Autora: Anita
Fandom: Mahou Kishi Rayearth
Personagens/Casais: Lucy Shidou/Lantis
Gêneros: romance
Classificação: livre
Resumo: Águia tem se recuperado mais a cada visita que Lucy faz de volta a Zefir. Era para tudo estar perfeito, mas a distância entre Lantis e ela só aumenta...
Notas: História escrita para o Desafio Bingo, um desafio promovido pela comunidade OA Fanfics. Fic baseada na versão do mangá.
Notas Iniciais:
Como nunca faço, esta
fanfic é baseada no mangá. Eu confesso ser muito fã do anime e por um motivo
simples, mesmo que o final seja muito menos feliz, achei mais coerente Lantis e
Lucy. Provavelmente se meu ship fosse com o Águia, eu pensaria diferente.
Aliás, já notaram que
eu uso os nomes da tradução.
Chega de blablabla e
vamos indo...
Os Olhos que Quero Ver
Eu sempre soube que
sentia algo especial por Lantis. Sempre talvez seja exagero. Ou não? Desde a
primeira vez que vi aqueles tristes olhos azuis, meus pensamentos estiveram
sempre com ele. Isso é verdade. Saber disso já é um exagero. Nunca fui do tipo
de me perguntar o que meus sentimentos significavam. Não sei fazer isso. Não é
assim que funciono. Algo acontece, eu reajo. É o meu natural.
Só que o tempo
passou e eu cresci. Claro, como mais da metade das pessoas que conheço
apontariam, eu só cresci em idade. Em geral, concordo que ainda sou uma criança
na maior parte das vezes. E minha altura é indiscutível. Só que minha
compreensão de o que eu sentia por Lantis também cresceu e tomou forma.
Eu sempre visitava
Zefir aos domingos e acabava também indo lá em todos os dias de semana que nós
três — Marine, Anne e eu — tínhamos livres. Eram menos raros do que deveriam
ser. Mas Zefir nos chamava e quem éramos nós para pensar em atividades de clube
ou dever de casa ou fazer as compras que meus irmãos pediram?
Nos dois, três
primeiros anos, minha rotina era chegar lá e ir correndo para o quarto onde
Águia ainda estava desacordado, recuperando-se das sequelas do que havia
acontecido durante nossa segunda convocação. Era lá onde Lantis sempre me
encontrava. Invariavelmente, eu estava terminando de conversar com Águia e ele
entraria. Seus olhos cada vez menos tristes e de um azul ainda mais bonito.
Então, Águia me incentivava a ver o resto do palácio, e Lantis me acompanhava
até onde fosse, sumindo logo em seguida em quase todas as vezes. Nossas
conversas costumavam ser durante esse caminho.
Não achei que a
rotina mudaria quando cheguei e encontrei Águia acordado, sentado sobre sua
cama, sorrindo como se aqueles anos de quase coma fossem mentira. Lembro que o
abracei forte e gritei bem alto. Ele mesmo já havia me alertado que isso
ocorreria a qualquer momento, mas era quase um sonho tê-lo de volta.
Só que tudo mudou.
Nesse dia, nossa conversa não foi terminada com a entrada de Lantis. Chegamos a
um silêncio longo, interrompido por qualquer assunto que me viesse. Águia me
falou para ir ver os outros, mas eu notei que não queria sair sem minha escolta
usual. E se nos desencontrássemos?
- Ele virá. - Águia piscou um olho e fez um gesto com a
cabeça em direção à porta.
Meu rosto vermelho
por ter sido descoberta mais uma vez por ele, levantei-me da cadeira e saí. Com
toda aquela certeza no tom que ele usara, estava certa de que, assim que
pisasse lá fora, encontraria Lantis ali de pé, pronto para entrar.
Soltei minha
respiração ao me deparar com o vazio. Corri todo o lugar e ainda fiquei
esperando. Lantis não veio.
Depois de anos sendo
levada ao mesmo lugar, decidi por seguir sozinha. Só que nem mesmo ali o
encontrei. Já era quase hora de voltarmos quando o vi no meio do grupo que
viera se despedir de nós três. Seus olhos anuviados me olhavam sem indicar o
que era o problema.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
O desencontro não
virou rotina como cheguei a temer. Contudo, a rotina de antes estava quebrada
para sempre. Águia estava agora melhor a cada semana. Em duas já estava podendo
andar curtas distâncias, em três ele mesmo me levou ao resto do pessoal. E
Lantis? Às vezes ele se juntava à gente com todos, às vezes nós o encontrávamos
pelo caminho. Às vezes, eu não o via nem por um segundo.
- Você devia falar com ele - Águia disse do nada logo que
entrei em seu quarto e o cumprimentei. Era um dos feriadões e, por isso, eu
havia podido ir ali logo na segunda seguinte à minha visita de todo domingo. -
Assim, ele vai ficar triste.
Baixei a cabeça,
fechando meus punhos. Minhas bochechas ardiam.
- Então, vamos logo ver todo mundo! - disse com a voz uma ou
duas oitavas mais alta e me pus de pé. - Será que Lantis estará lá? - Até eu
sabia que estava de novo vermelha só de falar o nome dele.
Águia deu uma risada
e fez um gesto que eu fosse na frente.
Desta vez, ele
realmente estava. Anne havia trazido vários ingredientes e tentava improvisar
um sukiyaki para todos. Não era a primeira vez que ela experimentava com algo
da nossa culinária, mas suas escolham pareciam sempre mais ousadas que as
anteriores.
- Acho que ela vai trazer uma lagosta viva no aquário só
para saber se conseguimos transportar - brinquei com Lantis. Esperava que me
perguntasse o que era uma lagosta, já que tinha a impressão de já ter visto
aquários por ali, mas ele somente assentiu. Por sorte, Marine também me ouvira
e continuou a piada, para implicar com Anne.
Aos poucos, formamos
grupinhos para comer. Águia conseguiu juntar a mim e a Lantis, conversando
sobre as novidades de como Autozam estava indo, com todo o plano de recuperação
agora no auge do sucesso. Olhei para o céu começando a anoitecer e vi que o dia
havia ido embora, antes de eu entender o que havia errado.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
- Não quer decidir, Lucy? - Águia me perguntou na minha
próxima visita. - Já sei a resposta, mas desconfio que nem você tenha notado. -
Ele riu, parando para me fitar. Parecia esperar algo, quando eu nem mesmo havia
compreendido o que me dissera.
- Está falando sobre o Lantis? Eu o aborreci, né?
- Uma vez ele me disse que você queria declarar seu amor a
todos de Zefir. - Ele parecia se divertir com aquela lembrança.
Embora fosse verdade
que eu realmente amasse todos e também que eu houvesse dito algo semelhante
para Lantis... encolhi-me sem graça mesmo assim.
- Não foi bem isso - tentei me defender. - Ele me perguntou
se tinha alguém com quem eu quisesse ficara para sempre. E essa é a verdade, eu
gostaria de ficar para sempre com todo mundo de Zefir. - Estiquei meus braços
ao máximo.
Não entrei em
detalhes, mas tinha certeza de que Lantis havia entendido e até ficado feliz
com minha resposta. Por isso, não conseguia agora ver qual era o problema.
- Será melhor eu explicar? - indaguei, notando ainda estar
com os braços esticados. Mas quando os ia abaixar, Águia se aproximou e me
abraçou.
Aquele comportamento
não me parecia estranho a ele — Águia sempre me saíra como uma pessoa bem
afetiva —, e ainda assim, não pude compreender seu significado.
- Você ainda não entende, não é, Lucy?
Pisquei algumas vezes,
imóvel dentro de seus braços. Como sempre fui muito pequena, cresci como se
abraços fossem o mais normal do mundo, logo depois de cafunés na cabeça. Mas,
desta vez, um alarme ressoava em mim. Por quê? Ele não me respondia, apenas
ordenava que eu me afastasse e fosse atrás de Lantis.
- Lucy? - Ouvi Águia rir por cima da minha cabeça. Suas mãos
começaram a se abrir e achei que fosse se afastar. Entretanto, ou ele mudou de
ideia no meio do caminho, ou estava apenas corrigindo sua posição para apertar
mais seu abraço, puxando meu corpo para mais perto do dele.
Tum-tum. Tum-tum.
Pensei que o coração
de Águia batia acelerado, mas depois percebi eram duas batidas descompassadas o
que eu ouvia. A minha e dele.
- Lucy, pode me responder algo?
Ainda confusa demais
para palavras, assenti repetidamente.
- Bom - ele disse ao me sentir. - Consegue imaginar Lantis
lhe fazendo o mesmo? Pense um pouco e me diga. - E pôs a mão sobre minha
cabeça, fazendo-a encostar-se sobre seu peito. - Feche os olhos e o imagine em
meu lugar.
- Lantis? - repeti, tentando fazer o que me pedia. - Não
entendo em que isso vai—
- Sei que há uma -pequena- diferença de altura e outras
coisas mais... - Ele riu de leve, mas não aliviou a força com que me segurava.
- Peço que use sua imaginação.
Sim, Lantis era mais
alto e mais forte. Suas mãos mais largas. Seu cheiro também não parecia nem
perto do mesmo, apesar de eu não ter ideia de onde apontar a diferença. E
Lantis devia ser mais quente, mas já fazia muito tempo que eu não o tinha tão
próximo assim.
Lembrei-me de como
ele às vezes me envolvia com sua capa, quase como se me deixasse entrar em seu
mundo. Sim, era de lá que eu conhecia tão bem como ele cheirava. Era diferente.
Sem dúvidas, diferente. Não apenas de Águia. Meus irmãos também não tinham
nenhuma colônia, desodorante ou perfume que possuísse um aroma idêntico. Se
algum dia encontrasse um produto assim, talvez eu parasse todo dia para
senti-lo um pouco.
- Já o imaginou? - A voz de Águia era tão tenra que me
trouxe de volta sem me assustar. Eu havia até me esquecido de onde estava.
- Não sei o que quer com isso, Águia... - Havia uma
abertura, uma saudade em meu coração por me notar ainda no quarto e não nos
braços de Lantis. - Não sei nem por que o está fazendo, imagine por que Lantis
o faria.
- Pessoas que se amam, elas se abraçam exatamente assim.
- Está dizendo que eu deveria abraçar todo mundo de Zefir,
então? - Eu ri com a imagem mental. Aos poucos, minha confusão de dissipava.
- Sim, sim. Seria bem bobo, né? - Águia disse se divertindo,
mas de repente, eu via que não existia nada de que rir. - Não acho que você nem
mesmo queira que todo mundo te abrace desta forma. Este é um abraço especial.
Olhei para cima,
buscando os olhos dele. Que não eram os azuis de Lantis, veio a mim o
pensamento.
- E você, Águia?
Era impossível
apreender toda sua expressão da posição em que estava, mas notei que ele
sorriu.
- Se pudesse, eu não te largaria mais, Lucy. - Ele suspirou
e, para minha surpresa, fez justamente o contrário. Afastou-se de mim e
sentou-se na cama. - Infelizmente, Lantis e eu somos bem diferentes. Não é nada
assim o -modus operandi- daquele lá. Foi isso o que aconteceu.
- Isso? - perguntei entortando a cabeça. Depois de anos
passando por situações assim, sabia que havia acabado de ouvir algo muito
importante. Só que não fazia ideia de que poderia ser.
Águia estalou a
língua duas vezes e riu-se.
- Ele está em alguma dessas árvores de dentro do palácio. Vá
logo, porque já recebi a resposta que esperava. - Então baixou os olhos para as
mãos, estas seguravam firme seus joelhos. - Mas não a que eu queria.
Quando ele me viu
ainda ali parada, sem entender uma só palavra do que ouvira, Águia apontou para
a porta.
- Vá, Lucy. Já te segurei por tempo demais. - E mostrou um
sorriso estranho. Talvez forçado. Este me gritava que não o obedecesse, mas
decidi fazê-lo. Águia não parecia bem naquele momento e devia estar precisando
descansar em vez de falar com uma menina boba.
Só que... o que era
para eu falar com Lantis?
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Quando enfim
localizei Lantis, ele estava deitado sobre um galho no topo de uma árvore. Os
braços cruzados sobre a cabeça, os olhos fechados. Era uma cena familiar, mas a
tranquilidade que eu testemunhava não estava combinando com as batidas do meu
coração, após invadir inúmeros jardins pelo palácio. Águia com certeza poderia
ter sido mais específico se quisesse.
Antes de minha
respiração se assentar do exercício, os olhos de Lantis se abriram, o azul
brilhando contra a luz do sol. Ele piscou algumas vezes e pôs a mão para
bloquear a claridade, virando-se em minha direção.
- Eu não queria acordá-lo - disse pesarosa. - Sinto muito...
Ele desceu em um
movimento rápido e ficou de pé à minha frente.
- Eu... - comecei a falar incerto do que realmente queria.
Tudo o que eu havia planejado já estava por muito esquecido. Fora uma longa
busca até aquele jardim específico. - Águia me disse que estaria aqui. É que eu
tentei entender e não consegui. Aí ele me falou para vir aqui.
Franzindo um pouco a
testa, Lantis me perguntou:
- Entender o quê, Lucy?
- Bem, eu queria saber por que você estava bravo comigo. Aí
ele tentou me explicar, mas nem com o abraço especial eu entendi. Acho que é
porque eu me distraí. Então até o Águia pareceu irritado e acho que me expulsou
de lá.
Eu estava pronta
para falar mais quando Lantis me interrompeu:
- Não estou bravo.
- Ah - foi tudo o que consegui dizer. Minha cabeça parecia
mais tonta agora que havia parado de correr e minhas pernas tremiam cansadas.
Andei até a árvore onde o encontrara e me encostei contra seu tronco. - Mas
você tem certeza? - acabei continuando sem pensar. A confusão no rosto de
Lantis, como se minhas palavras fossem as mais absurdas me forçou à explicação:
- É que não o vejo mais. Quase nunca. E sabe, eu tava aqui pensando. E se você
tava bravo porque eu nunca venho direto te ver? Eu me acostumei tanto a ir
direto pro Águia, e agora nem precisa mais. Não que eu ache algum motivo
especial pra você se importar, mas a ideia de repente me ocorreu no caminho até
aqui. O Águia me disse algo e isso ficou na minha cabeça.
Eu não tinha mais o
que dizer, mas Lantis ainda estava só me olhando. Baixei a cabeça sem graça,
olhando para a grama sobre meus sapatos. Nunca vira vegetação mais verde que a
de Zefir. Normalmente, ver as plantas cresceram tão bem depois de tudo me
traria alento. Hoje, por mais que tentasse pensar nisso, não era ali que minha
cabeça estava.
- Nunca a odiaria - Lantis respondeu após um longo silêncio.
- Apenas me afastei. Por Águia.
- Águia? - indaguei, percebendo que quanto mais as pessoas
tentavam me explicar aquilo, menos eu me sentia perto da resposta. Mas não me
passou despercebido o fato de Lantis ter confirmado que sua ausência era
proposital.
Ele parecia em
pensamento profundo. Seus olhos retornaram a focar em Lucy após outro silêncio
igualmente longo demais.
- Mas ele a mandou aqui? - Sua voz ressoara límpida.
Assenti tantas vezes
pude, animada que enfim parecêssemos estar chegando a algum lugar. Mas ele de
novo nada disse. Então, decidi oferecer mais uma coisa de que tinha me lembrado
sobre a conversa com Águia.
- Acho que ele ficou bravo, porque eu sempre fico te
esperando e... - Minha voz morreu de tanto minha garganta queimava. Até
dizê-lo, não havia notado como aquela informação era embaraçosa.
Lantis mexeu o corpo
alguns passos até ficar na minha frente. Seu ar era tão solene que prendi minha
respiração como se fosse ouvir o resultado de um Grande Júri.
- Creio que Águia te forçou a uma escolha, sem que você
percebesse. - Ele fez uma pausa e acrescentou com a voz mais baixa: - Ele não
aceitaria dividi-la com ninguém.
Senti meu rosto
queimar, notando o sentido do que acabara de ouvir.
- Quer que eu a acompanhe? - Lantis fez um movimento de
cabeça ao portal por onde Lucy acabara de chegar. - Águia entenderá se voltar
agora. - E virou-se, começando a andar na frente.
Sem conseguir chamar
para ele não fosse, segurei em sua capa.
- Não vou voltar - disse com uma firmeza que surpreendia a
mim mesma. - É verdade que talvez fosse capaz de abraçar a toda Zefir. Tão
apertado quanto possível. Mas... - Soltei o pano macio capa e o olhei nos
olhos. Naqueles lindos olhos azuis que agora também me olhavam. - É o seu olho
que eu gostaria de olhar pra sempre. - Inspirei fundo. Sim, aquele era o Lantis
- É seu cheiro que quero que me envolva. - Com passos incertos, cheguei até ele
e encostei minha cabeça contra o peitoral de sua armadura, fechando meus olhos
em reflexo. - É aqui que eu me sinto bem. É você quem eu realmente quero. Não
tenho dúvida alguma.
Quando achei que
Lantis fosse me fazer mais perguntas, senti seus braços me envolverem e me
puxarem para ainda mais perto, até que eu pudesse ouvir suas batidas do
coração.
Ao me afastar e
olhar para o alto, lá estavam os olhos que eu mais queria ver. Eles se
aproximavam segundo a segundo, até se fecharem e os lábios de Lantis tocarem
quentes sobre os meus.
- Desculpa ter demorado tanto para perceber tudo isso... -
eu disse enquanto ainda nos beijávamos.
- Eu não iria a lugar algum. - E me abraçou de novo,
voltando a me beijar.
FIM!
Anita, 10/10/2016
Notas da Autora:
UFA!!! Terminei!!!
Quando considerei escrever Rayearth e vi que um dos temas para o Fic Bingo era
Olho Azul, pensei imediatamente em como era destino: o Lantis do mangá (e do
OVA) tem olho azul!!! Fiquei toda empolgada pensando neles dois se vendo se
beijando... até que abri o mangá e reli o final. Eu sei, eu sei, o mangá é
lindo, é super fofo o final e o anime é um angst só, mas... desculpa. Eu
realmente prefiro o anime simplesmente por ser o Lantis/Lucy que me apaixonou.
Não sei o que eu pensaria se começasse pelo mangá. Mas como não comecei, aquele
final ainda me apavora. Mais do que corrigir aquilo, eu acabei buscando algum
sentido pra resposta aloprada da Lucy. Quanto mais velha fico, menos romântico
aquilo me soa. Só um maluco como o Lantis ficaria feliz de ouvir que a garota
dele pegaria o mundo todo se pudesse......... mas quando pensei assim, notei
que até que era romântico ele amá-la a esse ponto, de nem pestanejar quando ela
vomita aquilo.
*desvia das pedras dos
fãs do mangá*
Mas foi uma
experiência divertida poder usar o Águia. Não dou Lantis/Águia, muito menos
tenho eles como OT3, mas eu AMO a dinâmica que tem entre eles. Acho que por
causa disso a fic saiu muito mais longa que minha cena simples de Lantis e Lucy
se pegando durante uma das visitas dela, rs.
Quem sabe eu não acabe
retornando a este universo um dia?
Mas é... por enquanto
eu não vejo a hora de voltar à minha Lucy emo. xD Esta foi a primeira de um
possível total de quatro fics para o evento. Espero que continuem comigo.
E para mais fics,
visitem o meu site *limpa a garganta* Olho Azul.http://olhoazul.50webs.com
Até a próxima!
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