|

[Takarazuka] O Despertar de um Sonho - Capítulo 4, escrita por Anita

Capítulo Anterior - FIM!
Autora: Anita
Fandom: Takarazuka Kagekidan (RPF)
Casal: Asumi Rio / Ryuu Masaki
Gêneros: Yuri, comédia romântica.
Classificação: 12 anos
Resumo: Asumi Rio decidiu que aquela viagem com Ryuu Masaki não seria apenas sua despedida da trupe em que sempre esteve como também dos sentimentos que nutria pela Top Star.



Olho Azul Apresenta:

O Despertar de um Sonho


Capítulo 4

Noite de Quarta-feira

  Ainda sentindo muita fome, decidi me levantar. Fazia quase uma hora que havia deixado Masaki no restaurante. Ela já devia haver terminado e logo voltaria para o quarto. Era uma boa ideia sair, concluí.

  Ajeitando o yukata novamente, olhei-me no espelho. Meu cabelo estava completamente despenteado. Suspirei ao tentar ajeitá-lo. Eu havia concordado em jantar com ela porque sabia ser a culpada de todo o clima pesado entre nós duas. Aí, o que fiz? Saí correndo sem pôr nada na boca. Ela poderia ter atribuído isso a algum enjoo depois da minha febre, mas também não havia me seguido para ver como eu estava. Eu a conhecia. E Masaki também me conhecia.

  Pensei novamente em como tudo havia começado tantos anos antes – exatamente no ano em que ela havia se formado como uma takarasienne. Eu simplesmente queria ser a melhor em Takarazuka. Claro que isso era impossível, mas querer é o primeiro passo de poder, certo? Meu sonho era crescer e chegar ao topo. Não podia dizer que isso havia mudado porque a conheci. Mas agora que eu estava com tudo quase ao alcance das mãos, percebia que não era o bastante. Que nem sequer faria diferença se eu não o conseguisse nunca. Não queria deixá-la... Não queria ficar sem ela.

  Olhando para minha boca, peguei-me a imaginar que expressão ela teria feito enquanto eu a beijava. Era só o que importava à Asumi Rio de hoje. Não a quantidade de shinko, ou se teria um Dinner Show, ou apareceria na capa da Graph, mas sim o que eu poderia fazer para não ser expulsa por completo da vida de Masaki. E pensar que esta era para ter sido a viagem na qual isso tudo se encerraria. Ao invés disso, virara a ocasião em que meus sentimentos passaram a ser insuportavelmente dolorosos.

  Quando desci, já vestindo algo mais quente do que o yukata, notei não estar mais com muita fome. Comprei um bolinho na loja do hotel e um chá gelado na máquina de vendas. Ao terminá-los, caminhei para a saída. Até havia cogitado retornar ao onsen ao recordar o que Masaki havia dito sobre o preço daquele hotel, mas não queria me arriscar a encontrá-la. Com um mapa de Arima em mãos, decidi caminhar um pouco pelos arredores, e quem sabe visitar o jardim que eu queria.

  Já do lado de fora, arrependi-me de não haver posto um casaco mais grosso, mas não estava com ânimo para voltar. E se ela já estivesse no quarto? Tentando ignorar o vento da noite, desci o morro do hotel e caminhei em direção ao centro. Precisava me concentrar no mapa: seguir em frente pela rua principal até chegar à ponte vermelha ao lado de um café e virar à esquerda ali.

  Assim que o fiz, avistei uma loja de lembranças na esquina que me lembrou de mais cedo. Quando havíamos acabado de chegar, minha maior angústia era justamente o que tentava fazer agora: ficar separada de Masaki. Eu era mesmo alguém que não sabia o que queria. Havia entrado em Takarazuka para ser top star e, agora que recebia um atalho para minha grande chance, não queria sair do rabo da saia da minha veterana – em sentido figurado, claro. Estava ali para me despedir direito dela e fugia para longe quando tudo o que eu queria era abraçá-la. Beijava-a e aí queria voltar no tempo para nunca tê-la tocado.

  Segui em frente pela rua, tentando voltar meu foco para o mapa. Mas o caminho havia se tornando tão familiar que me apertava o peito. A loja em que Masaki me havia apontado as corujas em miniatura, a outra em que ela havia observado espadas, o prédio amarelo na frente do qual eu havia ficado parada sem saber onde ela estava.

  Numa tentativa de cortar aquele fio de pensamentos, dei-me conta de um banho para pés logo à frente; havíamos passado direto por ele enquanto procurávamos um restaurante mais cedo e eu nem sequer me lembrava de havê-lo notado.

  Concluindo que seria uma boa ideia – apesar de irônica, considerando-se que eu poderia ir a um onsen de verdade –, comecei a tirar a bota e me sentei no banco de madeira. A água estava tão quentinha que eu sorri após aquele longo tempo com a cara fechada.

- Oh – disse alguém ao levantar a cabeça na minha direção. Masaki estava bem à minha frente com seu yukata florido e uma espécie de manto ou poncho ao redor do corpo.
- O que faz aqui? Não está com frio? – Era engraçado como aquela pergunta boba eu fazia sem pensar.

  Ela me sorriu e balançou a cabeça.

- Foi aquela senhora do hotel. Ela veio me cumprimentar após o jantar, pois estava preocupada contigo. Aí me chamou para vir caminhar com as amigas dela pela cidade, para ver uns pontos turísticos à noite. Achei que seria legal. Sabe que não sou muito fã de ficar dentro de hotel, né?

  Assenti ainda perplexa.

- Comprei na lojinha do hotel este casaco e vim com elas. Então, notei este banho e vim experimentar.
- E o grupo dela...? – Olhei ao redor, percebendo que ninguém parecia estar acompanhando Masaki.
- Pedi que continuassem a caminhada delas. – Ela puxou um papel de dentro da roupa. – Estou com o roteiro aqui e disse que as encontraria se desse tempo. – E começou a se levantar. – Bem, talvez seja melhor eu ir, então.

  Pondo-me de pé ao mesmo tempo, pressionei os ombros dela de volta para baixo.

- Você deve estar morrendo de frio, fica aí.
- Não realmente, não tem problema eu sair. É assim que você prefere, né?
- Eu?
- Você nem jantou hoje por minha causa. Não é justo eu ficar aqui no seu caminho. – Masaki voltou a se levantar e foi mais rápida ao sair desta vez.

  Eu a segui pela rua, ainda ajeitando as botas nos meus pés.

- Não quero que vá - eu disse enquanto corria desengonçada, mancando.

  Parando de repente, ela se virou para mim com um sorriso contido. Era o mesmo que mostrava quando uma superior ou um professor brigava com ela.

- Mirio, por favor, nem somos mais da mesma trupe. Pode ser sincera. Como mais velha, peço que o seja.

  Seus olhos enormes brilhavam apesar da pouca iluminação na rua. Eram assustadores quando me encaravam daquele jeito, naquela situação. Encolhi-me um pouco, sem conseguir pensar em como responder. Contudo, Masaki insistiu:

- Eu te ouvi falando mais cedo sobre como você quer evoluir no Takarazuka, e acho que te compreendi finalmente.

  Não conseguia lembrar a que precisamente ela estava se referindo, mas tinha a impressão de haver dito algo assim mesmo.

 “Idiota!”, amaldiçoei-me frustrada.

O que mais lhe teria dito sem dar importância? Era por isso que ela vinha parecendo cada vez mais distante, como no jantar e agora? E eu que ficava refletindo tantas vezes antes de fazer qualquer coisa, como ainda conseguia chateá-la com atos irrefletidos?

- O q-que você c-compreendeu? – balbuciei, encolhendo-me mais ainda.
- O quanto tenho estado no seu caminho. – Masaki voltou a me mostrar aquele sorriso fraco, forçado e triste. Seus olhos ficavam cada vez distantes daquele lugar, de mim. – A última pedra antes de você realizar seu sonho. Mas eu já devia imaginar, né? Enquanto eu estava apavorada por ter que representar a trupe inteira de repente, ficava te observando se esforçar para brilhar dentro do Grande Teatro. E tirava dali minha força. Ao mesmo tempo, você devia estar me amaldiçoando por eu ser tão fraca, sendo que eu tinha exatamente o que você tanto queria bem nas minhas mãos.
- Uma... pedra? Você?
- Seja um pouco mais paciente e chegará lá. Torço muito por você. Espero que se sinta mais à vontade na Hanagumi, com uma verdadeira top star para te ensinar e guiar, em vez de alguém que apenas deu sorte, como eu. – Masaki voltou a me dar as costas e continuou caminhando.

  Observei-a por um momento, sem saber o que deveria fazer. Não seria melhor deixar para lá? Ainda que aqueles não fossem meus sentimentos, não era muito mais fácil permitir que ela pensasse assim?

- Masaki-san! – Sem querer, surpreendi-me gritando por ela. – Masaki-san!

  Lentamente, ela se virou para mim. Mas logo voltou a subir pela pequena rua, a mesma do restaurante onde havíamos almoçado tão bem.

  Droga. Aquela lembrança também me havia feito recordar que não havia jantado apropriadamente. O bolinho que eu comera já parecia haver sido digerido por toda a tensão, pois minha barriga fez um som bem alto. Aparentemente, muito mais alto do que meu chamado de antes. Isto porque, desta vez, Masaki voltou até onde eu ainda estava inerte e me segurou não pelo pulso, como fizera antes, mas pela mão. Seu toque era gelado.

- Vou te levar pra comer.
- Mas... Eu...
- Está com fome, né?
- E-eu... – Baixei a cabeça e respondi sinceramente: - Não sei. Aconteceram tantas coisas hoje, que não sei mais.
- Ah. – Ela baixou o olhar, fitando os paralelepípedos por um momento.
- Desculpa... É a verdade.
- Não... é que... Bem, eu também nem poderia te levar para comer. Só saí do hotel e não trouxe nenhum dinheiro. Até meu casaco, eu pus na conta do quarto.

  As duas caímos em uma risada que beirava a histeria.

- Está tudo bem, eu trouxe minha carteira - respondi, sentindo lágrimas nos meus olhos.

  Após me puxar morro acima em direção ao restaurante onde comêramos mais cedo, ouvi-a dizer num tom baixo:

- Você realmente devia ter trazido a kumichou ou a Mayu-san.
- A Ranju-san está ocupada indo pra Tóquio e... a kumichou... ela...

  Balancei a cabeça; eu havia me decidido por fim. Aquela era nossa última noite juntas. Eu não podia mais ficar inventando desculpas. Parei de andar e aguardei até que ela fizesse o mesmo, já que ainda me segurava.

- Era com você que eu queria vir, Masaki-san. Com ninguém mais. O que aconteceu mais cedo no onsen não foi um mero acaso. Digo, eu não tinha muita consciência do que fazia e não o faria se tivesse, mas não te beijei à toa.

  Fiz uma pausa ao perceber que seus olhos haviam se arregalado, parecendo ainda maiores. Sua mão, ainda envolvendo a minha, tremeu de leve. Mas eu já havia começado e parar agora iria me jogar novamente no círculo vicioso em que vinha entrando desde cedo – talvez até desde muito antes, pelo que ela me dissera havia pouco. Minhas meias palavras haviam feito com que Masaki pensasse o pior de mim; eu fizera com que a pessoa que eu amava sofresse. Não podia dar um fim apropriado àqueles sentimentos se eu realmente não dissesse adeus a eles.

  Puxei minha mão e envolvi seu rosto gelado com uma firmeza que espantava a mim mesma. Então, aproveitando que não havia ninguém ali, eu me aproximei e uni nossos lábios momentaneamente.

- Você não é nenhuma pedra, Masaki-san. Meus sentimentos por você são a única coisa que realmente fica no nosso caminho. Não posso prometer que te esquecerei, mas deixo tudo às claras agora.
- Mirio...

  Retirei minhas mãos de suas bochechas, agora bem quentinhas, e me curvei. Então, eu disse:

- Pra alguém tão sincera como você, deve ter sido bem difícil conviver comigo. Sinto muito pelas minhas ambiguidades e meus silêncios. Foi uma honra ter sido ensinada por você.

  Permaneci curvada até que enfim criei coragem de me levantar e encará-la novamente. Bem nesse momento, ela disse, para minha surpresa:

- Eu não sou tão sincera assim como você diz. – E tirou algo de dentro da roupa.

  Achava que pudesse ser o tal roteiro de que ela falara antes, mas logo percebi que se tratava de um pequeno pacote de papel azul.

- Isto... eu comprei mais cedo, enquanto você escolhia lembranças. Por mais que tentasse, e olha que você ficou comigo o tempo todo até chegarmos ao hotel e mesmo durante a janta, não consegui te entregar. Estava já pensando em deixar isso pra lá, porque não era como se você fosse precisar de algo meu. – E o estendeu em minha direção.

  Mesmo havendo aceitado o pacote, percebi-me hesitante quanto ao que fazer. Espera... Eu havia acabado de me declarar, até a beijara, e Masaki estava me dando uma lembrancinha de viagem? Acabei recolocando o presente em suas mãos.

- Eu bem que queria ficar com isto, mas já tenho milhares de coisas para me lembrar de você. E eu nem sei se quero isso.
- Abra, Mirio.
- Não, aproveite o embrulho e dê assim mesmo para outra pessoa.
- Por favor. Eu fiquei um bom tempo tentando descobrir algo de que você fosse gostar... Você não pareceu muito interessada nas corujinhas nem naquelas espadas, foi realmente difícil achar algo.

  Quê? Aquelas coisas estranhas que Masaki havia me mostrado eram para mim? Mesmo eu estando nervosa, um riso me escapou dos lábios e acabei aquiescendo. Ao abrir o pacote, deparei-me com dois acessórios de celular idênticos.

- Foi a única coisa que consegui encontrar e de que você pudesse gostar - disse-me com o olhar fixo em mim. - E aí fiquei imaginando como seria legal se tivéssemos o mesmo acessório... – E baixou o rosto.
- Isso é um pouco... – Nervosa, tentei pensar numa expressão adequada. - ... ginasial demais, não?

  Seus olhos voltaram-se imediatamente para mim e tive a impressão de que ela havia se aproximado também, mas eu estava apreensiva demais para poder ter certeza.

- A intenção era algo mais íntimo do que amiguinhas de colégio, na verdade. – Como se aquilo já não houvesse sido o bastante para fazer meu coração parar, Masaki ainda se explicou com um sorriso: - Como namoradas.

  Eu não conseguia compreender bem aquele momento, pois parecia mais um sonho do que realidade.

- É o lugar ao qual você queria ir, o Negai no Niwa - ela disse enquanto eu não reagia. – Bem, é um alto relevo das estátuas de lá. A moça me explicou que são três corvos que se curaram graças às águas de Arima.
- Eu sei - interrompi-a, deslizando os dedos pelo contorno do desenho. Minha voz sumia enquanto falava mais para mim mesma: – Era aqui que eu queria me curar.
- Como?
- Nesse lugar, nessa ladeira, há uma espécie de bebedouro que cura as coisas. Eu queria saber se o que sinto também poderia ser curado.
- Mas não precisa mais, né?

  Desviei meu olhar dos corvos e senti-a me enlaçar, fazendo com que nossos corpos se juntassem. Quando vi seus lábios novamente tão próximos, não resisti e os beijei novamente.

- Ei - ela reclamou. – Nem quando eu inicio tudo tenho o direito de dar o beijo de fato? – E enfim me beijou.
- A gente tá no meio da rua... – murmurei sem fôlego, sentindo o calor que saía do nariz dela aquecer meus lábios.

  Masaki deu uma gargalhada leve.

- Tava começando a me lembrar disso. – Apesar de se afastar, voltou a segurar minha mão. E a apertou. – O que acha de encontrarmos logo esse jardim?
- Será que eu não posso comer um pouco antes?

  E rimos mais uma vez juntas. Era um som tão lindo que quase me fez esquecer de novo que eu estava com fome. Sem soltar minha mão, Masaki entrou no primeiro restaurante que encontrou e se sentou na minha frente. Seus olhos enormes focados em mim.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

- Vamos logo, deixa eu ver! – Masaki insistiu, sem disfarçar os risos.

  Juntei os braços ao redor do meu corpo nu e me encolhi em frente à estante.

- Mirio, vira logo! Olha, já está bem tarde. - E, aproximando-se de meu ouvido, cochichou: - Não vamos poder fazer nada.
- Precisa ficar assim tão perto?
- E precisa se esconder? Nós nos conhecemos há anos.
- Não desta forma. Não depois desta noite.

  Colando seu corpo atrás do meu, Masaki me beijou a orelha.

- Você é quem pensa - ela disse num tom afetado. – Agora fique relaxada e confie em mim. – Então, começou a afastar meus braços de meu corpo, enquanto aproximava a boca da minha, o que me obrigava a me voltar para ela se eu quisesse mais de seus beijos.
- Está bem, está bem! – respondi, escapando do transe em que só ela conseguia me pôr. – Já estou indo, viu? Direto pro onsen. – Comecei a andar em direção à saída do cômodo com apenas minha toalha em mãos, repetindo-me para não pensar que estava completamente nua na frente daquela pessoa. Parecia um deja vu.

  Olhei para trás e percebi que Masaki exibia um sorriso oblíquo, o que fez ruir toda minha força de vontade.

- O que f...

  E eu me vi de novo em queda livre até o chão. Ainda iriam me dar uma conta extra do hotel por ter rachado alguma coisa...

- Agora eu me senti sua combi - murmurou Masaki.

  Quando dei por mim, já havia sido amparada por seus braços. Antes mesmo que me recuperasse da quase queda, ela me puxou para bem perto dela e me beijou intensamente.

- Chapi ficaria com ciúmes se visse isto... – comentei, tentando me levantar apesar de meu corpo parecer estar flutuando.
- Deveríamos tirar uma foto pra ela.
- Masaki-san!

  Antes que ela risse da própria travessura eu a beijei.

- A gente nunca vai entrar no onsen, né? – ela comentou, puxando-me pelo braço e levando-me de volta para onde havíamos deixado o cesto com nossas roupas.
- Nós tentamos. – E eu lhe sorri, vestindo-me sem qualquer cuidado.

  Após admitirmos esse fracasso, seguimos de mãos dadas para o nosso quarto. Naquela noite, sonharíamos enfim juntas. E, após tantos sonhos que eu tivera com aquela mulher, eu despertaria abraçada a ela quando amanhecesse. Os braços para os quais eu sempre voltaria.

FIM!

Anita, 03/03/2013

Notas da Autora:

  Já disse quase tudo no primeiro capítulo, então estas notas aqui ficam para agradecer a todos por terem chegado até aqui! Não deve ter sido fácil, né? Eu relendo fiquei impaciente comigo mesma, não quero nem imaginar vocês.

  Um pouco sobre como a ideia desta fic surgiu. A história se passa em Arima, que é quase uma cidadezinha isolada, mas fica em Kobe. Depois de muito pensar num fluffy para o pedido feito no Coculto – falar de despedida, de um amor que não aconteceu – eu só conseguia fazer enredos cretinos ou altamente dramáticos. E eu sou péssima em drama, rs. Não dá pra sair presenteando por aí, sob o risco de virar presente de grego. Aí depois de muito reescrever meus planejamentos, visualizei um tombo dentro de um onsen. Eu sempre mantenho essa filosofia quando escrevo Sailor Moon: não há angst que não se combata com um tombo bonito. Nem acredito que pude usá-la fora de SM! Bem, daí a fic foi crescendo pra cima e pra baixo. xD Mas pobre Mirio...

  No final, ainda ficou com um jeito bem dramático. Juro que tentei me segurar, mas acho que o tema acabava me jogando de volta ao drama.

  Uma curiosidade (mórbida?) é que, bom, minha presenteada sabe bem, mas eu não esperava entrar definitivamente no fandom de Takarazuka, muito menos em yuri que nunca foi meu ramo de interesse. E aí aconteceu. Escrevi esta fic e perdi o medo. Claro, tive que esconder de todo mundo que esta fic existia, então peço desculpas a todos a quem tive que mentir sobre isso... Não tinha muita opção. Foi mal mesmo...

Agradecimentos à Vane pela revisão da história!

É isso... Tomara que estejam gostando da história! Por favor, não deixem de comentar. E para mais fics minhas, visitem meu site Olho Azul: HTTP://olhoazul.50webs.com 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leia Também

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...