Notas Iniciais:
Último capítulo e, como sempre (ou nunca), não haverá continuações. Mas mandem e-mails pelo amor de Deus!!! O meu é esse aqui: anita_fiction@yahoo.com
Olho Azul Apresenta:
Mesmo te Deixando,
Ainda Está Aqui
Capítulo 2 – Negação
- “Anata yori zutto aishiteru koto
- Zettai ni himitsu ni shiyou”
- “De que sempre amarei você mais que tudo
- Faça segredo absoluto”.
- -Himitsu (Segredo) by Maki Goto-
O Sol batia forte em meus olhos semicerrados. Estavam doloridos com tanta luz...
-SERENA, NÃO VOU MAIS TE CHAMAR!-minha mãe gritava. Era hora de eu me levantar e encarar a burrada do dia anterior.
“Se mamãe me vir assim... Como explicar que traí minha amiga?” quando minha mente pôs a situação daquela forma, novamente os flashbacks retornaram.
Lita correndo para além do horizonte, o livro caindo no chão, Darien ficando na sala... O beijo, a confissão, a carta de Lita. Tudo, tudo voltava numa tempestade e uma vez mais eu despejava lágrimas.
De tanto rolar na cama, eu já havia caído sentada no chão. Pus minha cabeça entre meus joelhos e chorei por mais um tempo.
-SERENA!!! Vai se atrasar de novo!-minha mãe berrava uma vez mais. Por sorte não viera a meu quarto.
-Já vou, tomarei banho primeiro, -respondi, tentando animar minha voz. Não, Não preocuparia minha mãe com tanta confusão.
A verdade era que eu tinha beijado meu sensei. Darien estava apaixonado por mim e... E minha amiga também estava por ele. Que confusão!
Rastejei até o banho e ainda agachada deixei a água gelada da ducha tentar me acordar daquele pesadelo. A verdade era que eu não havia evitado, nem detido, o beijo.
Eu havia correspondido. Era meu primeiro beijo, mas era como se beijar Darien fosse a coisa mais natural do mundo. Era simplesmente pertencer a um lugar que nunca havia visitado, chamá-lo de minha cidade-natal. Aquilo fora meu primeiro beijo.
O novo não me havia assustado... Aquilo era o que me doía mais. Pois se Lita não tivesse visto tudo, aquele teria sido minha mais alegre lembrança de minha vida.
Traíra minha amiga; e ela sabia. Ela sabia... Lita sabia!
A água gélida não estava mais adiantando.
Saí do banho e me vesti, ajeitando meu cabelo nas usuais marias-chiquinhas. Meus olhos estavam enormes, inchados. Minha bochecha estava toda amassada...
-Já estou indo, mamãe!-falei descendo correndo a escada, para não ser vista.
-SERENA!? O que houve contigo, filha?-mas não adiantara.
-Eu dormi mal...-respondi, pegando meu bentou.
E fui para a escola. Ainda seria que encarar Lita... Como explicar? Deveria explicar? E se ela soubesse que eu gostei do beijo? De certa forma, eu não me arrependia da confusão.
Minha vida sempre fora tão normal. Sempre sonhara com um príncipe encantado, mas nunca achei que ele me apareceria daquela forma... mas quando foi que passeia considerar Darien daquela forma!? Quando... Quando passeia gostar dele?
Topei em alguém, para meu azar... Olhei para cima, já sabendo quem encontraria.
-Darien-sensei...-falei, com a bochecha vermelha.
-Serena –ele simplesmente ficou me olhando, também sem saber o que fazer.
O calor em meu rosto me incomodava, será que ele podia percebê-lo? E Lita!? Se ela visse, perceberia o quanto gostava de Darien?
Eu gostava do Darien e talvez até o amava. E só ali o estava percebendo. Meu coração, até aquele momento tão desanimado, batia e rodopiava dentro de meu peito. De repente entendia o conceito de “coração alado”. O meu parecia um insetinho travesso que voava para todos os cantos impossíveis, e em velocidade da luz.
-Nós precisamos conversar sobre ontem...-ele enfim disse, olhando-me um tanto desconcertado. De repente toda a minha imagem de um Darien num alto pedestal sumia.
Ele, no momento, me parecia um pobre garoto indefeso que havia agido sem pensar. Que havia cometido, sem querer, um grave erro.
Já não me preocupava mais com minha aparência de peixe morto. Pois a simples visão da criatura amada me havia feito levantar de meu túmulo, dado vida a tudo meu. Mas, com aquelas palavras, o que faria?
-Eu acho melhor nos esquecermos do que houve... Só foi um engano, não é?-respondi, ainda ruborizada.
-Sua amiga...
-Se esquecermos, vai ficar tudo bem, -respondi, já me afastando.
-Vai mesmo?-ainda o ouvi dizer.
E aquilo apertou meu pobre coração, que enfim tinha encontrado um mata-inseto... Suas asas estavam cortadas.
Era claro que não ficaria nada bem. Talvez pudesse refazer minha amizade com Lita. Mas Darien havia se confessado para mim e eu o amava... Amava? É, aquilo era amor, o aperto em meu peito.
Amor ou amizade?
Era claro que Lita vinha em primeiro lugar, antes de qualquer outra coisa. Não era?
“Vai mesmo?” a sem emoção de Darien ressoava em minha cabeça.
Sacudi, tentando esquecer. Minha prioridade era encontrar Lita e acertar tudo.
Depois eu cuidaria de meu coração.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Corri por toda a escola, mas ninguém a havia visto naquele dia, quando, enfim, avistei Amy, entrando para sua sala com uma pilha de livros grossos.
-Viu Lita?-perguntei, ainda me aproximando.
-Serena? Bom dia, o sinal já tocou... Ela deve estar na sala dela assim como você deveria estar na sua, não acha?
-Tenho que encontrá-la! Por favor, se a vir me avisa.
-Pedirei que ela vá te procurar. Agora vá.
Fui cabisbaixa até minha sala e bati na porta. A aula já havia começado.
-Entre, -o sensei respondeu.
Era Darien. Não me falou mais nada, apenas voltou a dar a sua aula, que me parecera mais séria que de costume.
Fiquei o tempo todo olhando para ele e quando este me voltava o olhar, eu despistava. Era muito jovem e charmoso. Tinha classe e falava palavras bonitas. Em geral, passaria a aula inteira fazendo piadas sobre a própria matéria... Sim, era um ótimo professor, por menos que eu quisesse admitir.
Suspirei, enquanto o observava responder seriamente a uma pergunta um tanto boba. O beijo do dia anterior... ainda... estava... Queimando em meus lábios.
Lábios, e que lábios! Tão firmes quanto macios. Fiquei olhando-os falando de coisas desinteressantes.
-Então se você está em cima de uma montanha é bem mais difícil respirar porque as moléculas de Oxigênio estão dispersas. Por isso esta é uma região onde o ponto de fusão da água será menor. Sempre pensem nisso quando o quiserem saber.
Os olhos eram tão azuis... Eu já estava me afogando naquela água pura e refrescante quando notei que estavam fixos em mim enquanto ele falava. Porém eu já tinha mergulhado fundo demais para simplesmente virar meu rosto para outro lado.
E também não o queria fazer. Ele continuou falando coisas inteligíveis para minha mente hipnotizada. E continuou a me olhar, observar. Estávamos perdidos em nosso mundo. Onde não éramos sensei e aluna, nem minha amiga era apaixonada por ele. Onde poderíamos fazer o que quiséssemos.
Eu poderia, enfim, dizer que o amava muito. Porque era isso o que eu sentia. E aquele sentimento pulava no meu peito e se debatia... Apertava tudo quanto era órgão. Estava cada vez mais se rebelando, naquele lugar escuro e abafado em que o estava pondo.
Ficamos a aula toda ali, nos olhando. Tendo com os olhos o relacionamento proibido que queríamos com o corpo todo.
-O sinal tocou, já estou indo, até aula que vem –Darien falou, ainda me olhando. Continuava sério, talvez ferido.
Se eu me confessasse pra ele e ouvisse aquilo que lhe disse, encararia como a situação? Com certeza como sendo rejeitada. Ele realmente gostava de mim a ponto de estar miserável com aquilo
“Oh, não! Eu me esqueci da Lita... Tenho que achá-la e tirar essa loucura de minha cabeça”, pensei, correndo para encontrá-la.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
-Ela faltou, disse que tinha que fazer algo pra família dela...-uma menina que estudava na sala da Lita me disse.
Mas eu duvidava que fosse aquilo.
Antes de acabar a hora do almoço, juntei minhas coisas e fui em direção à saída. Tinha que vê-la. Quem sabe estivesse pensando em cometer uma loucura!? Eu não poderia permitir...
Não por traição minha! Eu tinha que me desculpar.
Mas algo me segurou pelo pulso com tamanha força que acabei me virando rapidamente e encarando olho no olho a pessoa a pessoa que menos queria ver.
-Darien? O que quer? Solta!
-Está fugindo da escola?
-Sim e o que tem com isso?
-Eu sinto muito, Serena, mas não posso permitir como seu sensei.
Olhei-o sem acreditar. No final de tudo, ele podia ser o amor de minha vida e de minha amiga, meu primeiro beijo e meu grande problema. Mas também era meu sensei. Não! Eu tinha que ver Lita. Tinha que impedi-la! Afinal, tudo era culpa minha. Darien havia feito uma loucura ao me beijar porque achou que EU havia me confessado. Podia ter perdido o emprego...
E agora, a Lita...
-Serena...-ele me falou impotente, enfraquecendo o aperto ao meu pulso –Onde está indo?
-Ver Lita, ela não está em lugar algum.
-Lita? Ela é a que escreveu a carta?-soltou meu braço, espantado.
-Oh, não... Por favor, não fale nada com ela! Deixa eu ir, Darien. Estou irrequieta.
-Mas, Serena... Eu acho que-
-Obrigada!-e saí correndo antes que ele fizesse algo.
Por que seria que o nome de Lita o assustara tanto? Será que ainda havia uma chance para minha amiga? E por que eu sentia tanto ciúmes dessa possibilidade?
Fui até a casa de Lita para descobrir que, para sua família, ela tinha ido normalmente à escola. Eu me despedi e comecei a caminhar pela calçada.
E agora? Por causa do maldito beijo... O que Lita estaria fazendo? Queria tanto falar com ela!
-Serena!-alguém me chamava à distância, mas eu não queria atender... estava já de saco cheio das pessoas –Serena... Ouve! Tsukino! Cabecinha de Vento!
Aquele apelido...
Olhei para o lado, Darien estava num belo carro, no qual já o vira várias outras vezes e me acompanhava lentamente, enquanto eu andava sem rumo.
-Por que está me seguindo?-perguntei, sem encará-lo. Lembrei-me de mais cedo. O que havia sido aquilo? Estávamos flertando em plena aula, não era?
-Entra no carro, vamos voltar pra escola.
-Não!
-Serena... Entra.
Ele tinha a voz autoritária, acabei cedendo. Sentei-me encolhida no banco da frente. Darien dirigiu por um tempo, até que eu notei que não estava me levando para escola.
Não perguntei nada. De uma forma distorcida, aquilo parecia um encontro. Fiquei observando o caminho.
-Está andando em círculos?-enfim, interroguei.
-Procurando a Lita. Pela sua expressão, não a achou em casa, não é?
-Não...
-Sabe de algum lugar onde ela vai muito?
Balancei a cabeça.
-Ela se transferiu quase junto contigo... Não a conheço muito bem.
-E mesmo assim está neste drama todo pela amizade dela...
-Sim! É minha amiga, Darien! E eu a traí! Eu sabia que ela gostava de você e mesmo assim tudo o que aconteceu ontem... Aconteceu! Nem acredito que a traí daquela forma... Como!? Minha amiga!-falei alto, desabafando.
-Não me deixou completar, Cabecinha de Vento.
-Não em chama assim...
-Serena, é isso o que gosto em você. Como pode pôr tudo na frente de você... Ah, como seria maravilhoso que você gostasse de mim... Eu seria o homem mais realizado, hehe –ele estava levemente ruborizado. Aquilo em deixara vermelha.
-Mas o problema não é o que sinto, Darien... Não posso! Não com o amor de minha amiga...
Darien ficara quieto. De repente o carro deu uma virada súbita e o compasso monótono virou uma acelerada. Em poucos minutos passei a identificar o caminho.
-Diga a seus pais que não estava se sentindo bem...-e estacionou em frente à minha casa.
-Mas...
-Desça, Serena.
-Está bravo comigo?-perguntei, com meus olhos se enchendo de lágrimas. Mais uma pessoa não... Eu nunca quis que tivessem raiva de mim.
Os olhos de Darien, mais uma vez estavam fixos nos meus. Levantou sua mão e foi aproximando-a calmamente de meu rosto, enfim, limpando minhas lágrimas. E cada uma que caía, ele secava. Quando estas pararam de rolar, ele me beijou.
Mas desta vez parei no meio, voltando a chorar.
-Eu não posso, Darien!
-Não te entendo...-falou, olhando para frente, com a cabeça deitada no volante.
-Oh, não... De novo, não!
Darien levantou a cabeça e voltou seus olhos para a direção dos meus. Lita estava indo até a minha casa, com Lua a acompanhando. Agora, olhava para dentro do carro e dava a volta.
Quase uma repetição do outro dia.
Saí correndo do carro, atrás de Lita.
-Ei, espera!-gritei, com toda a minha força.
Surpreendentemente, ela parou e se virou para mim.
-Eu não queria ter atrapalhado. Mas confesso que estou surpresa, Serena!-ela disse. Estava sorrindo...
-Não entendo... Por que sorri? Eu juro que foi ele que em beijou e eu evitei, você viu! Eu sinto muito, Lita. Não quis te traí! O que ficou fazendo a amanhã toda!? Eu estava desesperada...
-Trair? Serena do que está falando?-ela continuava a sorrir, confusa.
-Você... Gosta do sensei e eu... Duas vezes! E... Mas não é o que está pensando. Eu só...
-Calma! Gostar do Chiba-sensei? Bem, eu o admiro, assim como muitas outras, mas não é amor.
-E a carta?
-Eu só dizia que o achava um gato e que... Mais o quê? Hehe, já até me esqueci! Err... Ah! Que o branco dos olhos dele era exatamente igual ao do meu namorado, que era um pedaço de mal caminho que não deveria estar gastando sua imagem dando aula para um monte de pirralhas de uma matéria tão chata. Tinha mais coisa... tenho certeza! Mas não se preocupe, não quero atrapalhar vocês dois... Serena, está chorando?
Do que ela estava falando? Não queria se suicidar? Realmente estava feliz pela gente? Como assim?
-Serena, está tudo bem?-Lua me perguntou, -E, afinal, você não odiava Darien Chiba? Por que estava com ele agora? Deixa só a Rei saber disso... Até onde me lembro, rei estava doida atrás dele...
-Ah, Lua, foi ao vento perdeu o assento!-Lita disse,-Serena conseguiu primeiro, é a regra do amor.
-Por que correu de mim ontem?-limpei, enfim, minhas lágrimas.
-Bem, isso não deixa de ser um relacionamento proibido, Serena. Não queria meu nome nesta história, haha.
-E por que faltou aula hoje?
-Lua me pediu para fazer uma investigação sobre um fliper que teria sido modificado por alguém, lá no salão de jogos. Ficamos a manhã toda e não encontramos o maldito. Só um gato branco, muito inteligente, aliás. Uma graça!
-Gato branco!? Eu não vi nenhum!-Lua interrompeu.
-Ah, você estava bebendo leite nesta hora. Que rapaz gentil aquele Andrew. Ele é amigo do sensei, não é? Aiiii, bem como o meu antigo namorado. Será que Chiba-sensei não poderia me dar uma ajuda? Você fala com ele não é, Serena?
-Espera, Lita! O que disse sobre gato branco?-Lua insistiu.
-gato? O Andrew? Ah1 O gatinho com uma Lua? Sei lá... Mal lembro dele. Aliás, a Lua era igual à sua, serão da mesma raça? Sabe, meu antigo namorado tinha uma pinta com uma Lua muito parecida com a marca do gatinho... Por isso, eu o gravei na cabeça!
-Litaaaaaa! Por que não em falou desse gato!? Quantos você vê na rua com um sinal de Lua crescente na testa!? Só aquele maldito Arthemis que mais uma vez me enganou!!!
-É seu namorado?-Lita falou, fazendo Lua ficar vermelha.
-Nunca! Nem pensar... Aquele idiota, convencido...
-Hahaha! Serena dizia isso mesmo de Chiba-sensei!!!
-Serena... Está tudo bem?-fomos interrompidas por Darien. Lua rapidamente assumiu a pose de “gata qualquer”
-Darien? Sim...-respondi, achava que ele já tinha ido embora.
-Ih, ela tá mais vermelha que a Lua...
-Lua não é a gata? Por falar nisso tenho certeza de que a vi falar... Devo estar ficando doido.
-É o amor... Bem, já vou indo. Dá aquele toque sobre o Andrew pra ele, viu, Sere? Tchauzinho, pombinhos –e Lita se foi, ainda falando com Lua sobre o tal gato.
-Andrew? O que ela quer com ele?
-Mudou de alvo... E não foi a primeira vez1
-hahahaha! Que Cabecinha de Vento você é! Foi isso o que vim te comentar, que Lita não me parecia o tipo de levar romances muito a sério. Pelo menos não por muito tempo.
-Não acredito que até você sabia disso...
-Então foi isso que ela ficou fazendo a manhã toda? No salão de jogos... Espera aí... Se sua desculpa para não em namorar era a sua amiga, agora vai ser qual?-ele falou pondo a mão no meu ombro.
-Se papai nos vir nessa pose vai ser que amor com fantasma não dá certo...
-Ele é tão rígido assim?
-Com certeza... Ainda mais porque você é meu professor.
-Sobre isso, eu estava ligando agora para a escola. Pedi demissão, disse que o emprego estava me atrapalhando com a faculdade e tudo o mais. E eu realmente tinha um conhecido que queria esta vaga, então tudo se encaixou.
-Quer dizer que temos um final feliz?-eu o olhei, ruborizada.
-Sim!-ele respondeu, beijando-me levemente nos lábios.
E parecia, naquele momento, que o céu havia clareado e todas as proibições, desaparecido. Tudo me parecia tão leve...
-Darien... Por que achou que a carta era minha? Pelo que Lita me contou não tinha nada a ver comigo...
-Acho que te amava tanto que forcei uma realidade, que, de certa forma, aconteceu, não é?
-Darien... Esconde.
-Quê!?
-Meu pai, ele está chegando, é o carro dele!
-Vamos, ele não pode ser tão terrível.
-Ah, ele é sim!
-Mas vamos nos esconder para sempre? De amiga, de diretor, agora do seu pai...?
-Esconde, depois você pensa nisso!
Talvez um dia contaríamos a meu pai e descobriríamos que havia sido, mais uma vez, exagero de minha mente, mas, até lá... Bem, era interessante fazer algo de proibido uma vez ou outra. Contanto que fosse com Darien, tudo daria certo.
FIM!
Anita, 08/06/2004
Notas da Autora:
Uau! Uma fic terminada bem rápido hehehe. Espero que tenham gostado do desfecho. Como vêem, esta não foi realidade alternativa, mas decidi que Rei e Darien nunca namoraram. Seria complicado demais, não é? Desculpa se a Lita pareceu fútil, não foi a intenção. Ela só é indecisa.
A idéia de uma fic assim veio de um monte de manga de relacionamento sensei/aluna que eu tenho lido, mas principalmente de um chamado Switch. Vão ver que é bem parecido, sobre a matéria que escolhi pro Darien, veio de uma fic que li há anos. Só Deus sabe o nome. Mas ele fica lindo vestido de químico hehe (na minha cabeça).
Se quiserem falar comigo, e devem sim para comentar esta fic, mandem um e-mail para anita_fiction@yahoo.com e para mais fics visitem meu site Olho Azul em http://olhoazul.50webs.com/ e até a próxima!!!
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