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[Naruto] Side Fic Dads Baby Boy - Parte II, escrita por Andréia Kennen

Capítulos: Parte I, Parte II
Autor: Andréia Kennen
Fandom: Naruto
Gênero: Lemon, Romance, Universo Alternativo, Yaoi
Status: Completa
Classificação: 18 anos
Resumo: Side fic de Dads Baby Boy. Minato não se importava de viver sozinho desde que seu filho Naruto encontrasse alguém especial e fosse feliz. No entanto, ele não esperava ser presenteado com os sentimentos do pai do jovem que estava tentando consertar os caprichos do seu filho mimado... [Side-fic de Dads Baby Boys. FugaMina. Yaoi. Lemon. +18. Romance.]



Side-fic DBB

Parte II – The baby boys

Revisado por Blanxe.



Após o término do ensino médio, Sasuke resolveu se preparar para prestar o vestibular, fazendo um cursinho universitário. Ele queria passar em uma boa colocação na faculdade de Direto, pois sua ambição era se tornar um promotor de justiça.

Quanto ao Naruto, o loiro decidiu dedicar-se ao seu talento. Depois do apoio dos familiares e do namorado, passou a frequentar a escola de música de Tókio e a se aperfeiçoar no inglês, além de ter aulas particulares de canto e piano com a mãe.

Itachi continuava trabalhando na polícia e, em um belo dia, resolveu participar do Luau que os irmãos faziam com os namorados à beira da piscina. Foi quando acabou conhecendo a melhor amiga do namorado do irmão.

A bela ruiva chamada Karin, era do tipo de garota que chamava a atenção do mais velho, pois apesar dela ter um “quê” de intelectual por usar óculos, também era dona de um belo corpo, definido por roupas que valorizavam as pernas e os bustos.

Naquela noite, após os dois se perceberem sozinhos, Itachi a convidou para se refrescarem na piscina, ela aceitou e, desde então, estão juntos.

Assim, tudo parecia ir bem. Estavam às vésperas do aniversário de casamento dos dois chefes da família, mas, algo perturbava a mente de Sasuke.

O Uchiha do meio saiu do seu quarto e bateu na porta que já não tinha mais a placa de “mantenha distância” e sim, outra mais simpática escrita: “músico ensaiando”.

– Naruto, você está aí? – apesar de não ouvir a resposta, o moreno tocou a maçaneta, percebendo que a porta estava destrancada. Então, adentrou o recinto, observando o vapor que vinha do banheiro sair pela fresta embaixo da porta. Bateu na porta e perguntou novamente: - Naru, tá aí dentro?

– Já estou saindo, Sasuke-nii.

– Pode terminar, não tô com pressa... - Sasuke sentou na cama e apanhou o porta-retrato do loiro e o namorado ruivo abraçados. Não conteve a vontade e mostrou língua para o objeto, resmungando para o homem de cabelos vermelhos: - Feioso!

Naruto saiu do banheiro de repente e, assustado, Sasuke largou a foto de qualquer jeito sobre a cômoda, fazendo-a tombar.

– Tá xingando meu namorado de novo? – o adolescente que saiu com uma toalha em volta da cintura e a outra sobre os cabelos, perguntou.

– Eu não tô xingando, só estava dizendo o que é fato: que ele é muito feio.

– Ele não é feio.

– Magricelo, esquisito, feio.

– Ah, é? E o “Dente de Tubarão” é muito bonito por acaso, né?

– Mais bonito que o cabelo de fogo, é sim.

– Ah, Sasuke, chega. Fala logo o que você quer. Se não notou, preciso me arrumar para sair com o Nagato e você está atrapalhando. – Naruto falou impaciente, terminando de secar os cabelos e retirando as duas toalhas, pendurando-as na cabideira e voltando-se para o closet.

Sasuke engoliu em seco ao ver o loiro nu, havia se acostumado com a nova posição de irmão mais velho, mas se conformar com ela, ainda era um problema. Suspirou, sentindo-se chateado. Saiu da cama e seguiu em direção da saída do quarto.

– Aonde você vai? – o loiro quis saber, ao ouvir o destrancar da porta.

– Ué, sair do seu quarto. Não foi o que pediu?

– Vai sair sem falar o que quer?

“O que eu quero?”, Sasuke arqueou as duas sobrancelhas, enquanto as mais pervertidas respostas se formavam em sua cabeça, principalmente pelo fato do outro estar totalmente nu. Contudo, era uma perda de tempo vocalizá–las, pois, com certeza, receberia tréplicas ferinas de volta e o seu desgaste seria ainda maior, por isso, decidiu só dar o recado.

– Lembra que nossos pais estão saindo de viagem para o Caribe, para comemorar o aniversário de casamento? Então, eu e o Itachi compramos algo que tenha um significado grande para os dois e queríamos saber se... quer participar do presente.

– Sério? Que tipo de presente é?

O moreno vasculhou o bolso da lateral da sua bermuda jeans e entregou para o loiro uma caixinha. Ao abri-la, os olhos azuis de Naruto reluziram com o brilho das duas jóias.

– O que achou?

Naruto ficou sem fala por um momento, admirando as alianças douradas, mas após ler as inscrições gravadas no interior delas, sorriu.

– “FugaMina”... criativo.

– Foi ideia do Itachi.

– Jovens mestres. – Os dois ouviram a voz de Alphonse seguida de batidas na porta do quarto – Os pais de vocês estão solicitando a presença dos senhores no hall da residência.

– Estamos indo, Alph...

– É Alphonse... – o mordomo corrigiu o mais novo amo, em seguida se retirou.

– Vai descendo. – Naruto pediu, devolvendo a caixinha. - Eu vou me vestir.

– E a sua resposta?

...

– Eu respondi “sim, claro”, com um sorriso meio forçado. Acho que o Sasuke notou que a minha resposta não foi sincera, porque ele fez aquela cara de quando está me censurando por algo. Mas... ele não me questionou nada. Apenas aceitou o que eu disse e saiu do quarto. Tem momentos que eu não o entendo.

O ruivo descruzou as pernas, fechou o livro que lia, retirou os óculos de leitura e repousou ambos na mesinha de tampa de vidro no centro da sala. Em seguida, bateu a mão levemente em uma das suas coxas, chamando o loiro que estava acomodado na sua cadeira de relaxamento.

– Vem aqui.

Naruto obedeceu imediatamente, indo de encontro ao namorado, apanhando a mão que lhe foi estendida e acomodando-se sobre as coxas dele. Então, sentiu as mãos grandes do ruivo segurarem sua face, fazendo seus olhos azuis claros pousarem sobre os azuis escuros a sua frente. Naruto sorriu; achou-se contraditório, pois, sempre sentira uma paixão arrebatadora pelo pai, porém, foi alguém com os traços da mãe que acabou escolhendo como namorado.

Nagato falou calmamente, tomando a atenção total daqueles orbes tão límpidos.

– No fundo, ele sabe que você ainda é o genioso filhinho do papai, que não aceitou cem por cento perder o homem que sempre desejou para outro. – ele explicou - Mas Sasuke é inteligente, e ele sabe que afrontá-lo nesse quesito, poderá trazer a personalidade que está tentando conter de volta à tona. Por isso, ele preferiu engolir tudo em silêncio.

– Não é a toa que é um psicólogo.

– Um psicólogo tão bom que acabou entrando em depressão... – ele ironizou.

– O que prova que é humano. Afinal, você perdeu o grande amor da sua vida, não é? É normal sofrer a esse ponto. Apesar de que... – o loiro fez um bico, olhando a parede atrás de si por cima do ombro, aonde tinha um pôster de Yahiko, o ex-companheiro do namorado, ao lado do próprio Nagato. – Sinto até um pouco de ciúmes. – concluiu.

Nagato arregalou os olhos, surpresos com aquela revelação e de repente, seus olhos se tornaram ternos. Lembrou-se de quando viu a foto de Naruto no Orkut de um dos seus pacientes, estava tentando retornar ao trabalho, tratando um jovem chamado Gaara que sofria de uma depressão pós-namoro. Foi procurar saber quem era o jovem por quem o paciente sofria, quando viu a foto do loiro. Surpreendeu-se ao notar a semelhança dele com o ex. Até seus sorrisos eram parecidos. Contudo, não prosseguiu no tratamento, pois a avó do menino, sua vizinha de condomínio, cancelou as sessões, dizendo que o neto já se dizia recuperado. Todavia, não esperava receber uma mensagem do loiro de volta no seu Orkut...

“Percebi que andou visitando meu perfil, de onde nos conhecemos?”.

A partir daquele instante, se tornaram “amigos virtuais” e não demorou muito para se descobrirem interessados um no outro.

– Se você sente ciúmes de mim com alguém que não está mais entre nós, significa que sou mais especial para você do que imagino.

– Hm... – Naruto resmungou em concordância, envergonhado de ter que confessar algo daquele tipo.

Nagato acariciou o rosto entre suas mãos, trazendo-o para mais perto do seu.

– Não se sente chateado, por eu ter escolhido você, pensando em quanto é semelhante ao meu ex?

Naruto suspirou, aproveitando-se do carinho em sua face. Gostava de estar com Nagato exatamente pelo fato de que com ele, era diferente. Ele quem ditava as regras, não podia comandar, e sim, era comandado, e aquilo era excitante.

– Na verdade, eu não ligo.

– Mentiroso. – o namorado o acusou, com uma voz sussurrada em seu ouvido.

– Não me chame de mentiroso, baka!

– Vamos fazer amor?

O rosto do loiro se abrasou com aquele pedido repentino, sentindo o coração acelerar com o tom de voz sussurrado em seu ouvido.

– Não peça assim, tão de repente... – reclamou, apertando o lábio inferior entre os dentes - Você consegue me deixar constrangido.

– Tenho certeza que gosta, Naruto.

Após sussurrar aquela última frase, o ruivo buscou os lábios do seu loiro, beijando-o de forma moderada, devagar, úmida, do jeito que quase o fazia querer gritar o desejo que sentia. Mas Naruto sabia que não podia se exaltar, aquele era o jeito do namorado agir: enlouquecendo-o aos poucos. Depois de excitá-lo quase a beira da loucura, Nagato ainda o apanharia no colo, o levaria para seu quarto, o acomodaria em sua cama cheia de almofadas e delicadamente o despiria, beijaria todo seu corpo de maneira a explorar cada pedacinho e quando estivesse implorando para que ele o possuísse de uma vez, ele ainda se refrearia, o abriria devagar e conduziria seu membro para dentro de si lentamente, em um embalo quase que em câmera lenta, que o fazia sentir cada centímetro de sua ereção; ele repetiria aqueles movimentos até que o líquido do seu órgão lubrificasse todo o caminho dentro de si e fizesse deslizar o membro que ia para dentro e para fora do seu canal, até atingir o fundo e, enfim, se extasiar com o arremeter mais intenso, mesmo assim, refreado. Seus nervos ficariam à flor da pele, o ar falharia em seu peito e então se derramaria em um orgasmo sem dimensões.

Sorriu, quando a boca do namorado largou a sua e sentiu seu corpo ser erguido. Era como imaginava, estava prestes a passar pela mais intensa e deliciosa das torturas, e mesmo assim, não conseguia deixar de sentir-se ansioso.

...

Sasuke andava olhando para os próprios tênis. Ao lado, o namorado continuava comentando detalhes do filme que haviam acabado de assistir; o vento frio da madrugada balançava sua franja, as mãos enfiadas no bolso da calça, buscando por aquecimento. Seguiam para onde havia deixado o carro estacionado, enquanto resmungava em concordância com tudo que o outro dizia, mas a realidade é que nem assistira ao filme direito, por isso não prestava atenção também nos comentários de Suigetsu.

Para variar, estava pensando em Naruto. Às vezes, tinha a impressão que o loiro não havia se conformado totalmente com o relacionamento dos seus pais, afinal, assim como ele e Itachi, Naruto deveria ficar feliz com a viagem dos dois adultos, porém, seu sorriso forçado na despedida deles, fazia-o crer que no fundo, ele ainda remoia a chateação por ter perdido o pai.

– Deixe-me adivinhar? – Suigetsu se deteve, fazendo Sasuke voltar sua atenção para ele. – Dez pratas como está pensando em alguém com cabelo de sabugo de milho, olhos de gelatina e um bumbum que só falta estar escrito “eat me”.

Sasuke suspirou.

– Não exagere, Sui. Não é nada do que está pensando. Eu só estava querendo entender por que o Na-...

– Urusai! – o jovem de cabelos prateados ordenou, aproximando-se do rosto do moreno, fazendo-o andar para trás, até ficar totalmente imprensado entre o corpo dele e a lataria do carro. - O que devo fazer pra drenar o veneno que aquele demônio com cara de anjo depositou em suas veias, hã? Por que só pode ser algum tipo de droga viciante, afinal, vai fazer quase um ano, Sasuke! Um ano e você ainda pensa nele!

Sasuke arregalou os olhos e tentou se defender:

– Não estava pensando nele desse jeito, eu... – Mas o moreno não pôde concluir, pois foi calado pelos lábios do namorado, que afundou a língua em sua boca, enquanto suas ágeis e rápidas mãos já passeavam por dentro da sua blusa.

Sasuke quis soltar dos lábios dele para ofegar, sentindo seu membro friccionado pelo quadril do outro, latejar. A realidade era que Suigetsu, apesar de ciumento, sabia exatamente como fazer seu corpo incandescer de prazer, tão, ou melhor, do que quando estava com o loiro.

– Então? – Suigetsu deixou os lábios de Sasuke. – Será que já consegui apagar um pouco daquela praga da sua mente?

– Acho que... – O Uchiha suspirou e deixando o rubor ganhar sua face, confessou: - preciso de mais.

Suigetsu sorriu e deu um beijo na bochecha de Sasuke, ficando mais animado.

– Certo! Então, vamos pra sua casa e aproveitar a ausência dos seus pais. Mas... não esqueça que hoje é a minha vez de ficar por cima. – ele piscou, fazendo a vermelhidão nas bochechas do Uchiha se espalhar e pigmentar toda a tez clara dele.

Porém, mesmo constrangido, o moreno concordou:

– Vamos, então. Mas não fique me molestando enquanto eu dirijo ou vou acabar batendo o carro e matando nós dois, entendeu? – Sasuke o advertiu, destravando o alarme do veículo.

– Ok! Eu prometo! – Suigetus levantou uma das mãos, enquanto escondia a outra, que tinha dois dedos cruzados, nas costas.

...

Enquanto isso, em um Hotel no Caribe...

– Eu tive a impressão de ter visto meu pai mais cedo na praia, amor. – O diretor que estava sentando na cama lendo um livro, comentou com o marido ao vê-lo sair do banho.

– Está vendo coisas, Minato. Seu pai não está viajando pela Europa?

– Pelo menos, é o que ele nos diz. Que está coletando material para o seu novo livro. – Minato fechou o volume em suas mãos, retirou os óculos de leitura da face e saiu da cama, indo em direção a mesinha do telefone. - Bem, vou ligar para as crianças e ver como eles...

Mas foi impedido pelo o outro que parou atrás de si, retirando o fone da mão dele e devolvendo-a a base.

– Esqueça seu pai, “as crianças”... – Fugaku sussurrou no ouvido do marido, descendo o hobby dele pelos ombros e fazendo-o se arrepiar. – Lembra de quando me deixou louco pela primeira vez se despindo desse jeito, quero que faça de novo.

Minato sorriu gostosamente, enquanto sua face enrubescia.

– Mas desta vez, você não vai parar na metade do caminho, não é?

– Nem em sonho eu deixaria uma tentação como você na vontade, Minato.

Os dois se beijaram e rumaram para cama.

Enquanto isso, na recepção do hotel.

– O senhor vai encerrar a conta? Mas, Mr. Jiraya, você não disse que passaria um mês?

– Como eu iria imaginar quando aqueles três pestes me perguntaram sobre um roteiro afrodisíaco de viagem, que eles mandariam seus pais para passarem a lua de mel no mesmo lugar que eu?! – ele puxou os longos cabelos brancos, desesperado. – Adeus beldades de biquínis! Acho que vou para as praias do Brasil...

Algumas semanas atrás...

– Será que você só sabe entrar no meu quarto quando estou saindo do banho?

Sasuke ergueu as duas mãos, para alegar-se inocente, perante o irmão mais novo sem roupas.

– Pura coincidência.

– Sei... – o outro desconfiou, abrindo a porta e dando espaço para o mais velho entrar. – Então, diz logo: o que quer?

– Certo. Esse mês é o aniversário de casamento dos velhos, eu sugeri para eles fazerem uma viagem de lua de mel, para que eles pudessem curtir a sós, sabe?

– Hm... – Naruto concordou - A ideia é boa.

– O problema é que eles estão na dúvida para onde devem ir.

– Podíamos pedir uma sugestão de roteiro para o Jiraya-ojii-san. Ele já rodou o mundo todo. – o adolescente sem roupas estalou os dedos, indo atrás do celular que estava no carpete, onde havia deixado conectado ao carregador. – Vou ligar pra ele.

– Eu espero. – Sasuke assentiu, sentando-se na cama.

Porém, o loiro não percebeu que ao se inclinar para apanhar o aparelho no chão, acabou arrebitando a parte traseira ainda desnuda na direção do mais velho, fazendo o nariz dele sangrar e seus dedos ganharem vontade própria de tocar as duas partes arredondadas e avolumadas, todavia, antes de concluir seu desejo, a porta do quarto se escancarou.

– Naruto, por um acaso você viu... a bunda?

Sasuke levantou-se da cama em um pulo e tampou os olhos do irmão mais velho.

– Viu o quê, Itachi-nii-san? – Naruto se ergueu do chão, olhando os outros dois, confuso.

Sasuke suspirou desolado e, depois de pedir para que Naruto se vestisse, tanto ele quanto Itachi, esperaram ele ligar para o avô.

– Está chamando... Atendeu! Alô, Jiraya-ojii-san? Onde o senhor está?

– Em um paraíso na Terra, meu neto. Nunca vi tanta mulher peituda com biquínis tão pequenos na vida! Ei, loira, já ouviu falar no famoso, Jiraya-sama?

– Vovô ‘ttebba! Dá pra parar de cantar as mulheres e me responder?

– Uhu! Ela riu pra mim, meu neto! Você não sabe o que está perdendo!

– Nem quero saber, ero-jiji! Eu gosto de homem esqueceu?

– Eu agradeço por isso também, meu neto, sobram mais mulheres para mim, né? Ei, psiu, qual é seu telefone, boneca?

Naruto estendeu o telefone para o Sasuke.

– Fala você, eu não tenho paciência.

– Jiraya-ojii, é o Sasuke. Você conhece algum lugar afrodisíaco para se fazer uma viagem?

–...

Fim.



Pequena observação: 

Pessoas, o Nagato que descrevi nessa história, apesar do Sasuke estar com dor de cotovelo e chamá-lo de “feio, magricelo, etc.” é um Nagato mais velho, só que saudável. Não aquele que apareceu no anime e no mangá, exaurido de físico devido a falta de energia que usava para comandar os “Pains”. Tentem imaginar como seria aquele menino, com cabelos lisos e vermelhos, como um homem mais velho e saudável. [Spoiler mangá – se não quiser ler não leia] Eu também coloquei que ele tem os olhos azuis escuros, não para embelezá-lo, mas porque ele pertence ao mesmo clã da mãe do Naruto, então me baseei na aparência da mãe dele para criá-lo sem os olhos do Rinegan. [/Fim do Spoiler mangá] 

Mas indiferente disso, eu quero deixar outro desabafo, está certo que perto do Naruto e do Sasuke, o Nagato e o Suigetsu estão longe de serem modelos de passarelas. Mas isso é que torna esses novos casais interessantes, porque mostram que pessoas não tão bonitas, mas dotadas de simpatia, alegria, elegância e inteligência podem sim conquistar o coração daqueles considerados os galãs. 

Vivemos em um mundo tendencialista, regido pelo modismo, mas isso não significa que eu, ou vocês, ou quem quer que seja, vai seguir a maré e ser do tipo “Fulano vai com outros”. Se não, do que adianta acreditarmos que somos leitores e escritores “mente abertas”, desprovidos de preconceitos (por gostar de histórias com casais homossexuais) e mesmo assim agirmos de forma preconceituosa com indivíduos de religião diferentes, raça, cor, deficiência, credo, nível social, aparência ou até mesmo com casais não gays?

Então, não tem motivo pra esse drama todo porque o casal homossexual mais lindo de todos os tempo, não ficaram juntos e sim, escolheram ficar com pessoas que podem não ser lindos de morrer, mas tem seus valores.


Notas finais do capítulo

Notas finais:

De qualquer forma, terminei essa side de uma maneira descontraída para lembrá-los que Os Filhinhos do papai era uma comédia romântica. :D

Agora sim, é o fim dessa saga e espero que tenham gostado. Eu quis mostrar nessa side um pouco da história dos dois papais desses filhinhos que despertaram tanta paixão e que não podia ser mais bem detalhada devido a fic original ser narrada em primeira pessoa.

Sei que ainda não respondi a metade das reviews que recebi depois que Dads Baby Boys acabou e que tem muita gente de bico por eu não ter dado um final florido para a história, mas tô feliz com os resultados que consegui e com a repercussão desse trabalho.

Quem tá lendo essa side e não viu Dads Baby Boys, convido-os a curtirem a fic e saber como toda essa história começou. :D

Bem, é isso! Agradeço de verdade ao carinho de quem curtiu!

Vejo vocês em Redenção e em A Crise dos Sete!

Ja ne! o/

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