|

[Phoenix Wright] O Valor de um Ingresso, escrita por Anita

Título: O Valor de um Ingresso
Autora: Anita
Fandom: Phoenix Wright
Personagens/Casais: Miles Edgeworth, Detetive Gumshoe, Phoenix Wright
Gêneros: Gen, Comédia
Classificação: livre
Status: completa
Resumo: O ingressos para Steel Samurai on Ice estão esgotados, mas Miles Edgeworth descobre que Phoenix Wright ganhou alguns e vem chamando todo mundo para o evento. Como ele conseguirá o convite sem revelar sua grande admiração pelo guerreiro de Neo Olde Tokyo?

Disclaimer: Phoenix Wright não pertence a mim.
Notas: História escrita para o Coculto, um amigo oculto de fanfics promovido pela comunidade Saint Seiya Super Fics Journal. 

 

Olho Azul Apresenta:
O Valor de um Ingresso

 

  Miles olhou impaciente para o computador de seu gabinete. Normalmente, nunca pensaria em usá-lo para algo tão pessoal, mas abrira uma exceção já que apenas seria uma compra rápida de ingressos. Dentro de cinco minutos ele já poderia ir à loja de conveniência mais próxima para pagá-los e tê-los em mão. Bem que queria havê-los conseguido no pré-lançamento, mas não foi um dos sortudos escolhidos entre os que teriam direito a ingressos adiantados, de forma que agora ele precisava ficar de olho no relógio. Quando este marcasse doze horas, Miles enfim obteria as entradas para o show mais esperado do ano: Steel Samurai on Ice.

  Meio-dia. Miles clicou mais que depressa no botão de compra, que antes apenas levava a um aviso de que ainda não estava liberado. Ele viu as barras avançando na parte inferior do navegador. Seu peito doeu por tanto tempo que prendeu sua respiração.

- Senhor Edgeworth?

  No mesmo momento em que ele foi chamado, um erro com o número 500 apareceu na nova tela.

- Espere! – resmungou mal-humorado para o detetive Gumshoe, enquanto pressionava o botão “voltar”.

  Estalou a língua quando o navegador lhe retornou um erro, exigindo que carregasse novamente a página. Ao fazê-lo, a conexão não a completava. E o site lhe exibia novo erro: os servidores estavam sobrecarregados devido ao grande número de acesso. Atualizar. Atualizar. A-tu-a-li-zaaaaaaaaar!

  Ingressos esgotados.

...

..

.

- Senhor Edgeworth? – repetiu o bom detetive Gumshoe para a carcaça pálida à sua frente.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  Duas semanas já haviam se passado desde aquele incidente, e Miles ainda não conseguia se perdoar. Por mais que se dissesse que não havia o que fazer senão esperar que abrissem uma apresentação extra, não conseguia se aquietar. Talvez se ele não houvesse deixado o site aberto antes? Ou houvesse pagado para mais pessoas comprarem com ele? Alguma delas teria que conseguir...

  Pagar!

  Com a ideia, ele fechou o arquivo em que digitava a acusação mais recente e abriu o navegador. Outro, já que não conseguia mais olhar aquele E do ícone. Lembrava-o de erro. Erro do sistema. Falha dele. Digitou “leilão online” no campo de busca e começou a pesquisar sobre ingressos repassados. Muitos já haviam sido finalizados, mas Miles ainda conseguiu entrar em outros leilões. Bastava aguardar uns dois dias; suas chances certamente eram altas. Sorriu satisfeito.

- Senhor Edgeworth?

- Fale, detetive - respondeu a Gumshoe, ainda não conseguindo parar de sorrir.

- Nossa, o senhor parece tão melhor. Fazia umas duas semanas e o senhor emagreceu bastante... Foi alguma garota, senhor? Ou eles também cortaram os salários dos promotores? Eu posso ensiná-lo como fazer uma caixinha de macarrão instantâneo render por um mês! Eu venho aperfeiçoando esse truque há alguns anos e...

  Nem todo bom humor do mundo o deixava mais receptivo aos discursos daquele homem. Por isso, Miles exigiu que Gumshoe falasse logo por que viera a seu gabinete desta vez.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  Os e-mails informando sobre o resultado dos lances dados chegaram aos poucos nos dias que se seguiram. E todos possuíam o mesmo conteúdo. O de que não conseguira o ingresso, claro. Agora, Miles tinha certeza de que o universo conspirava contra ele e como o show aconteceria dali a dois dias, ele não conseguiria assisti-lo ao vivo. E não haviam anunciado ainda se haveria uma gravação da performance!

  Ele pôs a cabeça entre os braços e os dedos entre os cabelos. Estava tudo acabado!

- Senhor Edgeworth?

  Miles disparou um olhar fulminante na direção do detetive. Por que ele tinha que sempre estar ali? Por isso as investigações nunca ficavam completas e alguns advogadozinhos de quinta categoria, que nem um terno decente conseguiam comprar, faziam viradas mirabolantes na frente do juiz! Aquela era a raiz de todos os problemas da promotoria, a razão por que nunca conseguiam descobrir o real culpado para interporem a ação criminal contra ele.

- Detetive Gumshoe. Se ainda quiser um salário para seu macarrão mensal, por que não começa a investigar? – sugeriu, abrindo a pasta à sua frente com todas as provas já obtidas sobre o caso. – Vejo que recebemos uma dica de que a testemunha que procuramos estará neste lugar na noite de sábado. Em dois dias. – No dia e hora da apresentação do Steel Samurai, acrescentou mentalmente. Era uma distração perfeita. – Vamos os dois lá conferir isso.

- Mas, senhor, esse não é meu horário de trabalho...

- E desde quando temos horários fixos no meio de um caso de homicídio?! – respondeu bravo, sem olhar para o detetive.

- Eu sei senhor, e normalmente eu iria. O senhor sabe que eu não tenho mesmo nada melhor pra fazer. Mas é que... Bem, eu fui convidado por um amigo e já aceitei...

- Convidado? – Ele enfim voltou a fazer contato visual com o outro. As palmas de sua mão estavam frias.

- Ah, o senhor deve se lembrar de uns casos que já tivemos sobre esse personagem. O Steel Samurai. Vai ter um show dele no gelo e um amigo meu tinha uns ingressos sobrando. Aí, ele me chamou. Seria uma grande desfeita, mesmo que eu não goste muito, né? Senhor Edgeworth?

...

..

.

- Senhor Edgeworth?

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  Miles não conseguia acreditar: em meio a tudo por que ele vinha passando para conseguir as entradas para o Steel Samurai on Ice, Phoenix Wright, quem muitos consideravam como seu arqui-inimigo, havia ganhado alguns ingressos de um amigo e vinha distribuindo-o entre todos que encontrava. Agora, restava um bilhete, que ele não conseguira repassar ao juiz naquela manhã por estar no meio de um caso.

  Bem, para a felicidade de Miles, o advogado prodígio que sempre parecia usar o mesmo terno azul não era realmente um inimigo. Ele até o considerava um amigo, e fora salvo por ele antes em um julgamento. Bastaria pedir. Se até Gumshoe conseguira, por que ele não?

  Com um sorriso nos lábios, o promotor ligou para o advogado, chamando-o para um café num local próximo.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  Após poucos segundos de conversa com Phoenix Wright, Miles percebeu a enorme falha em seu plano: como conseguir aquele ingresso restante sem um motivo.

- O detetive falou do meu ingresso? – perguntou o advogado, com o cenho franzido. – Bem, é verdade que tenho mais um sobrando. Você conhece alguma criança querendo? É isso?

  A boca do outro ficou aberta por um longo período. Uma criança?! Por que presumir que se alguém se interessasse, seria uma criança? Uma franquia como a do guerreiro de Neo Olde Tokyo era capaz de encantar a todas as idades igualmente. Pensar assim era a prova de que Wright não entendia nada sobre o Steel Samurai. E mesmo assim...

  Ele limpou a garganta:

- Na verdade, é exatamente isso. Diga-me o preço normal do ingresso e eu o pagarei. – Começou a puxar sua carteira. Quanto mais rápido terminasse aquilo, melhor.

- Bem, Edgeworth, por que não a leva ao meu escritório qualquer dia desses? A Maya anda meio tristinha ultimamente; faria bem a ela conversar com um fã do samurai. Isso fica em troca pelo ingresso. Sem dinheiro! – Wright sorriu abertamente.

  Quê? Levar a criança? Aquela mesma que não existia?

- Eu não sei se eu teria tempo de achar, digo, de levá-la - mentiu. – Na verdade, eu preciso retornar ao prédio da promotoria o mais rápido possível. E o show será neste sábado, não é?

  A expressão confusa do advogado não parecia pertencer a alguém que deixaria tudo por isso mesmo. O ingresso, mais uma vez, parecia ir para bem longe de Miles. Ele precisava dizer algo. Rápido!

- Escute, Wright, por que não a apresento noutra hora? Sua assistente também deve estar ocupada com esse seu julgamento, não é?

  Apesar de os dois serem acostumados a longos debates, o outro pareceu ceder logo, para alívio de Miles.

- Eu só não tô com ele aqui. – Sorriu-lhe. – E, como você não tá com tempo de ir lá no escritório, tive uma ótima ideia! – Ele puxou uma caneta do bolso e um guardanapo do café; em seguida, começou a desenhar. – Este é um pequeno mapa do lugar do negócio.

  Miles limpou a garganta, tentando se segurar para não corrigir aquele “negócio”.

- E esta é a entrada para o bloco em que estaremos. Não é primeira fileira, mas é a segunda. Bom o bastante, né? Entregue isto para a menina e ela poderá nos encontrar lá pouco antes de o portão abrir. Então entregamos o ingresso. – Wright estendeu o guardanapo rabiscado após acrescentar um endereço incompleto para o local do evento. – Duas coisas em uma. A Maya adorará conhecer essa fã!

  Miles pegou o papel incerto do que fazia. Sua mente gritava que ainda havia tempo de admitir a mentira, que não havia garota alguma. Mas aos seus olhos, a letra confusa do advogado sobre o guardanapo timbrado começou a piscar na parte em que ele escrevera “Ice Samurai”. Não era o correto, mas dizia já o bastante. Os fins justificariam os meios.

  Miles só precisava descobrir quais meios.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  O dia do evento chegara sem que qualquer alternativa fosse encontrada. Miles tentara até convencer Gumshoe a desistir de sua entrada. Todavia, sem o promotor poder se expressar abertamente sobre seu desejo, o detetive ficara sob a impressão de que após tantos casos envolvendo o guerreiro de Neo Olde Tokyo, Miles passara a ter pavor daquela franquia e queria convencê-lo a temê-la também. Como poderia? Era a melhor ideia que jamais tiveram na história; uma trama capaz de divertir tanto as  crianças como os adultos, sendo educativa para ambos.

  Miles ajeitou seu melhor blazer fúcsia, seu cravat mais branco e penteou os cabelos cuidadosamente com gel para, logo depois, dar uma última olhada no espelho. Estava enfim apresentável para ver o Steel Samurai. Quem sabe não poderia até conseguir um autógrafo? Desta vez um legítimo, ele esperava.

  Inspirou fundo antes de subir a pequena escada até a entrada superior do imenso hall, construído em um famoso parque da cidade. Conferiu as indicações vagas escritas por Phoenix Wright, mas nem precisava, pois o colorido grupo trazido pelo advogado podia ser avistado de longe.

  Instintivamente, ele virou o rosto, tentando se disfarçar. Mas não havia o que fazer, já que ele precisava falar com o líder daquela trupe de circo. E estavam mesmo todos ali... Até uma ex-policial que Miles já vira ser acusada de homicídios demais, uma senhora que sempre lhe dedicara uma atenção exagerada, a assistente de Wright, uma garotinha que seguia essa assistente, o detetive Gumshoe... Ao menos, Larry Butz não estava em lugar algum, suspirou ele. Podia ser um bom presságio, já que aquele seu amigo de infância sempre conseguia causar problemas de alguma forma.

  Ainda assim, não seria fácil fazer aquilo. Pensara muito desde a promessa feita ao advogado e não havia outra solução.

- Ué, senhor Edgeworth? – O detetive Gumshoe foi o primeiro a perceber sua aproximação.

  Miles revisou mentalmente seu discurso assim que se aproximou o bastante de Wright e disse:

- Ela está com febre. – Parou para notar que todos os detalhes preparados haviam sumido e agora já era tarde demais para fazer emendas.

- Febre? – Wright pareceu confuso, mas logo baixou os olhos resignado. – Bem, obrigado pelo aviso, mas não precisava vir até aqui, Edgeworth. – E olhou para sua assistente com um óbvio pedido de desculpas silencioso.

  O promotor segurou o sorriso. Não acreditava que ia dar tudo certo.

- Eu vim por me sentir mal pelo ingresso. Eu devia ter confirmado tudo pela manhã, mas estava com tanto trabalho... Foi minha culpa, Wright.

  Torceu para o detetive não comentar nada sobre não saber daquele trabalho. Por sorte, ele se manteve calado. Melhor para o salário dele.

- Ah, que é isso, Edgeworth. Crianças passam mal, é assim de repente. Nunca poderíamos imaginar! – Ele se virou e começou a fazer sinal para que todos entrassem.

- Espere, Wright! – Aquele pediu soou alto demais. – O que eu quero dizer é que vim no lugar dela. Para não desperdiçarmos o ingresso. Consultei pela internet o preço. – Retirou do bolso interno do blazer um envelope branco. – Por favor, aceite meu pagamento.

- Mas eu nem paguei nada por isto. – Continuou num tom mais baixo: – E não precisa ficar sentado neste show chato para crianças, Edgeworth. Todos nós já entendemos.

- Eu insisto. Inclusive no pagamento. Por que não entramos logo? – Ele pôs o envelope nas mãos do advogado.

  Mas Wright o devolveu imediatamente.

- Okay, já que você quer tanto assim assistir ao Ice Samurai...

  Havia um tom jocoso óbvio, mas só a insinuação de seu segredo ser exposto fez todos os músculos e pelos do promotor pularem.

- É o mínimo que posso fazer, após causar isto - disfarçou, com a voz trêmula. – Agora aceite meu pagamento, já que minha não familiaridade com essa franquia, apesar de tão famosa, não me permite cumprir com a segunda parte de nosso acordo.

- Faz o seguinte, Miles. Quer tal me dar só um beijo de recompensa por minha enorme capacidade de perdoar, e aí nós entramos?

- U-u-um beijo?

  O que era aquilo? O último golpe? Pedir o impossível como condição?

  Enquanto o promotor ainda tentava aceitar o pedido, Wright já se encaminhava com o grupo, provavelmente certo de que havia conseguido fazê-lo perder o ingresso. Cedo demais para achar isso!

  Edgeworth apertou o passo até o advogado e o puxou até os próprios lábios.

  Um grito de sobressalto pôde ser ouvido da plateia enquanto os lábios do promotor tocavam a orelha de Wright, o qual conseguira desviar do ataque por muito pouco.

- Nossa, Edgeworth, eu só estava falando em sentido figurado. Brincando! Não precisava fazer um fanservice bem aqui! Não é bem este tipo de história... – Wright ria nervosamente, ajustando sua gravata rosa.

- B-b-brincando?

...

..

  Ele explodiu.

- Phoenix Wright, isso não é jeito de se brincar! Fale logo se não quiser usar esse ingresso! – Edgeworth, não mais se contendo e contrariando todos os seus instintos, começou a se afastar. – Isso definitivamente não é um assunto para brincadeiras. Como eu poderia imaginar que algo assim não passava de uma piada?

- Espera, Edgeworth! – Os passos do sapato barato que Wright usavam fizeram um som bem alto até chegar a ele. – Por que não entramos? Afinal, você já veio até o parque. Vai ser meio chato, mas depois sairemos todos para comer hambúrgueres. É a comida favorita da Maya, hehe. Ela o admira muito. Sua companhia lhe fará tanto bem quanto a de um fã para fofocar sobre o Steel Samurai com ela. Você disse que tava me devendo uma, né?

  Os olhos de Miles saltaram para o pequeno envelope que o advogado abria na sua frente, dentro do qual se encontravam várias folhas com a foto promocional do Steel Samurai impressas.

...

  Era como se ele pudesse ouvir uma sinfonia de anjos.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  A sinfonia celestial seguia tocando cada vez mais alto em sua mente, enquanto o grupo mostrava seus ingressos na entrada do teatro. Estava acontecendo! Tudo começara tão mal e continuara tão pior que Miles achava que nunca teria aquele ingresso em mãos. E agora não só o tinha bem ali, como poderia assistir ao show.

  Caminharam todos até os seus lugares, bem próximos do enorme ringue de gelo por onde o elenco do Steel Samurai passaria. Seria pedir muito se ele sugerisse a Wright que arranjasse passes para os bastidores? Ele parecia ter um bom conhecimento ali. Eram ótimos lugares!

  Miles sentou com as mãos trêmulas e os olhos fixos no branco azulado daquele gelo. Logo iria começar! Em muito pouco tempo, ele estaria frente a frente com o Steel Samurai.

  Logo.

  Olhou o relógio. Devia faltar bem pouco, considerando-se quanto tempo ficara do lado de fora para convencer o dono das entradas. Já até se haviam passado dez minutos.

  Como?

  Olhou de novo para o relógio. Conferiu o horário com o detetive sentado bem a seu lado e depois com a assistente de Phoenix Wright. Nem podia acreditar que havia conseguido evitar se sentar ao lado da senhorita Oldbag! Era seu dia de sorte mesmo. Mas o show estava indubitavelmente atrasado.

  Então, um anúncio para todo o público começou a ser feito:

- PEDIMOS DESCULPAS POR FAZÊ-LOS ESPERAR. O SHOW STEEL SAMURAI ON ICE TEVE DE SER CANCELADO POR MOTIVOS DE FORÇA MAIOR. PEDIMOS QUE TODOS SE MANTENHAM CALMOS. REPETIMOS: O SHOW STEEL SAMURAI ON ICE FOI CANCELADO. PEDIMOS QUE SE DIRIJAM À SAÍDA, ONDE PRESTAREMOS MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O REEMBOLSO.

- Cancelado? – Maya reclamou a seu lado. – Será que não estão só adiando?

- Ih, acabei de receber uma mensagem de que alguém do elenco foi morto - disse Gumshoe enquanto se levantava. - Vou ter que ir lá atrás dar uma olhada. Já notaram que sempre que esse Steel Samurai tá envolvido, acontece alguma tragédia? Senhor Edgeworth, o senhor não gostaria de acompanhar as investigações?

  Miles ainda conseguia sentir toda a sua ansiedade por ver o ídolo, sem compreender o que a moça falava à plateia. Cancelado? Impossível! Ele olhou para o ingresso que havia acabado de conseguir. Era de valor inestimável. Bastava aquele papel para ele estar de frente com o grande Steel Samurai. Era seu dia de sorte! Um bilhete branco para a felicidade maior. Eles não cancelariam o show. Não. Aquilo tudo... por um ingresso... vazio? Não mesmo. Impossível.

- REPETIMOS: O SHOW STEEL SAMURAI ON ICE FOI CANCELADO.

...

..

.

- Senhor Edgeworth?

FIM!

Anita, 09/07/2012

 

Notas da Autora:

  Eu tinha me prometido fazer uma fic de Phoenix Wright para o Coculto, mas foi complicado já que nenhum tema realmente se encaixava com o que eu podia escrever mais facilmente. E esta fic! Eu mudei duas vezes o rumo dela, sendo que na última eu já havia escrito umas duas mil palavras e planejado do início ao fim.

  Ao menos, depois de vários dias batendo a cabeça contra o teclado, eu consegui terminar!

  E é isso... Tô realmente cansada agora, preciso de um longo descanso... Agradecimentos à Nemui pelo tema em que esta história se inspirou! E um agradecimento especial à Vane pela betagem!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leia Também

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...