrigada, Tania. ^___^
    Pois é. Acho que DBB tirou o sono de muita gente. xD
    Mas foi um trabalho feito com carinho do qual tenho muito orgulho.
    Espero que continue apreciando meu trabalho, obrigada por se tornar minha fã.
    Grande beijo!!

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