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Várias Formas de Te Amar § 1 - Entre o Zero e o Infinito

Notas Iniciais:

Este é um fic de primeira fase, no meio da busca pelos cristais arco-íris, haverá mudanças na história e o tempo será desprezado. Usarei nomes e expressões em japonês, mas os nomes dos personagens serão a da nossa dublagem.
Para conhecimentos gerais:
Odango Atama-Cabecinha de Vento
Usako- Coelhinha
-chan/-kun => sufixos que determinam certa intimidade
-san=> este é neutro
-baka/baka => idiota
 
Outros serão traduzidos ao longo da série. Alguma pergunta/sugestão/crítica criativa mandem para anita_fiction@yahoo.com agora os disclaimers falam que Sailor Moon não é minha e que aqui contém Spoilers. Mas isto já é algo que se deduz. Leiam a fic agora!!! E se quiserem que ela continue, peçam por e-mail!!!
 

Várias Formas de Te Amar

 
Capítulo 1- Entre o Zero e o Infinito
 
   Amor. Esta é a primeira palavra da minha narração e a mais importante. Vai notar que tudo a seguir vai se tratar de amor. Assim como a vida. Amor. 

  Têm tantas formas, paternal ou maternal, do amigo, do colega, e amor-próprio e tantos outros. É um dos motivos por esta palavra tão simples significar algo tão complicado.
 
  Alma gêmea é quando está escrito para estas pessoas ficarem juntos, é a outra metade, aquele que vai te completar e te complementar. Tão opostos e tão iguais.
 
  Meu nome é Serena Tsukino e me meti numa confusão. Sim... Infelizmente foi o que aconteceu. Tenho quinze anos recém-completos e já gostei de muitos garotos. Mas só me apaixonei por um e pelo mais impossível!
 
  Quem nunca disse que amava um cantor? Ator? Alguém impossível? E assim era com meu primeiro grande amor. Impossível. Amor Impossível.
 
  O nome dele? Eu não sei... Sei que é conhecido como o Tuxedo Mask, usa um smoking, uma capa, um chapéu uma máscara e outros adereços. E é encantador!
 
  Eu te disse que sou a Sailor Moon? Pois é... Ele sempre me salva na hora exata e nem sequer sabe o meu nome ou outras coisas, talvez só sabe tanto como eu sei dele.
 
  Serena nunca realmente se encontrou com Tuxedo Mask e isto era uma coisa certa. Eu nunca nem tinha falado com ele a não ser quando estávamos em perigo. Uma vez ou outra nos falávamos, mas nunca fora de uma situação extrema. E lembro de ele sempre repetir que tem a sensação de já nos conhecermos. Secretamente, quando eu penso, ele poderia ser a minha alma gêmea, não é? Talvez tenhamos sido grandes amantes em várias de nossas vidas passadas.
 
  Voltando ao assunto, minha verdadeira identidade nunca conheceu Tuxedo Mask, então não creio que ele saiba quem sou.
 
  Bem, não tínhamos nos falado fora de perigo nunca, mas devo confessar que minha história vai ter início bem perto de quando Serena Tsukino conhece Tuxedo Mask.
 
*-*-*-*-*-*-*-*
 
  Tínhamos, nós quatro, acabado de derrotar um Youma. Sailor Júpiter nunca conheceu Tuxedo Mask direito e o tinha achado bonito, mas como ultimamente ele tem andado muito esquisito, dizendo que já que temos o mesmo objetivo (os cristais arco-íris) talvez sejamos inimigos, eu sei que a primeira impressão dela foi de um homem perigoso pelo seu charme.
 
  Não tínhamos ido bem. Rei, a Sailor mais ativa, não estava muito bem hoje, já que misteriosamente o namorado dela rompeu o relacionamento. Rei estava bastante pensativa. Não sei como ela podia se importar a este ponto com um cretino como Darien Chiba. Um moreno alto de olhos azuis, que costuma por algum motivo fazer sucesso com a maioria das garotas. Sei bem que Lita suspirou quando o viu, apesar de já estar caidinha por Andrew, seu melhor amigo e um de meus amores. Também já ouvi Amy comentar que ele é um rapaz muito inteligente e simpático. Com o primeiro eu concordo adicionando que por isso ele gosta de se esnobar e com o segundo, bem, sei que comigo ele nunca foi assim.
 
  Voltando ao pós-batalha, eu estava quase sendo morta por um youma qualquer quando a rosa de Tuxedo Mask me salvou uma vez mais. Então ele notou que este youma não tinha a ver com cristal arco-íris nem com Zoiscite, quem tentava pegar estes cristais. E sim eram obra de um novo Comandante do Negaversus, Malashite. Ao percebê-lo, o lindo herói foi embora tão misteriosamente como veio.
 
  Logo eu lancei a minha cura lunar e tudo voltou ao normal. Porém agora que ainda estamos no parque onde tal coisa aconteceu, tudo é silêncio, ninguém ousa quebrá-lo, com minha exceção, que precisava dizer algo. Então falei o que me veio à cabeça. Arrependimento é o que logo sinto quando o faço, nunca algo presta.
 
-Tuxedo Mask é Liiiiindo!!!-falei, com corações enormes e vermelhos nos olhos.
-Ele é perigoso, Sailor Moon.-falou Mercúrio. Não pela primeira vez.
-Mas ele é muito bonito! Não como pode dizer isso de alguém que acaba de salvar a vida de sua melhor amiga.
-Sailor Moon, não seja ingênua!-falou Júpiter. Não que tenha tido medo da altura da Sailor, temi o tom de voz que normalmente é simpático.
-Então por que ele sempre me salva!?-perguntei ainda tentando convencê-las.-Ele deve me amar! Vocês sabem e estão com ciúmes!!!-falei com raiva já entendendo tudo, ele realmente sempre estava ali para mim.
-É que é só você que sempre está em perigo, Sailor Moon!-falou Marte. Rei não parecia sentida, sempre implicava comigo, mas desta vez confesso que ela estava certa.
-Então eu só sou um estorvo, não é? Sempre suspeitei com vocês, mas pelo jeito também é assim com Tuxedo Mask.-falei diminuindo o tom a cada palavra.
-Não é isso...-falou Amy, bem calma.
-Eu não devia ser Sailor Moon.-continuei não ligando para o que ouvi.
-Amy tem razão! É verdade que é meio incapaz para se Sailor Moon e a nossa líder, ainda por cima. Porém tem um grande coração.-falou Rei.
-Sim. Agora vamos para casa, Serena.-Lita já estava com a mão no meu ombro. Mas eu já tinha notado a verdade, além de eu não querer se Sailor Moon, sê-lo só atrapalha a todos.
 
  Eu era uma inútil, mas nunca tinha parado para pensar naquilo, balancei a minha cabeça dizendo ainda não para as lágrimas que já inundavam os meus olhos e me afastei do alcance da mão de Lita. Só então olhei fingindo um sorriso.
 
-Quero dar uma volta por aí...-falei.
-Então vamos juntas.-Rei tinha um sorriso, mesmo com seus problemas, ela ainda queria me ajudar com os meus. Mas uma caminhada com as amigas das quais quero fugir não iria dar certo.
-Sinto muito...-falei com voz chorosa e saí andando com a cabeça baixa. Sei que atrás de mim estavam três cabeças se interrogando o que havia comigo.
-Ela precisa disso.-falou Amy, nas minhas costas. Eu ainda por cima lhes causava preocupação.
-Vamos.-Rei disse bem alto.
-Vocês têm certeza?-ainda ouvi alguma coisa de Lita.
 
*-*-*-*-*-*-*-*-*
 
  Havia mais ou menos meia hora que eu andava pelo parque deserto com exceção de uma dúzia e meia de casais nos cantos escuros e ás vezes não.
 
  Olhei para o céu e o que já era noite tinha se tornado uma noite escura, devia já se mais de nove e meu estômago roncava. Mas não tinha vontade de comer, tão precário era meu estado emocional, instável, melhor dizendo.
 
  Às vezes as lágrimas voltavam a rolar, às vezes eu queria que assim fosse. Continuei a dar voltas e mais voltas pelo parque. Observava, agora, atentamente aos casais, ouvia inclusive parte de sua conversa. Muitos estavam escondidos e tinha até um que era casado, mas com outras pessoas.
 
  Imaginei quanto felicidade sentiam todos eles no simples estar um com o outro e eu estava sozinha com o meu amor impossível. No fundo sabia bem que Tuxedo Mask nunca me olharia mais que uma encrenqueira que era tão chorona que lhe dava pena.
 
  Suspirei.
 
  De dor e pesar.
 
  Ele estava certo, não havia nada que contestar.
 
  De repente um casal se destacou. Não era ninguém importante, mas eu conhecia o rapaz e estava ali com uma garota que me era desconhecida, mas me era importante pelo fato de nunca tê-lo visto de fato com uma.
 
  Ela era alta e tinha cabelos longos e azuis bem claros, quase brancos. Tinha a aparência de ser mais jovem que o garoto de cabelos bem negros e mais alto que neste momento estava com os olhos fechados, mas eu sabia muito bem que eram de um azul inesquecível, até para mim, que o considerava meu pior inimigo.
 
  Darien beijava aquele minha desconhecida com uma intensidade imensa. Imaginei que ela tenha sido a verdadeira razão para ele ter parado com Rei. Admirei este bom caráter, mas também acabei por concluir, logo depois, que ele podia ter traído Rei antes, por causa disso decidi não contá-la.
 
  Mas fique ali parada, olhando indiscretamente para a cena mais que obscena em pleno parque, abaixo de um pessegueiro, era início de primavera, mas este ainda estava um tanto seco do frio inverno anterior.
 
  Não, eu não ignorava o conhecimento de que Darien era muitíssimo popular e que conseguir a sua atenção já era um feito, mas eu a conseguia de maneira controvérsia, por isso nunca alimentei ilusão alguma de um pedido para um encontro qualquer. Mas confesso só entre nós que sempre o achei muito bonito. Estava estragado pelo assédio de todos ao seu redor, este era o problema.
 
  Agora ele estava ali na minha frente, vestido com roupas casuais, beijando a bela garota... Um aperto no coração eu senti, não por ciúmes, mas por inveja. Como ele conseguia e eu não? Por que alguém tão estúpido podia e eu não!?
 
  Meu ataque de raiva que estava prestes a acontecer foi interrompido pelo fim do beijo. A garota o olhava com olhos quase brancos e ternamente. Ele murmurou algo e ela concordou, dando-lhe as costas e se foi. Darien deu um suspiro de cansaço e tédio e quando ia se virar para parti pareceu enfim me perceber.
 
  Minhas bochechas não mais queimavam de raiva e sim de vergonha, o que ele pensaria?
 
-Cabecinha de Vento!?-olhou-me uma vez mais dos pés à cabeça, meu uniforme de escola me denunciou.-O que faz vagando por aí até esta hora da noite?-o tom de voz era cansado e enquanto falava se aproximava, ainda incrédulo. Eu o estar observando não parece ter passado por sua mente.
 
  Onde estávamos, a iluminação do poste era falava, mas ele parou exatamente a direção da luz, um pouco perto de mim. Com isso seu rosto ficou lindamente iluminado e seus olhos azuis brilhavam. Não parecia cansado, mas extremamente curioso.
 
-Responda... Está muito tarde para sair por aí sozinha!
-Não sou criancinha, Darien! E já não é tão tarde assim.-nisso eu lembrei que eu tinha muita raiva dele.
-Não é criancinha, mas ainda não crescida para ficar sozinha.
-Não tente dar uma de herói, Darien-baka!
-Idiota é você, cabecinha de Vento! Deixa de ser ingênua!
-Já te disse qual é o meu nome, por que nunca me chama assim?
-Não mude o assunto. Seus pais devem estar preocupados, já são dz da noite.
-Você não é nenhum responsável meu, Darien... Nem amigo é! Eu te odeio, sabia? Porque você é o senhor perfeição, tão perfeito que ninguém pode te alcançar. E só porque encontrou uma fracassada que nem eu não quer dizer que eu tenha que ser a prova do quão bom você é! Vê se te manca e vá cuidar da tua vida, não aja como o mandão que é, não comigo, porque eu não vou suportar mais! Não, eu não vou. Está entendo, Darien!? Ou você não escuta ninguém? Só quem tem direito de falar é você? É o que parece, pois já lhe disse mais de mil vezes que meu nome é Serena e você continua me chamando deste seu apelido idiota. E ainda me chama de imatura e infantil!-sei que peguei pesado com ele, mas eu precisava me desabafar. Lágrimas saíam dos meus olhos, enquanto eu tinha parado para pegar fôlego. Darien me olhava e seus olhos brilhavam ainda mais. Não parecia ofendido ou coisa assim, nem pena parecia ser, em compensação o sorriso esnobe, que ele costume me dar depois que detono com ele, também não estava lá.
 
  Darien me olhava sem compreender na verdade, parecia saber que tinha outras razões para ser. Mas ficou mudo. Sabia com certeza que mais viria. Estava certo. Aquele olhar não fez nada mais que aumentar a minha ira.
 
-Você não vai se defender?-perguntei, ainda em voz alta e agressiva.-Fica só me olhando como se fosse todo potente não é? Deve estar pensando que sou algum tipo de maluca ou coisa assim... Eu estava certa! Estragado Darien... Completamente estragado. Nem adianta dizer que só me critica por ligar pra mim, como faz a Rei, por que eu não compro. Seu maior prazer deve ser me deixar aborrecida e ficar aí no seu próprio paraíso enquanto abro o meu barraco e faço um escândalo!-olhei de novo para ele, não tinha movido um músculo voluntariamente.-Defenda-se! Faça algo! Não vai nem rir!? Argh!-no ápice de toda a minha ira, lembrei de quão inútil eu era... De como só atrapalhava aos outros e focalizei nele a imagem que eu tinha da Rainha Beril do Negaversus. Como numa vingança por hoje e sempre.-É muito alto para os empregados, não é?-minha mão direita voou com toda a força que eu tinha adquirido como Sailor moon e fez uma enorme marca vermelha no seu rosto parcamente iluminado.-Você me dá nojo.
 
  E corri.
 
  Corri muito, para bem longe dele. Lágrimas voavam pelo o meu rosto de remorso pelo modo infantil e estúpido como agira. Se antes ele já tinha uma má imagem da minha pessoa... Agora devia me desprezar totalmente.
 
  No meio do caminho fui pensando o quão sozinha estava... Era um estorvo para Tuxedo Mask e as outras Sailors, nunca ouvia o que Lua tinha para me dizer... Meus pais resolveram dar uma viagem especial para Sammy por ter tirado nota máxima em cinco provas, eu fiquei de castigo, por ter tirado nota baixa em sete provas. Nunca me esforçava para nada e nem por ninguém... E agora eu estava só na minha casa, tendo que me virar e nem o colo de minha mamãe para deitar.
 
  Agora eu tinha simplesmente explodido no Darien por ter se preocupado comigo... E ele estava certo, estava escuro e era perigoso andar por ruas desertas como na que ando agora. Mas eu sou Sailor Moon, não sou? E ele não sabe disso! Do que adianta se sempre preciso de Tuxedo mask para me salvar, no mínimo os ladrões vão acabar comigo, não tem nenhum cristal arco-íris em jogo para ele.
 
  Nisso parei para respirar, estava cansada e meu corpo dolorido não conseguia dar um passo a mais. Encostei-me numa parede e parei de pensar... Para que pensar se isso só me traria mais tristezas? Fechei meus olhos.
 
  Só me dei conta da realidade, quando senti uma coisa fria me pegar pela cintura e me arremessar contra a parede do outro lado da rua. O impacto foi tão grande que meu broche voou para bem longe. Tentei levantar, mas sentia uma dor imensa no lugar onde o youma tinha me pegado.
 
  Consegui levantar a cabeça e olhei o monstro à minha frente. Estava vindo, bem rápido, mas caminhando. Era uma forma humana, mas tinha a pele azul e os cabelos compridos bagunçados e brancos, seus olhos negros brilhavam ódio e suas pernas arqueadas de tão compridas pareciam apertar o passo.
 
  Agora ele parou, estava bem em frente a mim. Senti um cheiro de morte invadir meu corpo e ele soltou um grito feroz, quase como o de uma besta. Levantou sua mão direita e pude ver unhas afiadas crescendo e logo sendo apontadas para o meu pescoço, agora eu estava sentada, encostada contra a parede, impotente.
 
  Fechei os olhos quando notei as unhas vindo, não podia fazer nada além de esperar o inevitável. Esperei em vão. Ouvi um barulho e um novo grito do youma, mas desta vez de dor.
 
  Lentamente abri os olhos, pronta para me jogar nos baços de Tuxedo Mask por mesmo como Serena Tsukino, me salvar na hora certa. Mas não o vi. O mostro agora estava de lado e parecia ver alguém ao longe. Acompanhando este olhar cheguei até o meu salvador.
 
-Darien...-falei bem baixo.
 
  O youma então começou a correr em direção a ele, mas desta vez não era só a minha vida em risco. Sem pensar em mais nada, eu corri até o meu broche, esquecendo da dor.
 
-Pelo o Poder do Prisma Lunar!-gritei, lágrimas saindo dos meus olhos.-Tiara Lunar!
 
  Acertei o monstro no estômago, na hora em que ele chegava até Darien. Este me olhou incrédulo, não como se não entendesse, mas simplesmente incrédulo. Nem parecia assustado. Mas calmo, como se já tivesse algo planejado.
 
  Mais uma vez o monstro soltou um grito e se virou contra mim. Mas eu sabia que ele já estava cansado.
 
-Cura Lunar, Ação!-gritei pegando meu Cetro Lunar. Logo o monstro virou um homem, mas não tinha cristal algum ali por perto, talvez por isso Tuxedo Mask não tivesse vindo. Este, então, era do Malashite.
 
  Logo eu voltei a sentir dor, muita dor na cintura e caí destransformada. Porém nunca encontrei o chão, Darien que já estava vindo na minha direção, aparou minha queda segurando-me em seus braços.
 
  Tão quente.
 
  Tão seguro.
 
  Tão forte.
 
-Você está bem, Serena?-olhei-o, mas seu rosto preocupado estava fora de foco.
-Sim... Obrigada.-disse fracamente.
-Você tem que ir para o hospital...
-Não, estou bem...-disse, tentando me levantar, mas a dor só aumentou a tal ponto que soltei um grito sem querer.
-Sua roupa... Ela está cheia de sangue, Odango.-disse ele, num tom irônico. Como se dissesse que eu não podia enganá-lo.
 
  Logo ouvimos uma sirene, a polícia devia ter sido avisada pelos moradores do ataque do youma, junto estava uma ambulância. Olhei para Darien e falei baixinho, assustada:
 
-Vem comigo, por favor.
 
  Então desmaiei.
 
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
 
  Amor... A primeira palavra nesta narração... Nela eu sei que eu me contrariei algumas vezes, mas preciso que vocês entendam meus sentimentos naquele momento para também compreenderem as minhas decisões.
 
  Lembro de um livro da escola que o autor falava que as folhas ainda deviam estar úmidas das lágrimas que ele derramara ao relembrar toda a sua trágica história. Mas eu juro a partir de agora que lágrima minha só será vista na história, eu não vou chorar contando isto, não tem motivo, passou, está passado.
 
  Não estou contando uma história qualquer, aqui não vai ter como final o mocinho ficando com a mocinha, ou um deles morrendo de algo que vá te fazer chorar. Se vocês me conhecem, sabem que se fosse assim, a história acabava aqui, eu quase morri de tanto sangue perdido naquele dia.
 
  Talvez eu não tenha desmaiado ali naquela ambulância, acho que ainda tinha um pouco de consciência, pois senti algo quente sobre minha mão, tomei como sendo a de Darien, pois podia jurar que o ouvia sussurrar:
 
“Fica aqui, não vá. Fica aqui, não vá. Fica...” -como se orasse a algum deus que eu ignorava.
 
  Então senti a ambulância parar e me tirarem da maca, se eu continuei acordada, não posso lhe dizer, não me lembro de mais nada.
 
*-*-*-*-*-*-*-*
 
-O lábio dela contraiu-ouvi a voz de Rei.
-Sim, está abrindo os olhos!-disse Lita animada.
 
  Falavam de mim? Sentia meu corpo dolorido, mas sabia que deveria ser pior, como uma guerreira, minha cicatrização é mais de cinco vezes maior que o normal, diz Amy. Sem contar que o nosso uniforme provavelmente segura muito bem os golpes. Mas eu não estava de uniforme quando me feri, lembrei eu.
 
  Minha cabeça doía, mas mesmo assim fiz um esforço para abrir os olhos, agora havia um silêncio de expectativa no lugar. Ao abrir-los, fechei-os de novo, com o choque da luz elétrica. Já devia ser noite, então eu devo ter dormido por um dia inteiro.
 
  Voltei a abrir, mas agora bem lentamente, de início a vista estava embaçada, mas logo consegui distinguir os rostos de Amy, Lita e Rei.
 
-Como vai?-perguntou Amy.
-Estou zonza...-respondi levando uma de minhas mãos à testa.
-Não devia ter voltado sozinha!-talvez Rei tivesse razão, mas eu precisava daquele tempo. Isto só provou o quão inútil eu sou sozinha.
-Ficamos preocupadas!-exclamou Lita, me abraçando, exclamei de dor. Parecia tudo doer, principalmente a minha cintura. Fiz um esforço para me sentar e notei que esta estava enfaixada.
-Quebrei algo?-perguntei.
-Não, apenas ficou uma espécie de arranhado, de acordo com os exames, não houve envenenamento e deve se curar em breve.-falou Amy.
-Ótimo! Seria terrível lutar com algum fêmur quebrado.
-Serena... O fêmur fica na coxa, só se machucou da cintura pra cima!-Rei não podia ter deixado passar? Eu estava doente!
-Mais uma coisa.-falou Amy, levando um dedo ao queixo e logo depois o apontando para mim.-Onde estão seus pais? Ninguém conseguiu encontrar nenhum familiar seu, Serena. Tem sorte, pois por ter sido um ataque de youma, as despesas serão pagas pela prefeitura.
-Estão viajando com o meu irmão, um brinde, lembram? Só voltam no domingo que vem.
-Estou com sono... Passamos nós três a noite aqui... Vou pra casa.-comentou Rei.
-Quando Andrew me ligou, só tive tempo de avisar para as meninas e vir correndo até aqui! Também já estou indo.-falou Lita, me dando um beijo na testa e saindo.
-Sim... Darien não tinha nenhum telefone seu ou nosso; só pôde avisar ao Andrew...-falou Amy se sentando numa cadeira.-Demos sorte de Andrew saber o da Lita. Darien estava arrasado de tanta preocupação Serena.
-Ele está bem?-perguntei, lembrando que ele também podia estar ferido.
-Sim... Parecia fisicamente bem. Rei o convenceu a ir para casa, ele deve vir aqui com Andrew logo mais. Queria dormir, mas nós não deixamos. Deu sorte dele estar perto, Serena. Está como seu responsável aqui, se não fosse por ele, tudo demoraria mais.
-Espero que não tenha se machucado... Por mais que o odeie... Seria minha culpa.-então recordei que havia me transformado em sua frente, um leve rubor crepitou em minhas bochechas.
-Não fique com vergonha, apenas grata.
-Quantas horas, Amy?-perguntei tentando mudar de assunto, o melhor seria ninguém saber daquele detalhe.
-Seis da tarde. Darien disse que hoje passaria a noite aqui e o doutor falou que amanhã já poderá ir para casa, bem cedinho...
-Que bom!-comemorei, odiava hospitais.
-Darien se comprometeu em te levar pra casa, então seja boazinha com ele.-sorri lembrando de nossas brigas, mas logo a briga de ontem voltou a ecoar em meus ouvidos, tinha sido bem rude com ele. Junto com a briga veio a imagem dele beijando a tal garota. Um outro rubor, ainda mais forte, surgiu em minhas bochechas.
-Algum problema Serena?-devia ter sido muito evidente... Coei ainda mais.
-Bem, é que... Você sabe né?-fui interrompida pelo barulho de uma porta abrindo.
 
  Andrew entrou seguido de Darien.
 
-Ah! Já está acordada!-comentou Andrew, não para mim e sim para seu amigo.
-Olá, Serena.-falou, Darien, meio tímido, enquanto Andrew falava algo com Amy.
-Obrigada, Darien... Por ontem.-falei.
-Não foi nada...-ele disse e logo se virou para Andrew que parecia lhe repetir o meu quadro, que Amy lhe havia resumido.
-Bem eu já estou indo, melhoras, Serena e até amanhã.-disse Amy e saiu.
-Puxa, Sere, fiquei preocupado!-falou Andrew, pegando a cadeira, na qual Amy estava anteriormente.-Darien é calmo, então quando senti o tom de voz dele, puxa, me deu calafrio. Por sorte o número da Lita estava no meu bolso... Como foi que foi parar lá? Isso eu não sei, mas puxa! Liguei imediatamente pra ela. Quase vim até aqui, mas Dar tinha me dito que não estavam deixando te ver ainda.
-Eu estou bem, um pouco tonta e dolorida, mas muito bem!
-Só de pensar no que podia ter acontecido!-falou Andrew, observei Darien sentar-se no sofá.
-Não pense...-falei, olhando-o nos olhos, com um sorriso.
-Está certa!-ele também sorriu e como se lembrasse de algo pegou uma pasta e Darien trouxera e abriu.-Imaginamos que fosse gostar!
-Ah!-gritei de felicidade. Ele tirou uma caixinha com um monte de docinhos.-Estou faminta!-notei, quando meu estômago começou a reclamar a sua parte.
-Mas isto- Darien levantou-se, tomou a caixa de Andrew e aguardou de volta na pasta.-é para depois da janta.
-Você é mau!-reclamei.
-Não me julgue assim, Odango...-fingiu uma expressão ferida.-Esta caixa é proibida aqui, sabia?
-Mas vocês trouxeram.-falei, ainda imaginando os doces.
-Sim, corremos um enorme risco.-ele continuou, ainda com a pasta aberta no colo, já de volta ao sofá.
-Eu estou com fome!-reclamei. Então como se lendo meus pensamentos a enfermeira chegou com minha comida.
-Então acordou! Faça uma boa refeição, pequena.-falou a mulher, de cabelos vermelhos tingidos, meia idade e bem acima do peso. Comi como se fosse minha última refeição.
 
  Ao terminar observei Darien e Andrew conversando baixo entre si. Pareciam entretidos, então resolvi não os atrapalhar.
 
-Nossa, ela era demais, Dar.-falou Andrew.
-Sim...-Darien, tinha desinteresse.
-Não acredito que não tenha gostado, a garota era uma gata!
-Estou falando a verdade.
-Vocês se beijaram pelo ao menos?
-Pergunte a Odango, ela até viu! Eu dei esta chance, mas nem isso...
-Darien, toda sexta e sábado você sai com uma garota, normalmente diferente, mas nunca nenhuma é boa o suficiente! Você é muito exigente consigo mesmo e com os outros...
-Não é isso... Umas são legais no início, mas vão enjoando.
-Mas eu não desisto! Vou encontrar alguém pra você!
-Está certo... Mas tente alguma que a beleza não seja solúvel em água, ou que saiba pelo ao menos falar de algo que não seja de suas qualidades. É uma dica!
-Vamos, Darien! Não isso... Todas são ótimas! Mas elas têm que te impressionar, nunca gosta de ninguém...
-Não é verdade.-então ele resolve perceber que eu estava ouvindo.-Olá, Odango. Gostou da janta?
-Sim, mas não me satisfez.-comentei, com um leve rubor na face.
-Bem, eu já estou indo, boa noite para os dois!-falou Andrew, sorrindo, deu-me um beijo na bochecha e se foi.
 
  Um silêncio caiou por dois minutos, quando eu não agüentei mais de fome.
 
-Será que dá pra pedir mais?-perguntei olhando para Darien. Seus olhos azuis me olharam, então ele pegou a cadeira e a puxou pra perto de mim, sentando-se ali. Inclinou-se até meu ouvido, de forma que sua respiração era sentida em meu pescoço, me arrepiei pensando no quão romântico este momento seria se ele não fosse o meu pior inimigo.
-Você quer mais mesmo?-assenti, sua voz era como se ele negociasse algo proibido.-Pois eu tenho um negocinho aqui. Então ele tirou da pasta um pacote de pizza, muito bem conservada por causa do pacote.-Enquanto Andrew escolhia os doces, eu imaginei que iríamos sentir fome.
-Oh!-senti uma onda de prazer pelo o meu corpo, então ele me deu um guardanapo e a comemos, ele comeu e eu devorei, em silêncio.
 
  Quando acabei de comer tudo fiquei observando-o e pensando no que ele pensava. Eu era a Sailor Moon, ele sabia daquilo. E Darien estava tão diferente... Talvez tenha sido pena, mas ele estava muito mais gentil... Educado, sorridente... Não no pedestal que sempre ficava na minha companhia.
 
-Serena?-então notei que meus olhos estavam nele, mas eu não prestava atenção que ele já até tinha terminado de comer.
-Eu estava te esperando terminar.-expliquei.
-Sei... Sobre ontem... Espero que esteja bem, mesmo.
-Eu estou, graças a você, Darien. Obrigada! Arriscou sua própria vida!-disse, pensando que de fato ele poderia ter morrido sem ter nada a ver com a situação.-Mas o que fazia por ali?
-Eu estava indo me despedir pela nossa briga... Exagerei um pouco.-baixei minha cabeça.
-Eu fui a culpada...Não estava muito bem e acabei descontando tudo em você.
-Então a grande e alegre Odango Atama estava com problemas.-sorri com o jeito com o qual ele disse.
-É... Eu só estava pensando na vida. A verdade é que eu não sirvo pra nada. Aquela batalha só me serviu para provar tal coisa. Sou inútil até para isso!-então ele me olhou nos olhos, sabia o que ele falaria, sobre eu e Sailor Moon.
-Você venceu aquele monstro sozinha...-não disse?
-Não! Você me salvou, Darien, e ainda pus sua vida em risco. Sou uma carga para todos! Para minhas amigas, para Tuxedo Mask e para você!-lágrimas inundaram minha face. Seus enormes olhos azuis me olhavam, não com pena, mas com compreensão.
-Eu te salvei, mas você era Serena Tsukino naquela hora. Ia ser morta, pois foi atacada de surpresa! Isso não vale como desculpa...-então ele estendeu sua mão e limpou as lágrimas de uma de minhas bochechas, acariciando-a ternamente. Senti ficar vermelha, mas logo passei a sentir cansaço. Como se o que me mantinha acordada, aquele peso, não existisse mais.
 
  Então eu o abracei e adormeci ali em seu peito, tão quente, tão confortável. Era como ter sido salva pelo Tuxedo Mask e está voando no céu. Eu sabia...
 
  Estava segura ali.
 
*-*-*-*-*-*-*-*-*
 
  Acordei já sentindo os tímidos raios de Sol nos meus olhos, levantei e notei que meu corpo não estava mais tão dolorido, apesar de minha cintura ainda doer um pouco.
 
-Ela está acordando!-ouvi uma voz masculina e tranqüila, vi que devia ser um enfermeiro. Ele parecia estar conversando com Darien que estava em pé ao seu lado e agora me olhava.
 
-Ohayo, Odango-chan! (tradução:Bom Dia, Cabecinha) –disse ele sorrindo.
-Já vai receber alta, pode se trocar, Tsukino-san.-falou o enfermeiro. Então notei minhas roupas em cima da cadeira que Darien estava ontem à noite. Não eram as que vestia, então conclui que Darien tenha achado minha chave e ido até a minha buscá-las, ou talvez as meninas.
 
  Troquei-me e Darien me acompanhou até seu carro vermelho, com certeza um bem chique e de rico. Andrew um dia me disse que o pai de Darien era um nobre qualquer.
 
  Como um cavalheiro ele me abriu a porta e depois entrou, já saindo do estacionamento ele me olhou:
 
-Está com fome?-eu o olhei.
-Ainda me chama de burrinha... Pensa bem na sua pergunta, senhor Chiba, se eu, Serena Tsukino, estou com fome! Que coisa idiota, é óbvio que sim!-ele sorriu bonito.
-Pois eu também, conheço uma lanchonete no caminho, paremos lá!-e eu sorri agradecida por mim e por meu estômago, que a esta hora roncava.
 
  Ao chegarmos no lugar, notei que sempre passava pelo caminho, mas nunca o tinha notado. Era bem limpinho e colorido. Alguns executivos tomavam café-da-manhã ali, olhei para um relógio na parede que marcava dez da manhã.
 
  Darien foi andando até uma mesinha e sentamos. Logo veio uma garçonete loira de saia curta branca e blusa regata rosa clara.
 
-Quero uma omelete e um suco de laranja.(N.a.: eu sei que laranja deve ser difícil por lá, mas imaginemos!) –disse Darien e me olhou.
-Vamos ver... Eu quero um misto-quente, uma coca grande, um sorvete e... com cobertura de... Chocolate ou morango? Ai ai... Ah com as duas! Só isso, não estou com muita fome.-falei e a garçonete parecia anotar e se foi.
-Não está com muita fome?
-Não... Mas estou com fome e ficar de jejum também não faz bem, não é?-falei e Darien gargalhou levemente.
-Está certo... Como passou a noite?
-Bem! O machucado incomodou um pouco, mas foi tudo bem.
-Que bom...
-E você, dormiu bem?
-Claro!-então chegou os nossos pedidos.-Eles são rápidos, não é?
-É mesmo!
-Por isso gosto daqui.-E Darien me olhou pegar o sorvete.-isto é sobremesa... Coma os outros primeiro.
-Se o fizer, o sorvete derrete.
-Por que não o pediu depois, então?
-Por que então eu não vou pedir outro depois, este é só a entrada...-ele me olhou esquisito e gargalhou novamente, eu o segui.
 
  Ao sairmos satisfeitos seguimos até a minha casa.
 
-Vira aqui.-falei com Darien.
-Aqui é contra-mão...
-Bem, então vira ali.
-É uma rua sem-saída... Não sabe ir pra casa?-ele me olhou.
-Não tenho um carro sabia?-então Darien pegou um retorno e entrou numa rua antes da que eu indicara primeiro, fez umas viradas...-É esta a rua!!! Como você sabia!? Você é mesmo inteligente!
 
  Ao chegarmos abri a porta e fui para o meu quarto tomar banho, subindo a escada falei pro Darien ficar a vontade.
 
  Quando terminei notei que ele estava ao telefone.
 
-Sim, ela já está bem. Não se preocupe, vamos estar bem.-ele devia estar falando com uma das meninas. Vi Lua ir até a cozinha e a segui.
 
-Serena, ficamos tão preocupadas!-eu a peguei no colo, abraçando-a.
-Eu estou bem!!! Sei me virar!-decidi secretamente que Lua definitivamente não precisava saber de Darien e Sailor Moon.
-Teve muitíssima sorte!
-É o que todos já disseram, agora eu vou lá falar com o Darien, comporte-se, viu?-e saí, notando que eu só dava preocupação, Darien não podia me ajudar, ele não sabia como era ser tão inútil... Quando voltei, ele tinha acabado de colocar o telefone no gancho.
-Sua amiga, Lita. Elas disseram que tiveram que ir à aula e estarão aqui às três e meia mais ou menos.
-Certo...-ele então me olhou, deve ter notado o tom de tristeza na minha voz.
-Serena, esteve ótima ontem. Você é a Sailor Moon! A famosa Sailor Moon, como pode se sentir inútil?
-Eu... Eu sou isso porque as outras me ajudam! Nada mais!
-Pense no que quiser, mas está errada.-então o olhei e sabia que ele dizia a verdade. Porém ele não sabia... Nunca realmente me tinha visto em batalha, como eu atrapalho.
 
  Decidi não discutir e fomos ver tevê, naquele dia não discutimos e foi incrível como nos demos bem! Darien era divertido e interessante, de repente passei a notar que também era muito bonito e simples, apesar de tudo.
 
  A campanhia tocou.
 
-Está na hora de eu ir, Serena. Foi divertido, devemos repetir isto qualquer dia.
-Nem tudo, podemos pular a parte do ataque do youma, machucado e hospital?
-Hahahahaha, claro!-ele me observou abrir a porta e Lita, Amy e Rei entrando. Logo elas foram se acomodar e ficamos a sós para nos despedirmos.
-Então repetiremos, é uma promessa?
-Clao, Odango! Que tal amanhã?
-Quando?
-Encontre-me no parque às onze, você não à escola, né?
-E eu perderia esta chance?
-Vou estar te esperando!
-Certo! Até amanhã, Darien.
-Até amanhã, Odango.-eu teria me zangado, mas ele me deu um beijo leve na bochecha e se foi, me deixando com as faces a crepitarem, observando-o partir no lindo carro vermelho.
-Serena, entre!-Amy me acordou do transe e fechei a porta ansiosa pelo encontro de amanhã.
 
CONTINUARÁ...
 
Anita, 19/04/2002
 
Notas da Autora:
 
Visitem meu site!!!
 
 
E aí? O quê estão achando??? Este fic quase não saiu, porque eu deletei metade de meus arquivos, sem-querer, mas recuperei metade dele, e reescrevi o resto...
 
Está legal, chato? Eu não sei... Perdi a idéia dele, então por enquanto eu tô com um meio propósito... Mas eu já sei de alguma coisa.
 
Outra é que está baseado em The Coldest December da grande Aimee, mas no final eu mudei bem... Mas acredite, mas pra frente vai haver mais semelhança! Mas que bom que me afastei um pouco. Estou com idéias!!! Bem, mas preciso de incentivo...
 
E quem quiser me jogar tomate porque ao invés de eu mandar “E se Eu Te Deixar Ir?” eu mandei este... Eu explico!!! Este é pra compensar a minha falta de inspiração pra terminar a quinta parte. Ela não iria chegar, por isso eu fiz esta aqui.
 
Agradecimentos: Fabíola, Wlad e outros que têm me hospedado!!! Fico tão feliz de gente estar lendo meu fic, como a Lailla!!! Visitem o site dela, gente!! UMDB. E como sempre pro pessoal do fórum: NGA, Mestre, DS, especialmente pra Little Washu que me deu umas idéias de fic, mas eu toh meio sem tempo... Um beijão pro Goo,m que tem aparecido por lá, também, juntos alcançaremos nossa de vida, gente!!!
 
Sugestões:
Vão no First Love!!! Eles tão voltando a ativa!!! Que bom, não é? Nem dá pra acreditar... É tão bom!!! Mas acho que a Alicia Blade e a Lady Starra não estão mais por lá não... Infelizmente. As suas histórias vãos estar sempre vivas na minha mente, acreditem! Minhas primeiras de Sailor Moon... A minha foi a da Alicia Blade “A Million Kisses” muito triste, mas tão kawaii!!! Agora tô indo, fiquem ligados para o próximo capítulo!!!

4 comentários:

  1. 16 anos depois e eu continuo apaixonada por essa fanfic. Minha favorita pra sempre! <3

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    Respostas
    1. Muito obrigada!!!♥ E desculpa a demora pra descobrir que o seu comentário existia T_T

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    2. Imagina! Eu que agradeço por ainda manter esse site ativo! Por favor nunca o desative, amo tanto suas fanfics, sempre volto aqui pra lê-las! Adoraria ler algo novo de Usagi/Mamoru que eu ainda não tenha lido que você escreveu <3
      Muito obrigada por tantas histórias lindas, Anita!

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    3. Eu que agradeço o apoio! 😍 Você já encontrou a fic publicada mais recente, mas logo eu vou publicar mais uma! Falando assim até parece que tô super produtiva mas o que importa é que já já sai uma fic haha
      Beijos 😘

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