Fandom: Sailor Moon
Gênero: Comédia romântica, drama
Classificação: 14 anos
Status: publicada aqui!
Resumo: Usagi presencia uma artimanha de Mamoru e percebe como lhes seria conveniente se os dois começassem a namorar. Quando o escolheu apenas por esse acaso, não fazia ideia de haver conseguido justo seu Tuxedo Kamen como namorado.
Notas:
Sailor Moon não me pertence, não tenho qualquer lucro com esta história.
Esta fic será baseada no (primeiro) anime, passando-se mais ou menos no período em que buscavam pelos cristais arco-íris, logo quando a Mako-chan entra. Tentei ao máximo preservar os nomes originais, mas as primeiras nomenclaturas que me vêm sempre serão as da dublagem da Manchete. São as fitas que assisti um milhão de vezes a cada período de férias... Perdão pelos erros.
E como podem ver, este é apenas um preview. Aos que visitam o site, sabem bem que existe outra história apenas com preview. Não é esta. As duas são bastante diferentes, gosto de pensar. No final, eu tô sempre escrevendo a mesma coisa, mas permitam-me continuar a me enganar, certo? xD Enfim, a história atual tá quase toda ajustada para lançamento, ele deve ocorrer beeeem logo. Sobre quem busca notícias sobre a outra...... quis o destino que eu nunca a continuasse até agora. Mas eu vou e ela será lançada, juro! Ah e este preview é o início sem tirar nem pôr (na outra fic era uma versão modificada do início). Agora sim, aproveitem enquanto penso em um título xD
Olho Azul Apresenta:
Outra Preview de Outra História
(título provisório: contrato fic.docx, rs)
Capítulo 1 – Uma
Proposta Absurda
- Você só pode tá brincando – foi o que Mamoru lhe respondeu
após sua proposta tão animada.
Usagi parou por um
momento, tentando compreender o que poderia ter sido mal compreendido. Ademais,
sua lógica era perfeita!
- Você tá se achando o gostosão, é? Pois duvido que encontre
outra em pouco tempo.
Ignorando suas
palavras, Mamoru deu-lhe as costas e voltou a andar na direção que tomava, antes
de Usagi lhe puxar para aquela conversa. E ela não podia acreditar que, além de
aquele homem não se importar em negar que se achasse acima dela, ele iria
ignorá-la assim.
Seu rosto queimava
quando ela se abaixou até seu sapato e o atirou com toda a força contra as
costas de Mamoru. De forma alguma, aquele assunto se encerraria assim. Não
depois do quanto lhe havia custado criar coragem e pedir algo como namorar
aquele sujeito intragável.
Assim que ele se
virou e pegou o objeto que acabara de se chocar contra suas costas, Mamoru
olhou acusador para ela, pronto a lhe dar uma bronca. Por isso, Usagi se
apressou para dizer antes:
- Eu te vi! Ontem, com a irmã do Motoki. – E avançou sobre
ele para recuperar o pé de seu sapato, agora prisioneiro daquelas mãos enormes
e ruidosas.
Mamoru ergueu o
braço mais alto. Era impossível alcançar, ainda que tentasse dar vários pulos.
- Finja que é uma boa moça e peça desculpas, sua cabeça de
vento – demandou ele, seu típico sorriso de escárnio voltado para Usagi.
- De jeito nenhum que me desculpo. – Ela cruzou os braços,
já cansada de tanto se esticar. – Mais fácil pedir pro Motoki cuidar disso pra
mim, enquanto ele esclarece que história foi aquela com a irmãzinha dele. – Ela
sorriu maliciosa.
Rapidamente, a mão
livre de Mamoru agarrou seu braço e o puxou. Ao menos, parecia cuidar para não
machucá-la não obstante ser nítido seu desespero.
- Afinal, o que você quer dizer com isso? – perguntou-lhe, o
sorriso já apagado de seus lábios.
- Eu vi tudo!
*-*-*-*-*-*-*-*-*
Usagi retornava mais
tarde do colégio após cumprir mais uma detenção injusta e desproporcional da
professora Haruna quando algo lhe puxou toda a atenção. Seu alerta para pessoas
patéticas disparado, ela se encolheu e decidiu atravessar a rua a fim de não
ter que encarar Mamoru. Contudo, seus olhos encontraram uma cena curiosa que o
alerta havia ignorado: ele estava de braços dados com Unazuki, a irmã mais nova
de Motoki.
Mas não era só isso!
Assim que ela se aproximou, outra garota, esta desconhecida, entrou em seu
campo de visão. E parecia furiosa. Era como se estivesse pronta para matar os
dois e mais Usagi, ou quem entrasse em seu campo de visão. Por isso, ela se
escondeu tão bem para não ser percebida. A mulher desconhecida a assustava.
Isso somente contribuiu para aguçar sua curiosidade com o que ocorria ali.
“É uma briga!” ela
concluiu em poucos segundos, já aguçando os ouvidos. Não passou nem meio minuto
para um tapa ressoar até mesmo aonde Usagi se ocultava. Um tapa! Um tapa dado
no meio da bochecha de Unazuki, mas que doía ali também.
Por sorte, Mamoru
deu alguns passos de forma a ficar entre as duas e agora encarava a mulher
furiosa. Sorte para a mulher, já que Unazuki parecia pronta a retribuir o gesto
pela forma como seu corpo se retesava. Mas lançando sobre ela um olhar mais
analítico, Usagi começou a duvidar de que realmente houvesse recebido aquele
tapa. O sorriso de Unazuki se expandia de orelha a orelha como se houvesse
acabado de ser chamada para receber algum prêmio. Aquela estranha devia se
considerar bem feliz por ter Mamoru ali para protegê-la da outra.
- Vá embora, por favor – ele pediu à mulher. – Se preferir,
nós conversamos melhor noutro dia, quando estiver mais calma.
- Nem pensar que te deixo a sós com ela! – Unazuki
protestou, enquanto voltava a se enroscar nos braços de Mamoru.
Usagi não conseguia
conter o próprio sorriso, incapaz de acreditar no que presenciava. Aquilo...
parecia até cena de novela!
- Como se eu quisesse mais alguma coisa com você, Chiba! –
respondeu a mulher, aparentando recuperar sua calma. Até mesmo sua postura
havia mudado, o que deixava seu corpo mais bonito. Pensando bem, ela própria
era bonita.
- Bom saber. – Unazuki sorriu mais abertamente.
Era como se uma veia
estivesse estourando no rosto da outra mulher, mas esta esforçava-se para
remanescer calma. Apenas apontou um dedo por cima do ombro de Mamoru,
diretamente para Unazuki e disse:
- Quero ver quanto tempo você
aguenta. Toda minha paciência com as manias de Mamoru só ganhou uma recompensa:
chifres.
Antes que Unazuki
pudesse retrucar, contudo, a mulher saiu batendo cm o salto contra o chão até
desaparecer. Restou àquela cair em uma gargalhada que assustava quem passasse
por perto. Unazuki olhou para Mamoru, como se comunicando algo com esse gesto,
e exibiu a língua na direção que a mulher havia seguida pouco antes. Usagi
achou que ela estava pronta a fazer ou falar mais, mas Mamoru a puxou para mais
perto antes disso.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Usagi parou a
narração do presenciado e exibiu um sorriso de triunfo, levantando um dedo para
o ar.
- Que coisa feia – disse estalando a língua algumas vezes –
fingindo que está traindo a namorada pra terminar com ela. Não sabia que você
era tão covarde! E o namorado da Unazuki sabe dessa armaçãozinha? Motoki também
te mataria se soubesse que tá usando a irmã dele pra limpar suas sujeiras. E
que ela ainda levou um tapa por sua culpa!
Mais satisfeita
ainda ela se sentiu ao observar a garganta de Mamoru se mexer enquanto a ouvia.
Para cima. Para baixo. Usagi aproveitou o momento para recuperar seu sapato e
calçá-lo. Ele nem sequer protestou, engolindo diversas vezes enquanto parecia
escolher suas próximas palavras.
- Ainda prefiro recusar essa proposta absurda.
- Não pensou em tudo
o que tem a ganhar? – Usagi ergueu as sobrancelhas, fingindo confusão. – Seus
pais ficariam tão tristinhos se soubessem do que aconteceu...
- Agora vai me chantagear com meus pais?
- Bem, só estou dizendo o que eu ouvi!
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
A agitação de antes
parecia já arrefecida quando Unazuki voltou-se para Mamoru e perguntou:
- Não quer mesmo ajuda com os seus pais?
- Eu cuido deles. – A expressão não parecia nada convincente
para ilustrar a resposta, mesmo para alguém apenas o observando à distância,
como Usagi.
Mas Unazuki
assentiu.
- Se acha melhor assim.
- Agradeço muito sua ajuda até aqui. – Mamoru lhe sorriu de
uma forma que Usagi não se lembrava de já haver visto antes.
Ele parecia até...
humano. E um bem atraente. Era tal como aquela mulher de antes ficara mais
bonita quando endireitou a postura em vez de se arquear como um monstro pronto
para o ataque.
Sofrendo ainda mais
os efeitos daquele sorriso direcionado para si, Unazuki corou levemente antes
de balançar as mãos.
- Disponha sempre que alguma mulher não quiser cair fora! –
respondeu apressada e embolando uma sílaba na outra. Ela parou um pouco para
inspirar fundo. Após soltar o ar, acabou por perguntar de novo: – Tem mesmo
certeza? Sei que está preocupado com eles. Digo, o meu irmão sempre fala de
como você se preocupa com eles e...
Mamoru a
interrompeu, seu dentes aparecendo ainda mais.
- Acabarei cedendo – disse – se continuar insistindo assim.
Então, é melhor não perguntar de novo.
Mas a expressão que
ele fez ao virar o rosto para longe de Unazuki, e justamente para a direção
onde Usagi estava, não parecia nada resolvida sobre o assunto. O sorriso bonito
de antes havia cedido a várias curvas de expressão na sua testa.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
- Afinal, onde você tava pra ouvir e ver tudo isso? – Mamoru
perguntou quando Usagi encerrou sua narração.
Ela se resumiu a rir
obliquamente.
- Tentado ou não – ele continuou –, eu não vou mentir pros
meus pais. Em que espécie de bom filho isso me faria?
Usagi bufou ao ouvir
aquilo. Então, clicou a língua algumas vezes e direcionou um sorriso para ele.
- Ai, você não ouviu nada do que eu te disse? – perguntou
ela, bufando de ansiedade. – Eu perguntei se você aceitava ser meu namorado e não fingir.
Sinceramente, depois eu sou a que tem vento na cabeça!
Fim da preview...
Anita
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