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Sem Voz, Peço Por Seu Calor § 4 – Uma Nova Cor, Uma Nova Voz

Notas iniciais: 
Aqui está, serviço completo, aliás, fic completa! Agradeço a todos os que me escerveram, mas ainda quero mails! Mesmo que já tenha passado um tempão desde que escrevi a fic, ainda receberei muito feliz o e-mail que me mandar para anita_fiction@yahoo.com e aliás Sailor Moon não é minha, mas a fic é! Se a quiser no seu site é só pedir!
Sem Voz, Peço
Por Seu Calor

Capítulo 4 – Uma Nova Cor, Uma Nova Voz
 
-Por que nunca me respondeu?
 
  Fiquei olhando fixamente para o lindo jovem de olhos azuis a minha frente. Sei que estava boquiaberta; de que estava falando? Ele não havia me perguntado nada, como o responderia?
 
-Acredite, eu esperei muito por sua carta. Acho que até hoje a espero! Quando nos reencontramos, a coisa que eu mais queria era uma explicação pra nunca ter me respondido. Fiquei te olhando direto, esperando alguma menção, mas nada! Deve ter sido o que me irritou e fez agir tão friamente contigo.
-Darien...
 
  Acabei derrubando a jarra do suco pelo balcão.
 
-Ai, eu sinto muito!-disse, pegando um pano para limpar –Ai, continuo desastrada como sempre...
-Não se preocupa. É o que mais gosto em você, seu jeito natural, hehe. Olha, aqui está o dinheiro dos meus pedidos, -ele se levantou,-Eu não deveria ser tão chato e ficar te cobrando essas coisas. Vou pra casa descansar um pouco. Andrew disse que terá uma festa hoje e mandou que eu fosse. Até mais tarde, Serena.
-Espera Darien... Eu não sei do que está falando... E eu não vou a essa festa.
-Quê?-ele parecia decepcionado.
-Faltei dois dias aqui, vou cobrir os turnos da tarde e da noite. Então bem... Até amanhã.
-Até...-e ele se foi, deixando uma gorda gorjeta.
 
  E nunca me respondeu do que estava falando.
 
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
 
  Mais um cliente saía da lanchonete. Em dias de semana aquilo ficava sempre vazio. De início, eu tinha muito medo; se bem que nunca mencionei isto a ninguém. Com o tempo me acostumei e, sempre que eu cobria o turno da noite, passei a estudar.
 
  O chato era que, esporadicamente, um cliente chegava, interrompia e era difícil retornar a tudo.
 
  Naquele dia estava ainda pior.
 
  Darien falar de algo de que não entendi. Pior, nem me dar explicação quando perguntei. Enquanto olhava para o mapa, tudo em que eu pensava era no seu rosto, seu perfume, sua voz.
 
“Pelo menos não estamos mais brigados”, pensei num suspiro. Aquele mapa do atlas ficava cada vez mais distante enquanto me recordava de cada palavra.
 
  Um reencontro, após tanto tempo. Enfim, parecia que minha cabeça tinha entendido. Todas as cicatrizes, que já se curavam, pareciam voltar para me atormentarem.
 
  Mas, ainda assim, o sentimento de rever a pessoa amada ficava. Era tão bom... E nostálgico. Ali, eu não desejava que o amor deixasse de ser platônico. Simplesmente me contentava. O êxtase de tê-lo por perto já era o bastante.
 
  Mesmo assim...
 
  Mesmo assim, eu sabia que logo aquilo acabaria e eu desejaria novamente aquele beijo de quatro anos antes. Nunca fora de me contentar com pouco e não começaria naquele momento. 
 
  Pensar em Darien fazia meu estômago se contrair, formava ângulos incalculáveis ali dentro. E, mesmo amando comer, fazia com que eu perdesse a fome. Afinal, tê-lo por perto já me deixava satisfeita.
 
“Por que nunca me respondeu?” a voz dele ecoou pela minha mente. Não era firme como sempre. Era hesitante, súbita. Era como se ele estivesse tomando coragem fazia tempo para perguntá-lo.
 
  Provavelmente seria assim que eu me confessaria para ele ou lhe perguntaria o porquê daquele beijo. É claro que ainda não tomara tanta coragem. São coisas tão antigas que ele me acharia louca.
 
  Mas o que ele teria me perguntado de tão importante?
 
  Revisei o nosso encontro na cozinha, durante sua festa de despedida e lembrei-me de cada uma das perguntas. Fechando os olhos até podia ver sua silhueta naquele escuro. E como seus olhos azuis brilhavam com as luzes de fora.
 
“Você me odeia ou coisa assim?” ele perguntara e eu respondera com outra pergunta. Não é típico da mulher fazer isso? Ou pergunta ao entrevistador ou a si mesma; mas sempre responde só depois de outra pergunta.
“Por que a pergunta?”
 
  Mas achava que tinha deixado claro que não o odiava. Deixei que fosse meu primeiro beijo! Mas e se ele não o soubesse? Aquele garoto achara que aquele fora o meu... Então, talvez, Darien tivesse pensado que aquele não tivesse sido o meu.
 
  Que complicação!
 
  Olhei de novo para o mapa, mas continuava pensando em como responderia àquela pergunta. Era tão... Tão no passado.
 
  Quando finalmente consegui me lembrar de que continente aquele mapa era a porta se abria com outro freguês.
 
-Trabalhando muito?-um do grupo perguntou
 
  Levantei a cabeça para ver Andrew, Darien e Vanda.
 
-Vanda! O que faz por aqui!?-perguntei, levantando-me e abraçando a moça, ainda com o balcão entre nós.
-Pois é, decidi fazer uma surpresa a todos –ela respondeu, indo para uma das mesas, com os dois.
-Atenda-nos, Tsukino-san –Andrew ordenou com um sarcástico autoritarismo.
 
  Sorri e peguei o cardápio, indo até eles.
 
-Aqui está... Já sabem o que irão querer?
-Pra mim e Vanda será um milk-shake gigante e dois hambúrgueres, -Andrew falou, dando um beijo na bochecha da namorada.
-E você?-perguntei, enfim encarando o Darien. Ele, definitivamente, estava quieto. Talvez pela pergunta de mais cedo. Sem dúvidas a resposta significava muito.
-Só um café.
-Pra já!-e fui preparar tudo, mas gritei até eles enquanto preparava, -Não iam à festa?
-Pois é, mas Vanda chegou, então trouxe Darien pra cá. Assim nem um nem outro segura vela. Daqui a pouco estamos indo para um passeio romântico pelo parque, não é querida?
-Com certeza!
-Vai ficar por aqui ou vai para a festa, Darien?-Andrew perguntou.
-Não sei... Mas Serena vai andando sozinha nesse escuro?
-Não se preocupe comigo, -gritei da cozinha novamente, -Eu já fiz isso várias vezes.
-Eu fico pra te levar, é na mesma direção mesmo. Além do mais, não conheço ninguém nessa festa.
-Minhas amigas vão, vocês se deram tão bem, -gritei, enfim saindo da cozinha com os pedidos, -Tenho certeza que elas te apresentam a todos!
 
  Mas dei de cara com Darien, sentado em um dos bancos do balcão.
 
-Vou tomar o café aqui. –E apontou para Andrew e Vanda que se beijavam.
-Por que eles não são mais japoneses e se beijam menos em público?-perguntei fazendo uma careta e caminhando até eles.
-Só estão recuperando o tempo perdido.
 
  Pigarreei para chamar a atenção.
 
-Aqui está seu pedido, senhor Andrew. E, por favor, se vão se beijar, passem para uma mesa do canto, bem longe da minha vista.
 
  Os dois sorriram e o fizeram.
 
  Voltei para o balcão e quando fui pegar meu livro reparei que já não estava onde o deixara. Darien o lia atentamente.
 
-Nossa, tenho falta deste livro... Eu o levei para os Estados Unidos e me ajudou muito.
-É tão bom assim?
-É... As noções deles são um pouco deturpadas. As nossas também, mas numa comparação acabei tendo uma visão menos parcial. Afinal, é assim que um jornalista deve ser.
-O que fará quando se formar?
-Já estou procurando um jornal, enviando textos e é isso... Vamos torcer!
-Boa sorte, -sorri sem graça, pegando de volta o livro. Sabia que dessa vez nunca conseguiria me concentrar.
 
  Voltei a olhar o mapa. Mas já havia me esquecido tanto de que continente se tratava quanto do porquê de o observar.
 
  Aqueles olhos, cor do céu que anoitece, estavam fixos em cada ação minha. E parecia que meu terceiro olho também o mirava.
 
-Seu café vai se esfriar...-comentei.
-Já terminei, mamãe –ele respondeu, sorrindo.
-Quer mais alguma coisa?
-Estou criando coragem para pedir.
-Nossa, o grande Darien Chiba encabulado com uma garota...
-Não me chame assim. O caso é que estou querendo te cobrar aquela resposta, mas sinto que sou um chato fazendo isso. Ainda assim, esperá-la torturou-me por anos. Acho que foi o maior motivo de meu retorno. Quero muito sabê-la, grande Serena Tsukino...-ele falava baixo e mesmo a ironia não soou tanto como tal.
-Eu não te odeio de jeito algum –enfim respondi, fechando o livro. Por que aquilo era tão importante que o fizera voltar?
-Quê? Então... Quer dizer que a resposta é “não”?
-Exato, Darien. Não tenho motivos para odiá-lo...-falei. Ainda assim, não conseguia ver a importância daquilo.
-Estamos indo!-Vanda disse, pondo o dinheiro em cima do balcão, Andrew já havia saído com um largo sorriso, -Ele está um tanto ansioso demais, não acham?
 
  Eu ri levemente, mas quando Darien sorriu foi tão de fraco. Ele não parecia feliz com a resposta
 
-Até mais!-Vanda disse.
 
  Guardei o dinheiro no caixa, ainda observando Darien.
 
-Ficou triste por eu não te odiar?
-Claro que não é isso!-ele falou alto, de repente. Levantou-se e pagou também seu pedido.
-Já está indo? Pensei que me esperaria...
-Eu não te prometi nada, só não consigo ficar mais um segundo aqui.
 
  Não, ele não me parecia bravo. Decepcionado, frustrado, triste, magoado... Deviam ser estes os sentimentos. Mas não fazia sentido algum!
 
  Ele já estava perto da porta quando retornou e entrou pela portinha do balcão. Continuou caminhando até que estávamos olho no olho. A distância era tão mínima que eu sentia o calor de sua respiração.
 
-Eu acho que voltei à toa, então me deixe apenas ter um beijo de despedida, -ele disse, agarrando-me com o braço e me puxando ainda mais para perto de forma que meus pés estavam entre os dele.
 
  Então me beijou.
 
  Mas foi tão diferente do anterior... Foi forte, como se me invadisse. E também um tanto possessivo. Parecia pôr todos os sentimentos que mencionara ali. Não digo que foi ruim. Não... Foi maravilhoso, seu braço me apertava cada vez mais, dava para sentir todo o seu tórax. Uma lágrima rolara pelo meu rosto de tão feliz que me sentia com aquilo.
 
  Já havia me esquecido que beijos podiam ser tão bons. O cheiro de sua colônia se misturava com o de seu xampu. E tudo ao meu redor rodava; ainda que estivesse de olhos fechados, eu sabia.
 
  Mas, lembrei-me de suas palavras. Despedida!?
 
  Afastei-o rapidamente e ele me olhou ofegante.
 
-Está chorando? Pensei que não me odiasse... Se pode ficar com um babaca como aquele Isamu, por que não pode em dar um simples beijo de despedida? Pode deixar que desta vez não volto.
 
  E voltou para a porta.
 
-Espera!-gritei –Não vá de novo! Por favor... Há tanto que quero te contar. Desde quatro anos atrás, há tanta coisa!
 
  Ele ficou ali, olhando para mim, segurando a maçaneta.
 
-O quê, por exemplo?
-Mais cedo... Você me perguntou por que mudei. Foi por você Darien. Por que te amo, e sempre te amei, decidi mudar de vida, valer a pena. Para que me notasse... E olha o resultado? Só hoje, já brigamos umas duas vezes.
 
  Ele se aproximou, mas seu corpo parecia um robô, sem muitos gestos além de andar e sentar-se no balcão.
 
-Porque me ama? Por isso mudou?
-Sim... mas é o que dizem, o que importa não é o físico.
-E porque negou meu pedido se me ama.
-Que pedido!?-olhei-o seriamente.
-Bem, disse que não me odeia e como não continuou te perguntei se aqui significava um “não”. Você confirmou, não é?
-Mas eu estava respondendo à sua pergunta de quatro anos atrás. “Você me odeia tanto assim?” Não, Darien, não o odeio de jeito algum. Eu te amo!
 
  Eu não conseguia chorar. Tinha uma peça faltando e minha cabeça não encontrava qual.
 
  Seus olhos me encaravam, pareciam mais vivos que segundos antes.
 
  Ele sorriu. Riu. Gargalhou.
 
  No susto, fiquei só observando, até que ele parou e voltou a me encarar, mas ainda ria.
 
-Você errou; eu queria a resposta para meu pedido e não para essa pergunta. Aliás, não a respondeu naquele dia mesmo? Foi uma das coisas que me encorajaram a te escrever a carta. Claro que a principal foi você ter respondido meu beijo. E que beijo... O de hoje talvez se comparasse àquele se eu não tivesse acabado de ser rejeitado.
-Estou sozinha aqui... Não entendi. Que carta?
-A que te escrevi... Onde estava meu pedido.
-Você me escreveu?
-Claro! Não a recebeu!?-ele me olhou fixamente.
-Não.
-Então estou fazendo um papelão aqui... O tempo todo achei que havia me rejeitado e no fim nem recebera a carta!
-Mas que carta!?
 
  Ele me beijou de leve nos lábios.
 
-Que carta!?-perguntei de novo, tonta com o sorriso aliviado dele.
-Eu perguntei o endereço pro Andrew e a enviei. Dizia que sentia sua falta lá em casa, brincando com minha irmã. Mas que também sentia falta daquele beijo único na cozinha –ele foi aproximando seu rosto do meu. Agora era eu quem parecia um robô, hipnotizada por seus olhos –E que queria sentir de novo seu perfume, sua pele, seus cabelos... Você.
-E mais o quê?-perguntei fechando os olhos.
 
  Ele pôs os lábios em meu ouvido e sussurrou.
 
-E te pedi em casamento.
 
  Abri os olhos pulando para trás.
 
-O quê!? Mas é muito cedo pra isso! Eu sou nova demais.
-Então seremos noivos e esperarei que marque a data.
 
  Olhei-o nos olhos como se perguntando se estava falando sério. Ele deve ter entendido pois assentiu.
 
-Se aceitar, serei o homem mais feliz do mundo.
 
  Meu coração batia em disparado. Lembrei-me do primeiro beijo no rosto, das todas as poucas vezes em que nos falamos, do nosso primeiro beijo na nostálgica cozinha e da despedida. Também me lembrei de nosso reencontro, das minhas rivalidades e do sermão de mais cedo. Todas as imagens vinham em turbilhão na minha cabeça.
 
  Todas as vezes que chorara por ele, sozinha na cama, querendo alguém para amar. Alguém que estivesse ali de corpo, para me abrigar quando estivesse chovendo em minha vida. E, quando o mundo estivesse frio, dar-me-ia um tanto de seu calor tão aconchegante.
 
  Mal havia percebido que aquela pessoa, por quem tanto ansiava, por quem com tanta força chamava em meus sonhos, estava ali. Ali, na minha frente.
 
  E esta pessoa me olhava, com aqueles lindos olhos que pareciam haver misturado o brilho do Sol com a beleza da Lua. Brilhantes, misteriosos, cheios de amor só para mim.
 
-Serena?-aquela voz que parecia uma mistura da paixão de Eros com a imponência de Zeus me falava tão ternamente...
-Eu aceito, Darien!-respondi, pulando o balcão e caindo com ele no piso da lanchonete.
-Uau, essas posições deveriam ser só para depois da cerimônia, não acha?
-Darien, seu bobo!-e me virei para ele, sorrindo em lágrimas –Eu te amo tanto desde não sei quando... Não tinha idéia do que faria se algum dia me rejeitasse.
-E eu sei lá quando comecei a sentir aquilo. Sempre me importei muito contigo, mas era só uma criança! De repente fui te vendo crescer... Sempre tão fofa, às vezes parecia fugir de mim. Lembro de uma vez que foi me desejar feliz aniversário, hahaha! Mas como me aproximaria da melhor amiga da minha irmãzinha? E sempre fugindo de mim... Provavelmente morria de medo de mim.
-Um pouco... Porque te amava e tudo o mais.
-Hahaha! E o que Sachiko dizia disso?
-Nunca realmente soube. Não por mim.
-Certo... Mas quando te vi na minha despedida. Havia terminado com minha namorada sem pesar algum! Minha cabeça estava bagunçada demais para medir conseqüências. E você estava tão linda... E sozinha! E indefesa, naquela pose de medo, hehe. Muito linda mesmo, como um lobo mau, como eu, resiste?
-E porque eu disse que não te odiava você me escreveu?
-E porque correspondeu ao meu beijo. Ah, Serena! Como esperei por essa resposta. Se perguntasse a meus amigos de lá, haha! Puxa... E quando cheguei e te vi!? Estava linda daquele jeitinho de dona de casa e mocinha ao mesmo tempo. Mas depois provou ter mudado. Minas esperanças foram lá pra baixo de que me correspondesse.
-Mas Darien, eu te amo!
-Agora sei, minha querida.
-Quer que eu volte a ser a Serena de antes?
-Não... Só não quero que vire quem não é. Se a Serena atual for seu eu verdadeiro, não tenho nada contra. Aliás, você é perfeita assim!
-Ah, Darien!
-Que tal nos levantarmos? Tenho que te levar pra casa, certo?
-Sim!-disse, já me levantando.
-E como vamos contar à sua mãe? E à minha!?-ele disse, após também se levantar.
-É, sua mãe vai entrar em choque.
-No mínimo vai me chamar de pedófilo. Ainda bem que já sou velho demais pra ela me mandar estudar longe.
-É, hehehe! E como vai pedir minha mão ao meu pai?
-Rezando?
-Darien!
-Não importa isso... Eu te amo e você me ama. Não é só o que importa!? Vem, que eu quero te abraçar muito, muito forte!
-E para todo o sempre!
-Enquanto o Sol brilhar, a Terra girar e a Lua iluminar o caminho, Serena. Só me prometa que, da próxima vez que quiser algo de mim, pedirá em voz alta.
-Sempre! Por falar nisso, quero chocolate!
-Isso engorda.
-Eu já tenho namorado, pra que me preocupar!?
-...
 
FIM!
 
Anita, 29/04/2004
 
Notas da Autora:
 
Olá!!! Nossa, eu terminei! Eu só peguei hoje pra escrever umas linhas e terminei! Alguém acredita? Eu com certeza não. Faz tempo que não termino um projeto assim tão direitinho. É tão bom escrever fics livremente que não quero, nem posso, parar!
 O que acharam do final!? Como sempre, não faço continuações, então se não gostaram o seu comentário só me servirá para da próxima vez fazer melhor. Ainda assim, mandem seus comentários paras anita_fiction@yahoo.com não fazem idéia do quanto gosto de receber e-mails! E para mais fics minhas (principalmente uma Original q será lançada em breve) visitem meu site: http://olhoazul.50webs.com/
 Pra quem me perguntou de onde tirei esse título, foi da música da Ayumi Hamasaki Angel’s Song. É claro que lá não é assim, eu só me inspirei, mas quem ler a música vai saber do trecho. O título do capítulo tb foi inspirado numa música, da Hikaru Utada, Colors. O do terceiro tb foi numa dela, Dareka no Negai ga Kanau Koro. Outros títulos pdoem ter sido ou não, eu não me lembro ^^U
 Quero muito agradecer a todos os comentários que recebi, não foram muitos, infelizmente. Bem, é o preço de um projeto rápido. Mas me foram muito importantes nessa minha jornada pela minha identidade. Meus próximos fics não incluem Sailor Moon, mas estou fazendo uma fic original e quero muito que todos a leiam e comentem, ainda não tenho nome, mas é só procurar uma original assinada por mim. É minha única ne. Voltando aos agradecimentos, uma pessoa foi muito importante para mim. Não tanto de presença, já que mal nos vimos no meio tempo, mas ela leu a fic e a comentou ao vivo e me deu uma força nessa de “ser eu mesma”. MrPoseidon, muito obrigada! Aos demais, agradeço ainda mais por terem lido sem me terem os pondo contra a parede. Obrigada!!!

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