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[Sailor Moon] Ainda que o Negue - Capítulo 3, escrita por Anita

Capítulos: 1 2 3 4

Autora: Anita
Fandom: Sailor Moon
Gênero: Comédia romântica, Realidade alternativa
Classificação: 12 anos
Status: completa
Resumo: Aino Minako/Kunzite. Minako é uma idol popular. Devido a um recente a ataque a outra idol, sua agência decide contrar uma equipe de segurança liderada por Saitou Shin, codinome Kunzite. Só que ela não foi consultada antes disso e a sombra extra atrapalha sua vida normal, não ajuda que Saitou e ela começam a relação com o pé esquerdo. Mas existe um segredo sobre ele, e ela precisa descobrir o que é!

 

Olho Azul Apresenta:
Ainda que o Negue

 

Capítulo 3

  — Au! — Saitou reclamou quando Minako tentou limpar o ferimento que ela própria havia causado quando quebrou seu babyliss na cabeça dele. Ela vinha pensando em trocá-lo já que não vinha esquentando direito, mas preferia que sua morte tivesse sido mais digna. — Ai! Não pode fazer com mais jeito?

  — Pois saiba que sou uma ótima enfermeira — disse, fazendo mais uma tentativa. — Seria a minha profissão se o estrelado não der certo.

  — Você é louca! Está tentando arrancar o meu cabelo ou cuidar do estrago que você mesma causou?

  — Tá difícil ver com estas luzes de emergência, tá? — Ela olhou de novo o camarim, que havia se tornado assustador com a parca iluminação. — Você jurou que era só um trote.

  Desde o tremor, as luzes haviam se apagado e ainda não tinham voltado. Por sorte, o lugar era bem equipado e havia as luzes emergência. Minako não sabia até quando, mas só o clima de filme de terror que elas causavam já a deixava nervosa. Mais ainda porque não sabia o que fizera o prédio tremer.

  — Eu disse que não devia ser uma bomba – Saitou disse.

  — Mas aí ela explodiu, e estamos presos!

  — Já te disse que não foi uma bomba; foi um terremoto.

  — Não é o que seu celular disse.

  Ele pulou mais uma vez ao sentir mais uma passada da gaze com o antisséptico do kit de emergência.

  — Meu celular não disse nada, porque está sem recepção.

  — Muito suspeito... — Ela já tinha se dado por satisfeita, mas decidiu esfregar a gaze mais uma vez.

  — Ai! Eu sei que essa foi de propósito, porque nem você pode ser tão ruim. — Saitou se afastou e quase pôs a mão no machucado, mas Minako a segurou a tempo.

  Ela soltou tão logo notou que o estava tocando. Cuidar de seus ferimentos — e causá-los — não lhe havia feito se sentir tão sem jeito, então por que agora? Havia acabado se salvá-lo de se causar uma infecção, por que se sentiria errada por ter tido de segurar sua mão para isso?

  — Não estrague tudo com os seus germes — ela comentou, virando o rosto para se recompor.

  — Não podia ter me acertado na testa? Seria muito mais prático...

  — Como se você fosse deixar eu te atacar de frente.

  — Você podia ter me matado.

  — Por que não diz o que quer comigo, então?

  Saitou quase tocou o machucado de novo, mas lembrou-se no meio do caminho e apenas massageou a cabeça. Antes de responder, pegou o kit de primeiros socorros e achou a cartela de analgésico. Depois, levantou-se para se servir de um copo com a água da geladeira do camarim e tomou com um dos comprimidos.

  — Eu realmente não tenho nada a ver com a situação — Saitou enfim disse, sentando-se no mesmo lugar de antes.

  Minako sentiu o rosto queimar ao vê-lo de volta ao lado dela, mesmo havendo o outro sofá com muito mais espaço. Mas, pensando bem, estavam no sofá “dele”, menor e menos confortável que o “dela”.

  — Quero dizer — continuava ele —, tirando eu ter te trancado aqui. Mas garanto que foi apenas para a sua segurança já que não sabemos de nada ainda. E não é minha culpa que seu celular tenha descarregado.

  — Não era difícil causar isso.

  — E terei que me lembrar de preveni-lo no futuro, se não for demitido.

  — Pra que a preocupação? Acho que está bem claro que não tenho dizer sobre o seu contrato. — Ela cruzou os braços. — Não existiria se tivesse.

  — Mas não vai pegar bem no meu currículo eu ter apanhado de uma idol — disse apontando para o machucado.

  Minako se segurou, mas acabou rindo.

  — Precisamos mesmo discutir sobre como você baixa fácil a guarda. Tipo, aquele foi o truque mais velho do mundo!

  Inexplicavelmente, ele acabou sorrindo em resposta.

  O que a deixou de novo com a sensação de que ocupava espaço demais naquela sala, de que queria se esconder um pouco. Devia ser culpa daquela luz fraca de emergência.

  — Eu assinei um acordo de sigilo e não posso falar do que aconteceu no meu emprego anterior — Saitou disse de repente, embora ela mesma nem se lembrasse mais daquela conversa. — Se pesquisar bem, você possivelmente ouvirá de como fui contra os interesses de Sua Majestade e falhei em proteger o Príncipe Mamoru. Imagino que cedo ou tarde acabem vazando essa história.

  — Então você causou mesmo um escândalo? É o mesmo da herdeira dos Fujiwara? Foi por sua causa que o Príncipe Mamoru não se casou com ela?

  Saitou começou a rir, mas parou de repente contorcendo o rosto com a dor.

  — Como eu trabalhava para a Coroa, meu dever era com os interesses do Imperador. Dessa forma, fui imediatamente desligado, pois obviamente falhei em minha missão. — Ele voltou seus olhos para ela, como se buscasse algo. — Não está satisfeita?

  Minako contorceu o rosto e pressionou os lábios. Não estava, não. Toda a forma como ele explicava parecia suspeita. Mas era por uma razão óbvia.

  — Um contrato de confidencialidade, é? — ela disse enfim. — Não uma cláusula, como espero muito que Nephrite tenha posto no seu conosco?

  E ele apenas assentiu.

  — Ou seja, você já deve estar devendo metade dessa multa, já que acabou de me confirmar exatamente o que não é. — Ela balançou seu indicador triunfante. — O que levanta a dúvida de o que a Coroa irá fazer quando souber que você é meu guarda-costas semana que vem.

  Saitou endireitou-se no sofá, olhando-a inquisitivo.

  — O show privado pro Príncipe? — Minako tentou fazê-lo se lembrar, mas não parecia ser informação o bastante. — Tenho um show fechado pra ele no próximo sábado.

  — Maldito Sanjouin!

  — Você esqueceu ou não sabia?

  Se esclarecer, ele se levantou com tanta força que Minako sentiu o deslocamento do ar bater em seu rosto. Então, Saitou foi até a porta e a abriu, tirando a chave. Estava claro que seu plano era mantê-la trancada ali depois que saísse.

  — Fique onde está — ele ordenou com o dedo para o sofá.

  — M-mas... — Sabia pela expressão dele que não o dissuadiria de deixá-la para trás. Por isso, sentou-se da forma mais comportada que pôde e concordou com a cabeça.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  Não que Minako fosse realmente se deixar ficar para trás. O que tivesse se passando pela cabeça de Saitou, envolvia o próprio Príncipe Mamoru e o segredo protegido pelo tal acordo. Ela só sabia que não adiantava discutir.

  Por isso, havia se mantido inerte no sofá até ouvir o som da tranca seguido pelos passos apressados. Ela própria voltou à sua bolsa e tirou todos os grampos de cabelo que encontrava. Havia muito tempo que aprendera a abrir fechaduras, então estava destreinada (o dom só fora útil para programas de televisão no início carreira e ficou velho rapidamente). Demorou para acertar a posição. Camarins não costumam ficar trancados e não guardam nada de tanto valor que exigissem uma proteção mais complexa. Era sua sorte, pois mesmo com uma fechadura que poderia ser chamada de o padrão dentre os padrões Minako teve que suar um pouco até conseguir.

  Mas enfim, estava livre!

  Saitou havia ficado louco ao ouvir sobre o show fechado e ainda mencionara algo sobre Sanjouin Masato, quem Minako mais conhecia como seu produtor, Nephrite. Ao mesmo tempo em que as informações pareciam ainda mais embaralhadas, elas também começavam a se encaixar. De maneira especial, a parte sobre a suspeita de que aquele ataque estava relacionado à família real.

  Agora... onde estaria Saitou? Era como se tivesse usado teletransporte. Teria ela demorado tanto assim abrindo a porta? O elevador não estava funcionando, pois ainda contavam apenas com as luzes de emergência do gerador, mas a porta para as escadas de emergência se encontrava escancarada. Ele tinha subido.

  Claro que tinha subido! A forma mais rápida de falar com Nephrite era pelo celular. Embora o dele estivesse carregado, havia perdido sinal com a falta de energia.

  Enquanto raciocinava o que ele tinha feito, claro que havia lhe passado pela cabeça que não havia o menor motivo para estar seguindo Saitou, que ainda havia uma ameaça de bomba, que ele mesmo dissera que Minako ficaria segura no subsolo. Ela só não tinha racionalizado que alguém poderia aparecer. Não até dar de cara com um homem estrangeiro ou mestiço, de cabelos compridos e olhar afiado.

  — Achei que já teriam retirado a princesa — ele disse, olhando-a de cima a baixo.

  — E-eu não sou da família real.

  O homem deu uma risada de deboche.

  — Claramente, Senhorita Aino Minako.

  O que era tão claro assim? Ela podia muito bem ser; ele mesmo tinha acabado de chamá-la assim. Qual era a daquele cara? Simplesmente parado no meio de um prédio sob ameaça de bomba e ordem de evacuação? Só estava ali de boas, esperando pra tirar uma com a sua cara, era?

  Minako decidiu que já perdera tempo demais com o sujeito e optou por ignorar aquela pessoa maluca. Só que o olhar que ele tinha sobre ela dizia que aquilo não lhe seria permitido.

  — O que você quer? — Ela estudou as chances de correr mais rápido que ele, mas não pareciam altas o bastante.

  — Parece que foi tudo um engano, acabamos de saber. — Ele levantou os ombros com indiferença.

  A conversa sobre o príncipe...

  — Eu não era o alvo da bomba — Minako concluiu em voz alta.

  — Obviamente, não sou nenhum fã enlouquecido. De fato, prefiro música clássica e artigos científicos a música enlatada. — Ele suspirou. — Só que alguém previu nossos movimentos e espalhou a notícia falsa de que o show seria esta tarde. Entende como vai ser problemático causar tudo isto de novo semana que vem? — Após uma pausa proposital, um sorriso afetado veio a seus lábios. — Até porque a família real já deve ter cancelado sua apresentação. Ainda bem que assim como a senhorita, o bode expiatório perfeito acabou de cair bem nas minhas mãos, quase embalado para presente.

  Bode... expiatório.

  — Saitou? – ela perguntou.

  — Onde estão seus modos com relação aos mais velhos?

  — Certeza que num lugar mais fácil de achar que os de um terrorista como você! Não vai pôr a culpa toda no Saitou depois que eu revelar seu plano!

  — Qual plano, exatamente?

  — De sequestrar o príncipe e pôr a culpa nele, oras! Você acabou de dar todo seu discurso de vilão sobre isso!

  — Antes de chamar a coletiva, senhorita Aino, poderia me acompanhar? — disse o sujeito sem demonstrar qualquer abalo após ouvir suas intenções serem escancaradas daquela forma.

  Minako deu um passo para trás, considerando novamente o quão rápido poderia correr. E desta vez, disparou dali e tentou voltar e procurar outra rota de saída, mas o homem não permitiu que avançasse dois segundos antes de puxá-la pelo cabelo.

  — Ai, golpe baixo!

  Ele continuou a puxá-la pelo corredor como se fosse um homem das cavernas enquanto desviava das tentativas dela de retribuir o tratamento. O homem não dava ares de ser dos mais fortes, mas sua aparência a havia iludido.

  Chegaram até uma porta que Minako não fazia ideia de que seria, e ele a jogou lá dentro como se estivesse nas Olimpíadas de arremesso. Seu couro cabeludo ardia mais que doía sua cabeça, mas esta ainda alcançava.

  — Mas eu te disse pra ficar lá!

  A voz de Saitou vinda do interior da sala — um possível camarim, na verdade — fez a dor de cabeça ficar repentinamente maior antes do previsto. Só que tão rápido quanto essa dor, o alívio a invadiu.

  — Você está bem! — ela disse com os olhos úmidos e o a voz esganiçada.

  — O que faz fora do seu camarim?

  — Eu tava te seguindo.

  Som de palmas e os dois olharam para o homem de cabelo longo.

  — Parabéns por achá-lo. Poderíamos dizer que você teve mais sucesso em seus objetivos que ele.

  Saitou segurou o braço de Minako e quase grunhiu dizendo:

  — Isono. Quando pretende nos soltar?

  — Só mais um pouco, pela realidade da coisa — o homem, Isono respondeu.

  — Já disse que vou contar tudo quando sair, então é bom ir pensando em como vai me matar! — Minako gritou, mas ele virou as costas como se não a tivesse ouvido e saiu.

  Trancando a porta atrás de si. Era a vez de Minako sorrir, pois ainda tinha no bolso o grampo que usara antes.

  Enquanto dava um tempo para Isono sumir de vista, voltou-se a Saitou.

  — De onde você conhece um marginal desses?

  — Nós trabalhávamos juntos, o codinome dele era Zoisite.

  — Aquele terrorista era um guarda-costas? — Quando Saitou hesitou, ela se corrigiu: — Era da equipe de segurança do Príncipe Mamoru?

  Ele assentiu.

  — Mas que diabos! Pelo que entendi, ele tava aqui por causa do Príncipe também. O que tá acontecendo, afinal?

  — Ele entrou um pouco depois de mim na equipe de segurança do palácio, e Tanaka era o mais novo quando fomos destacados para proteger o Príncipe.

  — Pera... isso quer dizer que...

  Saitou assentiu.

  — Isono também teve que sair junto comigo naquela época, mas realmente não posso contar mais detalhes.

  — Eu ia perguntar se você também tinha um codinome idiota, na verdade. — Minako pôs a mão no bolso e tirou o grampo de antes.

  — O que vai fazer?

  — Sair daqui, é claro. Só você é idiota de ficar num prédio com ameaça de bomba. — Ela virou os olhos e se agachou de frente para a fechadura, uma idêntica à de seu camarim. — Se eu conseguir, você vai ter que me dizer o seu apelido. Digo... — Ela virou os olhos de novo. — Seu codinome.

  Saitou não se mostrou impressionado.

  — Não me diga que quer ficar aqui esperando explodirem mesmo uma bomba na nossa cabeça?

  O olhar dele era o de alguém que acreditava que aquela era mesmo uma possibilidade, para espanto de Minako.

  — Eles não nos matariam mesmo, né? Digo, você e esse Zoisite trabalharam juntos por um tempo, não são amigos?

  — Mas o erro dele desta vez não será perdoado facilmente.

  — Sei que eu não ficarei parada até apontarem uma arma na minha cabeça. — Minako tentou se lembrar de como havia feito com a porta do subsolo, mas a inércia de Saitou a irritava demais para deixar que se concentrasse. — Dá pra me dizer o que diabos tá acontecendo?

  Ele deu de ombros.

  — Meu plano ia apenas até ligar para Sanjouin e saber por que ele espalhou a informação errada sobre o show para o Príncipe. Mas Isono me encontrou antes mesmo de minha chamada ser atendida.

  — Consideremos que o Nephrite seja o grande gênio do mal, o que eu não duvidaria, por que ele daria uma informação falsa pra depois mandar gente aqui tacar o terror. Ele teria causado problemas pra todo mundo!

  Algo brilhou nos olhos de Saitou enquanto Minako falava e ele apontou bem no meio do nariz dela.

  — Sanjouin não está por trás de Isono — ele disse alto, com os olhos enormes —, mas eu sei muito bem atrás de que ele está.

  — Eu? Que tem eu?

  — Aquele idiota está atrás de um golpe de marketing!

  A fechadura se abriu num movimento que Minako nem percebeu haver feito, porque seu corpo todo parecia uma estátua. Seu produtor havia desviado um ataque ao sucessor do Imperador para que sua própria idol fosse a vítima e ganhasse os jornais?

  — Como ele teria sabido! — Sua voz mais parecia estar dando bronca em Saitou que perguntando algo.

  — Porque algo assim já aconteceu antes. Ou nunca aconteceu, de acordo com meu acordo de confidencialidade. O plano dele é mais antigo que você imagina, ele me usou de isca e depois conseguiu esse show. Ou o contrário, quando conseguiu esse show, sabia que eu estava precisando de emprego e então me convenceu a aceitar o emprego.

  — Convenceu?

  — Acha mesmo que eu queria ser sua babá?

  — Ei, seu trabalho é muito digno. Sabia que a Naru-chan nem tem saído de casa depois daquele ataque?

  — Só que invés de evitar, minha presença aqui causou um ainda pior.

  Um som de chave os interrompeu, e a porta se abriu logo após.

  — Por que não estava trancado? — Isono os inspecionou cauteloso, decidindo por se aproximar de Minako.

  Ela prendeu a respiração, tentando sutilmente jogar o grampo para dentro de suas roupas. No entanto, não teve êxito. Isono levantou-lhe o braço pelo pulso, quase o arrancando de seu tronco e forçou que ela abrisse os dedos até o grampo cair.

  — Idols não são muito inteligentes mesmo, mas admiro o esforço — ele disse, recolhendo o objeto do chão.

  — Eu é que agradeço por seu trabalho. — Minako ergueu as mãos com desdém. — Graças a este circo, meu produtor Nephrite ficará muito feliz quando minhas vendas quadruplicarem amanhã.

  — Do que ela está falando? — Isono perguntou a Saitou.

  — Exatamente o que ela já disse. Que vocês foram manipulados, que vai dar tudo errado e ainda pior que da última vez.

  Num ataque de fúria, Isono empurrou Minako com tanta força que ela caiu no chão.

  Mas não ficou impune, pois Saitou lhe desferiu um soco no meio do rosto. Um fio de sangue descia de uma de suas narinas. Enquanto Isono lhe devolvia um olhar incrédulo, Saitou aplicou um novo golpe, lançando-o contra o chão e o imobilizando.

  — Por que não fez isso antes? — Minako perguntou, ainda dolorida da queda.

  — Por causa disto. — Saitou retirou de dentro do blazer de Isono um revólver. — Fica difícil dar socos com ela apontada para sua cabeça sem nem conseguir ver quem estava te rendendo.

  Minako queria fazer uma piada sobre Saitou precisar melhorar como guarda-costas, mas ter uma arma de fogo na sua frente foi capaz de deixar até ela sem energia para brincadeiras.

  — É de verdade? — acabou por perguntar, rezando por uma resposta negativa, mas Saitou confirmou.

  — E está carregada com todas as balas, felizmente.

  — Felizmente só se você estiver pensando em revender.

  Ele sorriu.

  — Quer dizer que não foi usada contra ninguém. — Então, recolheu a munição para o bolso de sua jaqueta. Após, forçou que Isono se levantasse e começou a empurrá-lo sala afora. — Agora você vai nos guiar pelos bandidinhos que sua patroa contratou desta vez até sairmos daqui.

  Patroa, é? Saitou não podia achar que a herdeira dos Fujiwara estava por trás de tudo aquilo, né? Ou melhor... no meio, já que o maior manipulador já tinha ficado mais claro.

  — Não pode me levar até eles — Isono disse com menos desespero do que deveria, considerando que era para estar implorando por salvação. Mas agora Minako via em seus olhos: não era um pedido; era uma ameaça.

Continuará...

Anita

Notas da Autora:

Isono foi um dos nomes que o Zoisite usou uma vez e eu tava muito necessitada de um nome normal pra ele. O próximo será o último capítulo, mas queria dizer que me diverti por ter tido a chance de usar o Zoisite aqui como minion. Não é sempre que tenho a chance de dar alguma função pra ele, mas aqui encaixou muito bem! Ou espero que tenha.

Não se esqueçam de comentar e até o último capítulo!

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