Autora: Anita
Fandom: Sailor Moon
Personagens/Casais: Aino Minako/Kunzite
Gêneros: humor, romance
Classificação: livre
Resumo: Minako e Kunzite namoram faz tempo, mas um encontro ainda é evento raro. Então, por que, justo quando ela consegue arrastá-lo para um, Kunzite tem que agir tão estranho?
Notas: História escrita para a Quinzena VK, de 2016.
Notas Iniciais:
Sailor Moon não é de
minha propriedade, e eu não ganho nada com isto.
A história a seguir
não tem um tempo definido de ocorrência, mas seria bom se vocês tivessem ao
menos noção de Sailor Moon (não me ative a anime ou mangá).
Como sempre faço em
minhas fics, atualizei o tempo para o presente. Todos que quiserem têm celular.
Mas o Mamoru proibiu que a foto dele fosse papel de parede.
Esta fic foi feita
para minha participação especial desafio da Quinzena VK, de 2016, que são
histórias centras em Venus e Kunzite. O tema é o do dia 13, Vergonha. Nossa,
dia 13... hahahahaha
(Já deu pra sentir que
vem bomba, mas se você é desligada como eu... Já aviso: vem bomba aí)
Um Trauma
Embora Minako e
Kunzite já estivessem namorando por vários meses — depois de muitos mais até
eles se acordarem sobre o status do relacionamento —, encontros eram um
acontecimento raro. Já fazia aproximadamente um ano desde que os Shitennou
ressuscitaram, mas todos ainda passavam por problemas de ajuste com a vida
normal que lhes era de direito. Kunzite o demonstrava recusando socializações,
incluindo saídas em casal para lugares públicos.
Com duas entradas
para o teatro em mãos, Minako ainda teve que o dissuadir. Afinal, como mais ele
pretendia ver a peça se não saísse de casa? Ela achava que o argumento
bastaria, mas fora preciso muitos outros. Ela se sentia com raiva só com a
lembrança.
E agora lá estava em
plena Yuurakuchou!
Para a surpresa de
Minako, Kunzite parecera genuinamente interessado naquele encontro quando se
encontraram na estação de trem e perguntara informações da peça que veriam por
todo o percurso até ali. Foi quando chegaram à rua que ele havia congelado e se
voltado a ela com os olhos esbugalhados.
— Que houve? — ela
indagou confusa.
Ele só balançou a
cabeça e se direcionou ao grande mapa em frente à saída da estação.
— Não se preocupa,
já sei bem como chegar! — Minako disse feliz por haver usado todo aquele tempo
na noite passado garantindo que não se perderiam. Ou chegariam ao lugar errado,
como da outra vez.
Kunzite continuava a
encarar o mapa, um dedo trêmulo levantado até onde indicava ser a localização
atual deles.
— Vamos, então — ele
disse com a voz tensa.
— Claro! — Minako se
perguntava se ele estaria tendo alguma lembrança.
Era o que mais
acabava com qualquer encontro deles, dentro ou fora do apartamento dividido com
os outros três. Todos tinham retornado à vida com suas memórias tanto dos dias
de Milênio de Prata, ou melhor, do reino deles, quanto de suas segundas vidas
nos tempos atuais. Bem como das duas mortes. Contudo, pior do que ocorria com as
senshi, os quatro eram suscetíveis a flashbacks repentinos, que podiam ser
como um acontecimento em tempo real, apenas em modo hiper-acelerado. Não era
como se pudessem pô-los em um psicólogo — na verdade, não era como se os quatro
marmanjos algum dia fossem aceitar precisar de um. Por isso, Minako tentava
compreender quando o presenciava e depois tirar a atenção de Kunzite do que
fosse, sem fazê-lo sofrer ainda mais tendo que lhe explicar. Infelizmente,
nunca eram boas lembranças.
Naquele dia, entretanto,
Kunzite andava como se estivesse constantemente repetindo aquela lembrança. Ou
até fugindo dela, a considerar o número de vezes que o flagrara olhando por
cima dos ombros, como procurando por alguma assombração.
Ela precisava
entender. E não rir. Por vezes, esquecia-se disso...
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Ao menos, a peça
passara sem incidentes, e os dois puderam até debater a decisão final da
protagonista, que nunca revelou a seu amado ainda estar viva. Eventualmente, a
mentira o levara a morte, mas ela nunca seria informada sequer.
— Jamais vi uma
palhaçada tão grande! — ela argumentou, puxando-o feliz para fora do teatro.
Uma amiga lhe havia recomendado um restaurante a duas ruas daquele prédio, e
ela agora só conseguia pensar nas descrições que ouvira.
Ela olhou para
Kunzite, que não mais lhe respondia. Ele estava como uma estátua na calçada,
olhando uma fila de senhoras com lenços iguais passar do outro lado da rua.
Outra lembrança? Percebeu-o encolher-se e dar um passo para trás.
— Bem, vamos para
casa? — ele enfim perguntou, olhando-a de volta como se tivesse esquecido o
debate sobre a peça.
— Não, seu bobo! — Ela
resolveu ignorar, já que não era culpa dele se o controle mental do Dark
Kingdom havia fritado seus miolos. — O restaurante é bem aqui perto! E eu já
reservei... Se chegássemos agora seria uma fila de horas. Não vou perder a
reserva e entrar na lista negra deles. Minha amiga disse que é maravilhoso! — Notou
que não o convencera. Se é que estava sendo ouvida. Kunzite parecia quase
escondido atrás dela, tanto se mexera enquanto ela falava. — Nós nunca saímos
do apartamento. — Minako precisou virar o corpo para lhe apontar na altura do
rosto. — A menos que seja para o apartamento do Mamoru!
Ele baixou a cabeça
e, em dez minutos, estavam dando seus nomes no famoso restaurante.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
— Ei, já está quase
no fim a tortura. — Minako apontou para sua sobremesa recém-chegada e piscou
com um dos olhos. — Você sabe como sou rápida.
Nem mesmo ali conseguiam
comer em paz. Kunzite talvez até tivesse piorado em comparação com mais cedo.
Agora se escondia de todo cliente que entrasse no estabelecimento.
— Desculpa... — ele
disse com a cabeça baixa. — Hoje não está sendo um bom dia pra mim.
Uma pontada de culpa
a abateu, seus olhos agora no doce intocado à frente dele em vez de o seu já
pela metade.
— Sabe que estou
aqui pra você. Vai ficar tudo bem. — Ela ofereceu um sorriso. Sua curiosidade
já a estava deixando sem apetite, mas precisava se conter. Por ele.
— Certo. Eu vou te contar.
— Espera, não
precisa! Não pedi isso! — Ela sacudiu as mãos, quase derrubando a taça de
sorvete.
— Foi quando estava
a serviço do Dark Kingdom. Creio que todos nós quatro éramos vivos à época e
procurávamos energia de toda forma que podíamos.
— Está tudo bem,
mesmo se não quiser dizer! — ela insistiu, mas com a voz monótona.
Vendo através disso,
Kunzite sorriu.
— Uma vez, ou pelo
menos a única de que me lembro deste lugar, algo ocorreu... de que nunca me
esquecerei, suspeito. — Ele encarava a mesa com olhos perdidos, sua pele quase
azul como se não conseguisse respirar.
— Olha, sei que é
doloroso — Minako disse, escolhendo com cautela suas palavras de consolo. — Mas
pense bem, era uma época fora de seu controle. Acho quase impossível que Beryl
volte. Ou seja, nunca mais terá que passar por aquilo.
— Mas elas sim podem
voltar. A qualquer momento. — Sua cabeça levantou como se subitamente houvesse
se lembrado que saíra de casa deixando o fogo acesso. Ele passou os olhos por
todo o restaurante, todas as pessoas.
— E-elas? — Minako
titubeou, sentindo um arrepio. Falaria das almas de suas vítimas?
— Por muitos dias e dias, talvez mais de um mês, eu não
consegui sair no meio da rua sem fugir sempre que fosse abordado.
Abordado?
— Tudo começou com uma senhorinha — ele prosseguiu com um
suspiro. O rosto tingido de vermelho. Aquela história o envergonhava, sem
dúvidas. — Ela devia ter uns cinquenta anos. Cabelo curto, com permanente e
alguns fios prateados, seus óculos de aro escuro eram maiores que seu pequenino
rosto enrugado. Era pleno verão, quente e úmido, e ela usava um lenço estampado
no pescoço.
Era mesmo um fantasma! Minako quase pulou de sua
cadeira com a imagem mental. Então, recordou-se do grupo de senhoras que vira
na porta do teatro. Seria um fantasma de alguma delas? E se todo o grupo fossem
fantasmas como essa senhora que Kunzite matara em nome do Dark Kingdom?
Kunzite via
fantasmas também? Ela sentiu o ar mais rarefeito, mas não conseguia mexer-se
para beber o copo d'água a seu lado, tão atenta à narrativa.
Sem demostrar haver percebido o terror que
transbordava de Minako, Kunzite continuou a contar:
— Então, ela
perguntou se poderia tirar uma foto comigo. Eu estava a ponto de me recusar
quando senti sua energia. — Seus olhos brilharam, revivendo a excitação do
momento. — Uma energia assim, de uma velhinha! Era impressionante. Enquanto
tirávamos a foto, suguei ao máximo evitando apenas q ela desmaiasse. Estávamos
em público, e eu não conhecia o lugar para garantir que vocês não me
atrapalhariam.
O corpo de Minako
murchara que nem um balão em final de festa.
— Não era um fantasma, né? — Na verdade, aquele ataque dele
não tinha a menor graça. Em pensar que ela temia abrir suas feridas
interrogando-o! Talvez ela houvesse romantizado muito seus dias de Dark
Kingdom.
— No instante
seguinte, elas já eram mais de dez. Todas querendo tirar foto comigo. — Ele
apontou para si próprio, sua expressão replicando de novo o que se passara ao
Kunzite daquele tempo. — Imagino que minhas roupas como Shitennou as estivesse
atraindo, pois era o que mais comentavam. Acho que você lembra como eram, a
jaqueta cinza, as botas... — Ele não voltou a falar enquanto Minako não o
confirmasse. Não que tivesse percebido o tédio com que ela o fizera. — E era
tanta energia! Com tudo aquilo poderíamos... — Ele parou de súbito, antes de
dar detalhes, como sempre. — Como eu ia dizendo, tirei todas aquelas fotos, mas
não eram mais dez mulheres. Já havia uma fila. Mulheres de todas as idades
agora me pediam um aperto de mãos. Claro, a maioria preferia a foto. Muitas os
dois. Mesmo após sugá-las, havia até quem retornasse. Notei por elas que minha
aparência as fazia pensar em algum famoso. E essa idolatria delas funcionava
como mágica.
Minako engoliu a
vontade de perguntar quando que ele acordou daquele sonho idiota. Ela estava
quase jogando a taça do sorvete na cabeça dele por fazê-la ouvir sobre o que
fora, sem dúvidas, o dia mais feliz de sua vida.
Mas o vermelho no
rosto de Kunzite ficou mais intenso e sua voz praticamente inaudível. Minako
notou que enfim chegariam ao ponto chave e inclinou todo o corpo para ter
certeza de ouvir cada palavra. Quem se importava com abrir feridas? Ela merecia
depois dos últimos minutos.
— E essas mulheres
ficavam pedindo para eu dizer coisas. — Ele balançou a cabeça em reprovação. — Umas
até pediram para me filmar. Eu recusei expressamente, mas acho que mesmo assim
alguns vídeos devem ter sido feitos.
Vídeos de ele dizendo coisas?
— Ao final do dia,
eu mesmo estava exausto, mas elas não paravam de aparecer. — Kunzite parou de
novo e a olhou provavelmente pela segunda vez em toda a conversa. — Você parece
brava — disse. Para maior irritação de Minako, ele o comentara com
incredulidade, talvez até desapontado com ela.
Já havendo desistido
de salvar aquele encontro com alguma coisa, Minako tornou a encostar-se na
cadeira e fez sinal para que o garçom lhes trouxesse a conta.
— Beryl deve ter ficado contente por seus serviços — comentou
ela.
— Nunca contei nada. E a energia, eu a liberei
de volta a seus donos tão logo pude escapar. Para ser sincero, eu nunca mais
falei sobre aquilo com ninguém. Até hoje. — Ele suspirou constrangido. — Gostaria
de nunca mais vir até este lugar infernal. Por favor.
Infernal dizia ela. Seu encontro, sua peça de teatro e seu jantar
romântico num restaurante disputadíssimo haviam sido arruinados por causa de um
grupo de senhorinhas e um Shitennou inútil que não sabia dizer não. Não era à
toa que Mamoru nunca tocara no assunto de restabelecer seus guardiões, depois
de conhecer o que era eficiência de verdade.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Minako engoliu o
amargo do que havia sido seu encontro com Kunzite duas semanas antes e se
repetiu para ter paciência. Por todos aqueles dias — não que conseguissem se
ver em muitos deles —, ela fingiu estar tudo bem. Porque ficaria. Logo, tudo
seria passado.
— O que você queria
me mostrar, afinal? — Kunzite perguntou do sofá da sala cenário de mais de
dois-terços de seus encontros.
Fora um custo
convencer os outros três a ter uma mudança de ares naquele domingo, mas lá
estavam os dois. Enfim sós.
Minako terminou de
fazer a conexão de seu celular à enorme televisão na sala — presente de Mamoru
quando conseguiram o apartamento — e se sentou ao lado do namorado.
— Já vai aparecer
ali! — Ela apontou para a tela e aguardou o vídeo carregar. — É uma surpresa
que arrumei com muito custo. Você nem vai acreditar quando vir!
Os dois atentaram à
imagem de uma multidão de mulheres no meio de uma movimentada, a grande maioria
senhoras. Quase todas com olheiras. Exaustas. Já escurecia, mas a culpa dessa
condição estava na verdade sentado bem a seu lado, se fosse verdade o que lhe
descrevera antes. E Minako havia encontrado provas suficientes de que era.
— Então, morra! — a voz de Kunzite reverberou
pelo som surround da sala, mas vinda da televisão. O homem de carne e osso
estava muito silencioso a seu lado.
No vídeo que Minako
exibia, Kunzite usava o uniforme que Minako lembrava de vê-lo no Dark Kingdom.
Seus cabelos também não eram mais os mesmos, pois hoje estavam constantemente
presos em um rabo. Ali, estavam soltos, quase flutuando após o movimento
raivoso que ele fizera em seguida ao grito, quando virou as costas às mulheres,
sua capa esvoaçante atingia algumas talvez de propósito. E nenhuma se
importava, como se até o grito fizesse parte de um roteiro que apenas Kunzite
não conhecia. Na verdade, uma até tentou arremessar o corpo para a frente com o
fim de agarrar o tecido branco antes de desaparecer no ar com seu dono.
Uma salva de palmas
suprimiu os comentários que todas passaram a fazer, apontando para onde ele
deveria estar. Algumas olhavam ao redor, com certeza tentando adivinhar o
segredo daquela mágica.
-...falou
IGUALZINHO! Perfeito! — parte do comentário de uma das mulheres foi captado
pela câmera, já trêmula demais da emoção de quem a manuseava.
— Tod-samaaaaa! — um grupo bradou para o
já ausente e traumatizado Kunzite.
— Mas que diabos é
isso? — A voz do Kunzite do presente despertou Minako de seu pequeno paraíso.
Agora, ela se arrependia de ter se esquecido de anotar cada reação enquanto ela
o forçava a ter uma de suas lembranças vivas.
— O que achou da
surpresa? Em agradecimento por nosso encontro, resolvi que encontraria algum
vídeo daquela sua história. E aqui está!
Kunzite poderia
entrar em ebulição a qualquer momento pela forma como ele a olhava de volta. Ou
fazer com que ela virasse gás. Heh.
— E aí decidi te
ajudar a entender aquele evento maluco! — Minako puxou de sua pasta as folhas
que imprimira da internet e as pôs sobre a mesinha entre a televisão e o sofá
onde estavam. — Encontrei a pessoa com quem te confundiram... Ou algo assim.
Desta vez, ela não
perdeu o pulo que deram os olhos de Kunzite ao registrarem o conteúdo. Uma
mulher de maquiagem pesada, cílios postiços enormes e muito batom posava usando
não apenas roupas que poderiam muito bem ser de um Shitennou perdido, como uma
peruca de longos fios ondulados esbranquiçados.
— Sim, vocês são iguaizinhos! — ela comentou, sem conter
a maldade no tom. — É um personagem de musical, um muito famoso. E como você
sentiu na pele, um com muitas fãs também.
— É uma mulher! — ele balbuciou, pondo o dedo no
meio do nariz da foto. Parecia o cano de um revólver pronto a
"apagar" um inconveniente. Um revólver sem munição.
— Alguém até fez uma
montagem! — Minako não mais tentava se segurar e ria abertamente, enquanto
programava para o novo vídeo da internet também aparecer na tela.
A vingança era muito
mais que doce. E ainda tenha direito a trilha sonora. Uma música de batidas
graves, bravas no piano tocava ao fundo. O Kunzite gravado no vídeo de antes
gritava bravo — e com eco — então, desaparecia. Em seguida, mudava a cena para
a mesma mulher das fotos, gritando uma frase idêntica, quase na mesma
entonação. No musical, porém, ela tirava o chapéu e o sobretudo, jogando-os
para o alto. Para a infelicidade de Kunzite e o deslumbre de Minako, o
movimento também era muito parecido com o dele ao virar sua capa e desaparecer.
Antes de a montagem alcançar
o ponto mais engraçado, em que a tela seria dividida entre Kunzite e a mulher
Tod-sama, os dois gritando juntos que as pessoas morressem, a tela se apagou. O
Kunzite do presente havia se levantou com o controle remoto seguro na mão e
agora caminhava de um lado ao outro do apartamento.
Ele parou depois de inquietos
minutos e olhou para ela com um olhar instável.
— Minako. Nunca mais
falemos disso, ouviu? Eu concordo com
o encontro que for, desde que não fale nunca mais disso. Nem comigo nem com
ninguém.
A proposta era muito
interessante e inesperada. Mas...
— Hm... tarde
demais. — Ela deu de ombros, embora ainda estivesse arrependida de haver apenas
pensado na sua vingança e não em fazer daquela informação uma moeda de troca. —
Se bem que nem tinha como. Precisei dos conhecimentos do Mamoru sobre
informática pra achar os vídeos daquele dia. Mas devia ter ido logo nessa
montagem. Digitei "o Tod-sama da vida real" e lá estava!
Kunzite não a estava
ouvindo mais. Seu corpo tremia prestes a desabar.
— Quer dizer que o
mestre... — Ele ficou de boca aberta, os olhos perdidos. — O mestre...
— Agora que tocamos
no assunto — Minako disse —, ele me mandou um recado de que a mulher estava
muito mais legal que você. Que é pra trabalhar melhor nisso. — Ela riu.
— Estou arruinado...
— Que isso, seu
bobo? Foi só um vídeo. E um muito
legal a julgar por como as entendedoras reagiram. — Minako levantou-se e
caminhou até ele. Pondo-se na ponta dos pés enroscou os braços em seu pescoço e
beijou-lhe a bochecha até seus lábios estava ao lado de sua orelha. Sentiu-o
tremer, mas desta vez por outro motivo. Então, ela sussurrou: — E ficar
deprimido assim é um desperdício depois que eu consegui expulsar todos aqueles
inúteis por toda a tarde.
Ele sorriu,
enlaçando-a pela cintura. Com a palma da mão, puxou seu corpo para mais perto.
— Eu já te fiz perder
um encontro, né? Não gostaria de saber a punição por hoje. Apesar de você ter
sido muito má.
Minako riu
divertida, beijando-o com força.
Afinal, precisava
distrai-lo aproveitar antes que Kunzite lhe perguntasse como ela tirara os três
dos Shitennou restantes de lá.
Ele odiaria a
resposta.
FIM!
Anita, 27/09/2016
Notas da Autora:
Esta não era a fic que eu tencionava escrever
quando aceitei o convite super fofo de participar deste evento! Eu juro! Eu
queria algo fofo, alegre ou triste. Mas nada como o que saiu! É só que depois
de escrever tanto Usagi e Mamoru, quando você muda de par, suas possibilidades
são tão infinitas que você não faz ideia de o que fazer.
E aí dá nisso!
Lá estava eu pensando em ideias, quando me
distraí e fui ver meus musicais. De repente, eu me lembro de conversar com a
Pandora Imperatrix que havia um personagem que me lembrava muito o Kunzite.
Então... não adiantou mais, a história de o Kunzite ser abordado por um monte
de wota de musical, minhas minions, não saía mais da minha cabeça!
Tentem buscar nas imagens Google Der Tod
Haruno Sumire e encontrem as fotos que a Minako mostrou ao Kunzite.
Infelizmente, o vídeo-montagem só existiu na minha imaginação, rs.
Apesar da loucura, fico feliz que vocês
tenham me acompanhado até o final! Eu nunca esperava que me empolgaria tanto
torturando o pobre do Kunzite... Tô até me sentindo mal. E mil desculpas por a
maioria não entender o real fundo da piada. Tentei ao máximo fingir que o
Tod-sama era um personagem fictício err fictício, mas eu precisei deixar claro
aqui que ele é... um personagem fictício real. Isso foi confuso, rs. Claro que
não é sempre que ele parece o Kunzite, mas nossa eu não consigo mais não pensar
nas semelhanças, rs.
Perdão a todas fãs de VK... prometo que
vencerei as tentações na próxima oportunidade...
E até a próxima!
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