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[Naruto] Promiscuous - Capítulo 11, escrita por Andréia Kennen

Capítulos: Prólogo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Epílogo
Autora: Andréia Kennen
Fandom: Naruto
Gênero: Drama, Ecchi, Hentai, Lemon, Mistério, Orange, Romance, Suspense, Universo Alternativo, Yaoi, Yuri
Status: Completa
Classificação:
Resumo: Quatro jovens de classe alta, amigos de infância, decidem desfrutar ao máximo dos prazeres da vida, utilizando-se de suas belezas, riquezas e juventude; e para isso, não medirão pudores ou consequências. Contudo, até mesmo no pervertido jogo da sedução, corre-se o risco daquele elemento surpresa aparecer: o amor. Será que eles saberão lidar com esse sentimento com a mesma maestria que dominam a arte do sexo? Confiram! [Fic +18. Yaoi. Yuri. Hentai. Lemon. Orange. UA. Terminada. Prólogo + 11 capítulos + Epílogo. (mesmo estando terminada seu comentário é importante!. Personagens principais: Naruto/Sasuke/Sakura/Ino.

Promiscuous

Capítulo Final - Promiscuous

Revisado por Blanxe

“Menina Promiscua,

Aonde quer que esteja, eu estou sozinho, e é você quem eu desejo.

Menino Promiscuo,

Você já sabe que sou toda sua, o que está esperando?”

A fumaça juntava-se as nuvens de chuva formadas no céu, tornando o prelúdio da tempestade que ameaçava cair, ainda mais tenebroso. Recostado em uma das viaturas da polícia, Naruto era consolado pelo pai e o primo, enquanto Itachi - que havia passado mal - era atendido em uma ambulância do bombeiro.

A busca por corpos nos escombros do que sobrou da pequena cabana já havia começado. A pedido de Minato e Itachi, fora mobilizada uma equipe de busca que vasculhava a mata ao lado; além das redondezas.

Naruto queria participar da procura, mas fora impedido pelos oficiais que lhe disseram ser melhor deixar o trabalho para o grupo especializado. Mesmo assim, o loiro não se deu por vencido, procurava uma brecha para escapar da vigília do pai e adentrar a floresta.

Assim, ao notar que não havia mais policiais perto deles, pediu licença ao homem mais velho, dando-lhes a desculpa de que precisava “tirar água dos joelhos” e se afastou.

Minato assentiu, retirando seus braços dos ombros do filho, permitindo que ele se desvencilhasse de si, contudo, o alertou:

– Não vá muito longe, meu filho.

– Hai... – Naruto concordou, procurando não apressar seus passos para não levantar suspeitas das suas verdadeiras intenções.

Adentrou o pequeno bosque em silêncio e, tentando não fazer alarde, foi se embrenhando em meio da mata. Quis gritar o nome do amigo, mas para não chamar atenção do pai, limitou-se a chamá-lo em voz baixa.

Procurou o celular dentro do bolso para acionar a lanterna e notou algo estranho: havia duas chamadas não atendidas. O aparelho ainda estava no silencioso por causa da aula, por isso não observara antes. Constatou que a primeira ligação era da mãe, a qual não deu tanta importância. Ao verificar de quem era a segunda, seus olhos arregalaram-se: era o número do amigo.

Discou de volta, mas a ligação chamou até cair. Porém, estava chamando, diferente das outras vezes, que caíra direto na caixa de mensagem. Continuou andando e insistindo na chamada, quando de repente, lembrou-se de algo extremamente importante: o celular de Sasuke tinha GPS (1)!

Por alguns segundos, a dúvida o consumiu fazendo-o oscilar no seu intento. Era melhor, voltar para onde estavam os policiais e pedir a ajuda deles? Ou continuava sozinho?

Primeiro - mesmo sendo péssimo com mapas -, achou melhor visualizar a localização de Sasuke. Porém, a vibração do celular, o atrapalhou; era o pai. Atendeu.

– Pai?

– Onde você está, Naruto?! – a voz gritante do outro lado, lhe perguntou raivosamente.

– Estou procurando pelo Sasu-...

– Volte agora! Você vai se perder! – o homem não o permitiu completar a frase.

– Pai, eu não vou! O celu...

– Naruto! – Minato o interrompeu novamente. – Isso é uma ordem! Estou mandando: volte pra cá agora e deixe os bombeiros cuidarem disso!

– Pai, espera! Pai, quer me ouvir?! Tem algo que eu que-...

– Naruto, você é quem não está me ouvindo! Eu sou seu pai e eu estou mandando você voltar pra cá agora!

Naruto desligou o telefone e voltou a acionar o GPS. Não adiantava; nervoso do jeito que seu otou-san era, não o permitiria falar. Ao analisar a imagem no visor do seu smartphone viu algo que fez seu estômago gelar: pelo que entendera, Sasuke – ou pelo menos o celular dele – estavam perto de si.

Voltou a ligar no celular do amigo e, em meio ao tom de chamada, ouvia o toque insistente da outra ligação na espera, provavelmente, a do seu velho. Suspirou profundamente e quando pensou em desistir, notou um som diferente na mata. Mais uma vez, discou o número do amigo e prendendo até a respiração, aguçou os ouvidos.

Havia sim, um hit tocando abafadamente; era uma música conhecida. Insistiu na ligação tentando caminhar na direção de onde a melodia vinha, apontando o visor do smartphone com o nome “Sasuke” tremendo na tela, para a escuridão.

Os chuviscos, que caíra esporadicamente durante àquele início de noite, recomeçava mais uma vez.

– SASUKEEEEEEEEEEE! – o loiro o gritou, desligando o celular e reiniciando a chamada. O som parecia mais alto.

Buscava, em meio ao breu, localizar de onde vinha aquele barulho. Até que conseguiu visualizar uma pequena luz brilhante no chão. Aproximou-se desta rapidamente e, ao desembrenhar o aparelho do meio das folhagens, pôde ouvir, claramente, a sua chamada; além do nome “Usuratonkachi” vibrando na pequena tela. Seu coração disparou. Mais uma vez, procurou em sua volta algum rastro do amigo.

– SASUKEEEEEEEEEEEEEEEEE!! – gritou com toda sua força.

– Naruto, é você?!

A voz, um pouco distante, fez um tremor amolecer as pernas do loiro e um grande alívio tomar conta do seu peito, fazendo-o abrir seu largo sorriso, para em seguida, confirmar:

– Sim, Sasuke! Sou eu, Naruto! Onde você está?!

– Caído em um maldito buraco... – a voz enfastiada lhe respondeu; acrescentando: - Acho que quebrei a porra da perna. Cuidado pra você não cair também, esse buraco está camuflado por uma bendita moita...

– Melhor perder a perna do que está morto! – Naruto falou, atendendo o seu celular que continuava tocando: - Pai, eu encontrei o Sasuke, ele está vi-.... – mas o loiro não terminou a frase; o chão sumiu dos seus pés, o celular voou da sua mão, e quando deu por si, estava em cima de Sasuke, que praguejava de dor.

– PUTA MERDA! Você caiu bem em cima da minha perna!

– Desculpe...

– Não... – Sasuke o segurou pela cintura, mantendo-o onde estava. - Tudo bem, eu não quebrei nada. Estava te enchendo. Só devo ter dado mau jeito mesmo. Nem tá doendo tanto... Você tá legal?

– Sim... Só um pouco tonto.

Naruto percebeu que o buraco não era muito espesso, contudo, era profundo, úmido e as paredes de terra estavam lamacentas e escorregadias. Sasuke acendeu seu isqueiro e riu ao observar o rosto claro de Naruto sujo de barro.

– Ha, ha, ha! Só aparecem seus olhos...

– Não é algo pra se achar graça... – o loiro resmungou, tentando se limpar. – Como é que você caiu aqui?

– Da mesma forma que você? – Sasuke devolveu a pergunta, arqueando uma das suas finas sobrancelhas. Todavia, diante do olhar de chateação do loiro, resolveu se explicar: – Ok. Estava tentando ligar para alguém, mas o celular do meu irmão estava dando sinal de desligado; o seu, só chamava... Então, eu tropecei em um bendito galho e pluft! Caí de cara dentro do poço de O Chamado! A sorte, é que não tem cadáveres aqui...

– A droga do meu celular ficou lá em cima também...

– Veja pelo lado bom da coisa... - Sasuke desconversou, acariciando a face a sua frente. Fazendo Naruto arregalar os olhos.

O loiro estava feliz por ver Sasuke vivo, mas não conseguia acreditar que o amigo tinha cabeça para pensar em alguma besteira, ali, naquela situação.

– Sasuke, você não está pensando, em...

– Estou sim... Eu acho que daqui a pouco vai cair o maior pé d’água, esse buraco vai encher por causa da chuva, seremos elevados e conseguiremos dar o fora daqui. Aí, iremos direto pro Taka, tomar um porre e rir muito de tudo isso.

Naruto sentiu a face esquentar de vergonha. Não era Sasuke quem estava pensando besteiras, afinal. Abaixou o rosto, tentando disfarçar seu constrangimento e acabou notando, mesmo na pouca claridade do isqueiro, que estava sentado sobre o ventre do amigo. Não conseguiria sair daquela posição mesmo se quisesse, não existia espaço suficiente para isso.

Seu coração passou a bater cadenciado. Nunca imaginou que se sentiria tão bem, estando no fundo do poço. Estava verdadeiramente aliviado por constatar que Sasuke estava vivo e que, finalmente, conseguira vencer aquele anseio estranho que lhe atormentava há alguns dias.

– Qual é o motivo de tanto silêncio? – o moreno quis saber, incomodado com o semblante sério do loiro. - Ainda ‘tá bravo comigo?

– Se eu realmente estivesse bravo com você, acha que eu estaria aqui? Estávamos todos preocupados com o seu sumiço. Eu mal consegui dormir...

– Mesmo?

Naruto engoliu em seco; era embaraçoso confessar, mas era a verdade e respondeu sincero:

– Mesmo.

– Por quê? Achei que...

– Sasuke, eu não vou te perdoar pelo que fez a mim e a Sakura... – Naruto apertou o ombro dele e fora vez do moreno, fugir dos olhos furtivos sobre si.

– Você ainda a ama, não é?

– Sim...

A resposta seca de Naruto fez a cabeça de Sasuke pesar e, de repente, ele quis estar sozinho naquele buraco, apagar aquela chama e ser enterrado ali mesmo. Todavia, sentia que o loiro não havia dito tudo e soltando um breve suspiro, voltou a erguer seus orbes para encará-lo.

– Mas?

– Mas... Agora, não é tão importante assim o que eu sinto e sim, o que a Sakura sente. E eu sei que ela não me ama. Estamos mais para irmão e irmã do que para amantes. Então, nunca daria certo. Além do quê, existe uma pessoa mais próxima dela, que provou amá-la muito mais do que eu.

– Quem?!

– Ino.

– Quê?! – Sasuke franziu as sobrancelhas e abriu um sorriso incrédulo para a novidade repentina. Mas ao perceber o semblante sério do amigo, notou que não era algo para rir, então, deu credibilidade ao que o loiro dissera. – A Ino ama a Sakura? Quem diria...

– É... Quem diria... – Naruto assentiu, meneando a cabeça positivamente. - Um amor fora do comum, da mesma forma que...

– O meu?

– É.

- E agora? Como vai ser?

– Entre você e eu?

– Isso.

– Depois de você ter me fodido a força? Não está pensando que vou te dar uma chance, né, Sasuke? Seria petulante demais da sua parte querer algo comigo.

– Ah, Naruto... Me dê só uma chance de fazer diferente, então? Só uma? – Sasuke enfiou o isqueiro na parede, para ter as mãos livres, voltou a apertar a cintura do loiro e, hipnotizado por aquelas íris tão azuis, pediu: - Deixa eu te amar, Naruto?

As mãos firmes de Sasuke, a voz sussurrada, aquele olhar intenso e, principalmente, aquela pergunta, fez as entranhas do loiro se revirarem na mesma proporção que seu coração acelerou-se e sua respiração tornou-se pesada. Sem querer, friccionou seu ventre - já ascendido - ao dele.

Não podia negar: Sasuke mexia com cada fibra do seu corpo. A mão dele subira da sua cintura, apalpando toda sua camisa suja, até alcançar seu pescoço. Sujo... Era aquilo que Sasuke sempre quis fazer consigo, não era? Sujá-lo. E era assim que se sentia perto dele: imundo, despudorado. Havia um desejo ardente crescendo em si, de sentir a masculinidade do moreno lhe romper o canal, causando-lhe aquela mistura divina de sensações.

Estava ficando excitado.

Sasuke não deixou de notar todas aquelas alterações. Naruto podia não ter vocalizado uma resposta, contudo, seu corpo respondia ao movimentar-se sobre o seu, passou os dedos naqueles lábios, e sentindo os seus próprios ressequidos de sede, tomou entre os dentes o lábio rosado inferior, enquanto movia suas mãos por toda às costas do outro, aproximando-se seus corpos.

Soltou da boca dele e passou a língua em seu queixo, umedecendo-o e escorrendo para o pescoço, Naruto apertou os ombros de Sasuke ao sentir a boca dele em sua pele.

Não era o momento adequado, mas seu corpo pedia. Ficou de pé, apoiando os pés nas extremidades do buraco. Conseguiu retirar um tênis e depois o outro, apoiando-se nas paredes de barro, sujando ainda mais as roupas e as mãos, foi abrindo sua calça. Sasuke segurou o cós do jeans, tentando ajudá-lo naquela tarefa, porém, antes de descer a calça, ele abriu o zíper, retirou o pênis dele pra fora da cueca e o abocanhou.

– Ahhh!! – o loiro gemeu. A sucção em seu órgão era tão grande que não conseguiu conter os gemidos. Mas, precisava ter mais, enfiou os dedos entre os fios negros e puxou-os, fazendo Sasuke largar do seu pênis e fitá-lo. – Tira logo seu pau pra fora e vamos fazer isso de vez, antes que eu me arrependa... ou alguém nos encontre.

– Cla- claro... – Sasuke assentiu, gaguejante, desatando seu cinto com dificuldades e tirando sua própria ereção pra fora das roupas apertadas, enquanto Naruto se livrava da calça.

A ansiedade tomou conta do loiro. O medo de serem encontrados a qualquer momento misturava-se com o anseio de sentir alívio de todo aquele desejo que se espalhava por seu corpo. Era loucura fazerem aquilo onde estavam, mas não podia mais segurar. Viu o sexo de Sasuke exposto e, agarrando-se no pescoço, pediu em um sussurro:

– Vai, coloca...

– Ok... – Sasuke concordou, trêmulo. Segurando a base do seu membro e encaixando a outra extremidade no pequeno orifício. Já havia feito muita “putaria” na vida; comido garotas em lugares estranhos, mas aquilo era totalmente inédito. – Está encaixado. – avisou. – Agora vai... Senta... devagar...

– Hai... – Naruto concordou, apertando os olhos e descendo seu quadril. Sentiu dor no começo da penetração, mas forçou a ereção de Sasuke afundar-se toda em si. – Ahhh... – gemeu. Certo do que queria, deixou o peso do corpo fazer o resto.

Sasuke, ao sentir seu pênis totalmente confinado e apertado em demasia, não aguentou, murmurou e gemeu buscando os lábios do loiro. Passou a beijá-lo loucamente, enquanto ajudava-o a se mover sobre si. Estava delirando. O êxtase ameaçava chegar rápido, tanto que seu ventre doía. Respirando rápido, tentava se concentrar.

As bocas dos dois se encontraram. A língua de Naruto forçava para adentrar a sua boca. Ele também estava gostando, passou a massagear o pênis dele, enquanto sugava a língua dentro da sua boca. O sentiu gemer, abafadamente, entre seus lábios. Não iria permitir que se desvencilhasse facilmente. Desceu as mãos para a bunda dele e apartou as nádegas, abrindo-as e fechando-as fazendo-as engolir seu falo, na mesma proporção que ele se movia.

Pingos gelados da chuva começaram a cair tocando as costas de Naruto, como se quisessem fazer parte da missão de dar-lhe prazer. Os arrepios que tomaram o corpo do mais novo se juntaram a sensação do pênis do moreno golpeando seu fundo. O jovem que era penetrado arqueou o dorso e apertou o pênis que lhe rasgava.

Sentiu as mãos de Sasuke em sua nuca, forçar um beijo indecente, molhado, melecado por chuva e lama. Não podia vociferar o grito de êxtase que queria deixar a sua garganta, ao sentir as contrações iniciando-se no seu canal anal, o sêmen que jorrou de si banhou a camisa de Sasuke, e o gozo dele, escorreu por suas pernas.

Ambas as bocas se separaram para regularizar as respirações ofegantes. Os corações batiam em um compasso louco da mesma forma que o tremor pós-gozo que embalava seus corpos. A chuva aumentou e as vozes do lado de fora também. Nenhum dos dois tinha forças para responder aos chamados, só necessitavam, naquele instante, respirar.

Sasuke alisou o rosto diante de si, querendo gravá-lo antes que o fogo baixo do isqueiro se apagasse devido à chuva.

– Eu te amo... – sussurrou, a tempo de contemplar o mais belo sorriso do mundo se irradiar pra si. Não ouvira a resposta que desejava, porém, estava feliz.

A luz fosca se apagou.

Do lado de fora, dois celulares foram encontrados caídos entre as folhas. Todas as lanternas apontaram para um buraco no chão.

– Sasuke?! Naruto?! Vocês estão aí?

– Estamos...

...

Um ano depois...

Naruto desceu as escadas da sua casa, abruptamente, adentrou a cozinha, observando a mesa de jantar que era posta pela mãe, que ao repará-lo “produzido”, recolheu o terceiro prato que havia acabado de depositar sobre a mesa.

– Pelo que percebo, não “jantaremos” em casa, hoje?

– Mãe, hoje é sábado. Eu sou um jovem, universitário, a regra diz que eu preciso dar um rolé por aí, não é?

– Vai com a Sakura?! – o pai, que vinha da cozinha com a panela de cozido, quis saber. – Eu preparei seu prato preferido: ramen!

– Pai, isso está com cheiro do cozido de carne especial do senhor Minato. Então, não tente me enganar. – o garoto riu. – E como sabe que vou com a Sakura?

– É que ela acabou de ligar, perguntando se você já tinha saído de casa.

– E o que vocês disseram? – o loiro perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.

– Que você havia acabado de sair. – o pai e a mãe, seus cúmplices, responderam ao mesmo tempo, para logo em seguida, explodirem em uma gargalhada gostosa.

– Vocês são perfeitos demais. – ele depositou um beijo no rosto do pai, depois no da mãe.

– Eu sou uma mulher, né, amor? Sei o quanto odiamos esperar por um homem. Agora se apresse. A noite é uma criança e você precisa se divertir!

– Não se esqueça de passar na farmácia e abastecer seu estoque de camisinhas, garotão!

– Pai, mãe, chega! Vocês me constrangem, poxa! Não sejam tão legais, eu me sinto um adolescente de outro mundo! Se comportem mais como pais, ouviram?! – ele deixou a cozinha e, após a bronca nos pais, acrescentou: – Amo vocês!

– Também te amamos. - Naruto ouviu, já do lado de fora e alargou seu sorriso, para em seguida, entrar em seu carro.

Antes de sair do condomínio, passou em frente à antiga casa de Sasuke. Sentia algo estranho todas às vezes que fazia isso, um estranho vazio apertava seu peito. Há quase um ano os dois irmãos não moravam mais ali.

Sasuke escapara, milagrosamente, da retaliação dos seus colegas de classe. O grupo, após saberem que ele havia sido o culpado indireto pelo acidente da amiga Sakura e que ainda havia violentado o melhor amigo, planejaram uma vingança.

Como castigo, o Uchiha fora algemado e amordaçado em uma cabana fora da área urbana de Tóquio. A intenção dos colegas de classe era somente deixá-lo preso por três dias e assim, fazê-lo repensar seus atos. Após esse período, iriam soltá-lo.

Porém, Sasuke teve a sorte de ter sido solto antes, a chave das algemas que o prendia havia sido esquecidas – ou largadas propositalmente - no seu cativeiro, pediu ao casal, que usava o lugar para namorar escondido, que o soltassem, após ter assustado-os com seus resmungos.

Ao sair do lugar, ficou feliz por ver seu carro inteiro, porém, os quatro pneus estavam murchos. Encontrou o celular largado no porta-copo, onde costumava deixá-lo, mas para sua infelicidade, estava fora da área de cobertura. Até quis entrar de volta na cabana e pedir nova ajuda ao casal, mas largou mão. Trancou o carro, ascendeu um cigarro e depois de lançar o toco semi-aceso no chão, se embrenhou na mata ao lado, atrás de uma saída.

Totalmente desorientado, caiu em uma armadilha de caçador e ali ficou, até que o amigo loiro, por um milagre, o encontrou.

O Uchiha soube mais tarde, que a cabana que servira como seu cativeiro havia pegado fogo, lembrou-se que ele mesmo deveria ter sido o causador do incêndio por ter fumado ali perto. Mas deixou que o casal de namorados, que não foram identificados e que, provavelmente, ao verem o fogo, fugiram desesperados, ficassem com a culpa. Já carregava um fardo de pecados gigantesco demais sobre seus ombros, não precisava de mais um. Além disso, como dizia o velho ditado de guerra: “entre mortos e feridos, salvaram-se todos”.

Naruto saiu do condomínio de luxo onde morava e seguiu rumo a um residencial, do outro lado da cidade. Sua parada: a casa de Sakura. A rosada se mudara devido há alguns atritos com a mãe, que não aceitara muito bem o fato de ter uma filha homossexual. Ao contrário do pai, que realmente se adaptara a ideia.

O homem se tornara muito próximo da namorada da filha e até a chamava carinhosamente de “meu filho”. Os dois se davam bem. Ino mimava o sogro, comprando-lhe cervejas e acompanhando-o nos estádios. Até se tornara torcedora fanática do time do “novo pai” o Tokyo Verdy (2).

Sakura apenas se divertia a custa dos dois; não entendia nada e nem queria entender de futebol, mas achava que Ino ficava uma graça de boné, tênis e uniforme de torcedora. A namorada também se empolgava na fantasia e, sempre depois das noites de futebol, o sexo entre as duas eram mais intenso.

Profissionalmente, ambas optaram pela mesma área médica, aproveitando para ficarem juntas no campus, além de dividirem o apartamento. Algo que fora difícil da mãe da rosada aceitar de início. A diferença da área das duas era que Sakura estava se formando para medicina e sonhava em ser uma grande cirurgiã. Já Ino, optara por fisioterapia. Apesar dos conflitos iniciais entre a senhora Haruno e as duas, as amigas estavam indo bem, e isso alegrava muito o loiro.

Quanto aos amigos de escola?

Cada um, depois de se desculparem pela bobeira que fizeram com Sasuke, tomaram seus rumos. Naruto, de vez em quando, cruzava com o chato do Kiba, para seu azar, os dois estudavam no mesmo campus. Kiba fazia veterinária, enquanto ele optara por Educação Física, como seu sensei.

Por falar em Uchiha Itachi... Uma semana depois do que acontecera com o irmão, ele, tomado por um grande peso na consciência, foi até a delegacia e confessou que aliciara o caçula quando este ainda era menor, no mundo da prostituição.

Por que ele confessou? De acordo com o próprio, foi para aliviar sua pena no inferno. Fora preso no ato. Porém, o senhor Minato pagou sua fiança e um advogado para ele responder ao processo em liberdade. Todavia, sua situação piorou, além do processo de aliciação do próprio irmão caçula, começaram a surgir outros, desta vez, por abuso de menores. Vários pais de alunos deram queixa, após os relatos dos seus filhos, que confessaram terem sido molestados pelo professor.

Itachi não aguentou a pressão e, antes que fosse linchado na rua, fugiu do país. É o que ouvira dizer. Contudo, Naruto sabia que, na realidade, seu ex-professor havia se tornado sócio de um bar “restrito” em Kyoto e que ele era muito mais que um mero “chegado” de um dos donos.

Assim, só restara o último da lista, o anjo-promíscuo da história: Sasuke Uchiha. Sem seu “bebê”, sem o irmão, sem vontade nenhuma de fazer uma faculdade, como estaria Sasuke? Na sarjeta? Fundo do poço? Não... Definitivamente, esse não seria o Uchiha...

Naruto viu as duas garotas paradas diante do prédio, agarrando-se, e buzinou, enfiando a cabeça para fora do carro, gritou:

– Não tem motel desse lado da cidade, não?!

– Está atrasado seu jumento! – Ino, chutou a lateral do carro.

– Ei, garota! Se liga! Chuta meu carango de novo, eu vou te arrebentar na porrada.

– Vem, loiro de uma figa! Tá achando que eu tenho medo, é?

– Querem parar com o teatro... – Sakura revirou os olhos verdes e abriu a porta do passageiro, ao lado do motorista, sentou-se e cruzou as pernas sensualmente, retirando o gloss da pequena bolsa de mão que carregava, e retocando o brilho dos seus lábios.

Em seguida, debruçou-se sensualmente na direção do belo condutor, mostrando parte dos seios pequenos, ajustado em um top rosa, por baixo da regata branca e brilhante que vestia. Apertou a cocha deste, e ofereceu seus lábios para um comprimento mais íntimo.

Naruto sentiu o rosto afoguear daquela aproximação, mais ainda, por ver Sakura vestida tão sensualmente, deu-lhe um selinho delicado nos lábios, e saboreou o gosto de frutas do gloss que ficara nos seus, lambendo-os.

Sakura estava deslumbrante, e a cada dia que se passava, mesmo sendo gay, se tornava mais linda e sensual. O clima logo se rompeu com o bater forte de porta de Ino que entrara no banco de trás e pusera o rosto entre os dois.

– Atrapalho?

– Claro que não, honey... – Sakura sussurrou, acariciando a face da loira. – Você jamais atrapalha.

Naruto, já aceso, balançou a cabeça de um lado a outro, tentando afastar os maus pensamentos, então, deu partida no veículo. Aquilo era provocação demais para qualquer filho de Deus, até mesmo, para ele.

...

A casa noturna estava fervilhando. Do lado de fora a fila ainda era imensa. Mas, infelizmente, naquela noite, já não tinha mais lugar do lado de dentro. Todo fim de semana era a mesma coisa: a casa de show “Promiscuous” lotava de fãs, de apaixonados, de devotos, frequentadores assíduos e curiosos que vinham - na maioria - para assistirem a atração principal da noite.

Ao redor do palco, montado no centro do grande salão, os poucos espaços eram disputados por homens e mulheres aos empurrões. Todos desejando uma chance, nem que fosse mísera, de chegar perto de um daqueles seres fascinantes e exuberantes, que despertavam desejos sobre-humanos em qualquer um que seus olhos repousassem...

De repente, partes das luzes do lugar se apagaram, todos os holofotes se direcionaram para o palco e a voz do locutor, ecoou por todos os cantos:

– Senhoras e senhores, a casa de Show Promiscuous tem o prazer de apresentar, o espetáculo que originou o nome do recinto, com vocês, eles: O quarteto Promiscuous!

A batida forte da música da Nelly Furtado, acompanhada do Timbaland invadiu o ambiente, as cortinas se abriram e as respirações – daqueles que aguardavam ansiosamente pelo espetáculo - se prenderam no peito.

No fundo do palco, uma jovem de belas pernas e com um dedo indicador na boca, marchou requebrando o quadril no mesmo compasso do ritmo da música, até chegar à base que separava o público do palco.

Seus olhos esverdeados admiraram todos que lhe contemplavam abaixo. Sorriu de lado, e com um ar esnobe, deu meia volta, chicoteando o rosto com seus fios rosa e mostrando a bunda empinada, revestida somente de um biquíni rosa. Curvou o corpo para frente, abaixando-se até seus tornozelos e subiu as mãos pela lateral de suas pernas, movendo o corpo sinuosamente, ficando cada vez mais exposto na poucas roupas que vestia.

Os homens ali perto, esticaram suas mãos tentando tocá-la, mas não era concedido aquele desejo à reles mortais. Ela sorriu, jogou os cabelos para trás, e parada, mas mantendo o requebrar do corpo, apontou para a direção de onde viera.

De lá, com uma boina preta na cabeça, a camisa da mesma cor, de botões, mais aberta no peito, mostrando a de tela branca que vestia por baixo, estava um jovem loiro que arrancou gritos das mulheres do local...

Como se marchasse, batendo continência, o loiro de exuberantes olhos azuis, seguiu andando até a frente do palco. Ali, como se fizesse também sua apresentação, mas de uma forma mais tímida, escorreu as mãos por seu tórax, enquanto requebrava o quadril ao ritmo do mesmo som. Segurou a ponta da sua boina e passou a rodear a jovem rosada, que continuava a fazer pose de mulher difícil.

Assim que a música começou a rolar, os dois, movendo seus lábios, como se fossem os próprios cantores começaram a interpretar a música.

Eram gestos, palavras, bocas e sedução. Naruto tentava ganhar Sakura no meio do palco, tocando-lhe a face, puxando-lhe o queixo, apertando-lhe a cintura, os corpos se encostavam, dançavam colados no mesmo ritmo. Afastavam-se. Ela resistia, mordias os lábios, friccionava as pernas. Soltava chiado entre os lábios. Como se fosse uma tarefa árdua resistir às tentações as quais era exposta.

O refrão da música, falava sobre o jogo de sedução de garotas e garotos promíscuos, era cantado por todos, como um hino a incitar o casal no palco, que estava quase se rendendo aos desejos dos corpos.

Logo, a música dera uma pausa, retomando só sua batida intensa. Os holofotes apontaram mais uma vez o centro do palco, agora surgia uma loira, cabelos curtos, quepe na cabeça, macacão de couro justo ao corpo, no melhor estilo mulher gato, bota de salto fino, chicote em uma das mãos, o qual ela estalara no meio do palco.

Novos gritos de euforia.

A loira se pôs no meio do casal, e foi abraçada e acariciada por ambos, que a convidavam a fazer parte daquele jogo. Mas foi no rosto da bela mulher que seus dedos passearam, como dominado pelo desejo de tomar aqueles lábios, que eram seus...

Do nada, um estrondo alto como um relâmpago se fez, fazendo a música parar e os quatros se separarem assustados. O trio - juntamente com cada um naquela casa – voltou-se ansioso para o centro do palco. Finalmente, a estrela do show aparecera. Sentado em uma cadeira, sem camisa, coleira de espinhos no pescoço, pulseiras no mesmo estilo nos punhos, cabelos negros e brilhantes caídos no rosto...

Sasuke estalava os dedos e movia um dos pés, ao ritmo da música imaginária. Cada coração ali dentro, compassava ao som de sua batida. O belo ria de lado. Em sua tez, nada de exuberante. Diferente dos outros três: o Uchiha não tinha olhos claros, nem cabelos descoloridos, mas sua beleza estava justamente em sua face perfeita, nos contornos delicados, no ar superior...

Ele se levantou, bateu o pé no assento onde estava e, após escorrer os dedos pelos seus negros fios, chutou a cadeira para o lado, fazendo os três jovens no palco se despejarem aos seus pés.

Voltando a estalar os dedos, a voz suave do Uchiha cantarolou:

– Promiscuous girl...

– Wherever you are... – o público respondeu.

– I’m all alone, and it´s you that I want…

O moreno apanhou o braço de Sakura e a ergueu, juntando seus corpos de forma brusca, convidando-a a dançar consigo. Ela era sempre a primeira: a mulher fatal de cabelos rosa, que resistia às investidas dele tentar tomar seus lábios. Mas vencida por aqueles olhos firmes, e o passeio das mãos em seu corpo, responde com o refrão da música:

– Promiscuous boy...

– You already Know... – mais uma vez, os frequentadores do clube responderam.

Sakura completou:

That I’m all yours. What you waiting for? – ela perguntou, balançando os ombros, e, encostando seus lábios nos ouvidos dele, sussurrou: - Cachorro, vagabundo!

O amigo teve que se segurar para não rir, porém, respondeu no mesmo tom ao pé do ouvida:

– Piranha... – disse, mordendo o lóbulo da orelha, devolvendo-lhe a provocação, fazendo-a se arrepiar.

Porém, ela o afastou, espalmando as mãos no peito dele e desferindo-lhe um tapa na face. Enquanto o moreno alisava a parte atingida, Sakura reergueu a loira do chão e abraçando-se a ela, deixou evidente qual era sua preferência.

O moreno fingiu indiferença, apanhou o chicote da “mulher gato” que havia sido largado por ela no chão, e o usou para envolver o pescoço do loiro - ainda caído - e erguê-lo para si.

Com os dois casais na formação correta, a música voltou a tocar alto, em um ritmo mais frenético. As carícias dos quatro se tornaram intensas. Estes, nem pareciam preocupados se eram assistidos ou não. As mãos corriam pelas pernas, bundas, tórax, seios; as roupas eram erguidas, os corpos se colavam cada vez mais, se friccionavam naquela dança sensual, embalada pelo a canção. As bocas passeavam pelos pescoços, faces, lábios... Até se encontrarem em beijos ferozes e famintos.

A gritaria dos espectadores fora imensa. Todos ali desejavam um pedacinho daqueles demônios de corpos perfeitos, olhares sedutores, vozes maliciosas, que deveria levar, com sua promiscuidade, qualquer humano ao paraíso dos prazeres.

Por mais que aquilo fosse uma mera apresentação, Sakura e Ino, Naruto e Sasuke, se esbaldavam em compartilhar seus desejos, com todas aquelas pessoas.

No fim da música, e da apresentação - que durava em torno de quinze minutos - os quatros juntavam as mãos. Em meio a saraivada de palmas, viravam as costas para o público, espalmavam as mãos na bunda um do outro, apertando-as com força, encerravam o show gritando:

– PROMISCUOUS!

Após aquela apresentação, a casa de show bombava com jovens energéticos, loucos para beberem, dançarem e aproveitarem a noite ao mesmo estilo do quarteto.

...

As duas meninas, após receberem o cachê - como sempre faziam –, se despediram dos dois amigos para irem curtir a noite em um lugar menos turbulento.

– Beijos, crianças! – elas desejaram aos amigos, para logo, se afastarem abraçadas.

Naruto, de cabeça baixa, fitava os próprios pés, até que seu queixo foi arqueado por Sasuke.

– Triste?

Só meneou a cabeça, discordando e, sacudindo os ombros, respondeu:

– Só queria dormir na sua casa hoje... - o loiro comentou, com as mãos no bolso.

– Não brinca comigo, Naruto. – Sasuke pediu. - Você sabe que a minha resistência é fraca e eu tenho a noite inteira pela frente.

– O dinheiro que você ganha como modelo já é suficiente, não precisa trabalhar os fins de semana inteiro nesse lugar.

– Naruto, eu não faço mais programa, sou só modelo e dançarino. Confia, vai?

– Em você eu confio, não confio naqueles famintos lá dentro, loucos para te devorarem.

– Você é lindo com ciúmes. – o Uchiha o puxou pela cintura, encostando-se seu ventre ao do loiro. – Mas, eu já disse e volto a repetir: está em suas mãos a decisão de eu continuar nessa vida ou não. Tá fazendo um ano que você ‘tá me enrolando. Estou esperando uma resposta sua, lembra? Você só me usa aqui e ali pra te satisfazer no sexo... Não acha que já é hora de me assumir?

– Tá falando como uma garota...

– Pô! Até me torno uma garota, se for pra ser sua. – ele ponderou.

– Não repita isso duas vezes.

– Eu tô falando sério. – Sasuke reafirmou, abrindo um grande sorriso. - Mas, como isso não é possível... – o moreno suspirou, puxando o queixo dele para si, fazendo suas bocas se encontrarem em um beijo terno e demorado. E, mesmo não querendo, teve que soltá-lo. – Deixa eu voltar pro meu trabalho. A gente se vê no sábado que vem.

– Certo... – o loiro ergueu a mão, acenando com os dedos, observado o Uchiha se afastar. Na verdade, pousou seus olhos nas nádegas bem delineadas que ele tinha, bem ajustadas na calça de couro que vestia.

Elevou as pontas dos dedos nos lábios e ficou assim por um tempo, raciocinando, enquanto o ardor delicioso que a boca de Sasuke lhe provocava, continuava agindo em si.

Era assim que tudo iria terminar?

Não, não podia...

– Sasuke, espere!! – Naruto o chamou, fazendo o moreno se deter e voltar para olhá-lo.

– Hm?

O loiro suspirou, tentando acalmar o nervosismo que o assolava. Namorar sério com o pervertido do Sasuke Uchiha ainda não lhe parecia uma ideia agradável. Mas, podiam tentar... Como Sakura e Ino faziam. As duas estavam indo bem. Podia dar certo entre eles também. Sorrindo, resolveu dar a resposta que o moreno há algum tempo ansiava:

– Tá, eu aceito.

– Hã? – O de cabelos negros entreabriu os lábios e franziu as sobrancelhas, surpreso, para em seguida, escorrer os dedos pelos seus fios, retirando a franja longa do rosto e sorrir desajeitado, meneando a cabeça incredulamente. Aquele loiro era mesmo imprevisível. Aproximou-se dele novamente e, curioso, quis saber: – O que te fez resolver agora?

– Ah... É... Bem... – Naruto coçou a nuca, procurando uma boa resposta. – É que eu gostei de ouvir aquela frase. – confessou. Sendo ele, desta vez, a segurar o outro pela cintura, causando espanto em Sasuke.

– Frase? – o Uchiha se fez de desentendido.

– É. Aquela: “Até me torno sua garota...” – Naruto fez questão de lembrá-lo, desenhando um sorriso pervertido nos lábios.

As mãos do loiro escorregaram para bunda de Sasuke. Deslizando sua língua pelos lábios, como se fizesse um convite para um beijo, o de olhos azuis, fixou seus orbes nos ônix diante de si, admirando e se esbaldando da confusão estampada naquela face tão perfeita.

Ao entender o que Naruto estava propondo, Sasuke riu, apertando o lábio inferior entre os dentes. Jogou seus braços sobre os ombros do outro e, esfregando seu corpo ao dele, roçou seus lábios na boca rosada, murmurando:

– Você sabe ser promíscuo quando quer. Isso me excita, de verdade...

Tomado pelo tesão, euforia e a ansiedade de “ter” Sasuke, Naruto beijou o moreno ardentemente, enfiando a língua em sua boca, as mãos nos fios da sua nuca, tornando a excitação em seus corpos ainda mais insuportável. Ao se separarem, com o rosto afogueado, apanhou uma das mãos dele na sua e apertando-a com firmeza, o puxou, para seguirem... Rumo ao começo.

Fim.

Notas:

  1. GPS – O Sistema de Posicionamento Global, popularmente conhecido por GPS (do acrónimo/acrônimo do original inglês Global Positioning System ou do português "Geo-Posicionamento por Satélite"), conforme o nome diz, inclui um conjunto de satélites é um sistema de informação eletrônico que fornece via rádio a um aparelho receptor móvel a posição do mesmo com referencia as coordenadas terrestres. (Fonte: Wikipédia)
  2. Tokyo Verdy 1969: é um clube profissional de futebol do Japão, jogando atualmente na 2ª divisão da J. League. O seu estádio é o Estádio de Ajinomoto e o Estádio Olímpico de Tóquio. Fora originalmente criado em Kawasaki, cidade entre Tóquio e Yokohama. Antes de mudar-se para a capital japonesa, chamava-se Verdy Kawasaki. O nome "Verdy" deriva da palavra portuguesa "verde", a cor do time. O nome foi em homenagem à equipe brasileira do Palmeiras. (Fonte: Wikipédia)




Notas finais do capítulo


Mas um trabalho findado, graças a Kami-sama!



Pra quem tiver mente aberta e quiser curtir o “NaruSasu” no epílogo, fica meu convite. Para quem não engole de forma alguma, fica aqui minha despedida.



Mais uma vez, agradeço de coração a todos que acompanharam Promiscuous; as troçentas reviews e as recomendações que recebi. Muito obrigada, MESMO!!



Importante: Estarei dando um tempo das fanfics de Naruto após o término deste trabalho. Eu não estou satisfeita com os meus enredos e preciso repensá-los antes de lançar outro trabalho. Por isso, ficarei um tempo de férias. Mas, após esse período, talvez em maio, voltarei com gás total. Nas notas finais do epílogo, darei uma explanada sobre os projetos que tenho em mente, e que irei desenvolver quando voltar a escrever.



Reviews de despedidas?



Vai fazer muito bem pro ego abalado dessa yaoiwriter emo... xD



Meu beijo coletivo!!



See yo next! o/

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