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E Se Eu te Deixar Ir? § 5 - Crucifique Meu Amor, Se Ele é Cego.

Notas Iniciais:
Este capítulo está um drama só!!! Mas é isso aí! Os personagens e a história é de propriedade de Clamp e outros. Mas os originais são meus apenas!!! Kei, Mistai, Liana, Zubo, Zenks e Tokidori. Este último eu criei o nome da minha cabeça, mas me inspirei em algum aí que nem me lembro!!! Se tiverem algo a comentar mandem para anita_fiction@yahoo.com ou vão para o meu site para novos capítulos e outras fics minhas!
 
A Olho Azul Production:
E Se Eu te Deixar Ir?


Capítulo 5- Crucifique Meu Amor, Se Ele é Cego.

  Liana tinha tido um belo sonho naquela noite, que estava ao lado de Zubo, bem em seus braços. Não queria abrir os olhos, sua felicidade era tanta. Sentiu alguns tímidos raios de sol passar pelas cortinas de seu quarto e ouviu alguns passarinhos cantando alegre. Sentia-se descansada, mais que ultimamente. Sua cabeça não mais doía.
 

  Lentamente ela abriu seus olhos.
 
-Aaaaaaaaaaa!!!-gritou ao se ver nos braços de seu melhor amigo, pulou rapidamente da cama e notou sua nudez. Puxou um lençol que estava jogado no chão e cobriu-se observando Clef acordar assustado num sobressalto.
-O quê foi?-perguntou ele, assustado, então olhou Liana no chão segurando um lençol sobre a nudez e mordendo um de seus dedos. Seus olhos violetas estavam enormes e lágrimas saíam deles.
-Eu sou quem devo perguntar!-Clef a olhou melhor, não entendendo como ela podia agir daquele jeito, como se noite passada nada significasse.-Você não é Zubo!-ela usava um tom de criança, mas não por querer, estava de fato confusa.
-Liana... Você não se lembra? De nós dois ontem?-perguntou o feiticeiro, não querendo chegar à conclusão mais lógica.
 
  Seus olhos, já cheios de lágrimas, percorreram a cama a sua frente e as imagens de amor da noite passada lhe vieram à cabeça. Logo voltou para a forma de Clef, que a olhava insistentemente, então deu um outro grito, encostou-se na parede, enlaçou as mãos no joelho, já não se importando com o lençol, e começou a chorar, com a cabeça baixa. Ela sabia que era a culpada.
 
  O feiticeiro, depois de tanto lutar contra o pensamento, logo concluiu tudo. E tomou uma facada no peito quando viu a garota que mais amava chorando por ele. Ele era o responsável e não ela, que não estava com a cabeça ali no momento.
 
  Vestiu sua roupa e saiu do quarto, não querendo mais ver aquela cena que tanto lhe cortava o coração.
 
  Chegando em sua sala, ordenou que um guarda chamasse imediatamente uma linha para o Conselho.
 
  No dia seguinte, Zubo chegava desesperado no palácio, indo imediatamente à sala de seu amigo.
 
  Lembrava suas palavras:
 
“Zubo, precisamos conversar, volte logo, Liana está muito doente... Sinto muito...”
 
  Ele não conseguia entender, mas havia muita culpa nas palavras dele. Zenks veio acompanhando-o, por precaução, também estava preocupado com sua cunhada.
 
  Os dois entraram na sala e encontraram Clef ali sentado olhando curioso para o teto. Em seu rosto estava o caminho de muitas lágrimas. Liana não havia saído do quarto por nada. Pelo ao menos a convenceram a comer algo, nada além. Ele não tinha coragem de ir falar-lhe, não ainda.
 
-Clef... O que há com ela?-perguntou Zubo, quase sem fôlego.
-Ele sai, é só entre nós.-disse Clef, apontando para Zenks.
-Até parece a Liana falando assim, cara. Eu vou saber depois mesmo.-comentou Zenks.
-Então saiba depois...-Zubo olhou autoritário para Zenks, que obedeceu piamente.
-Fale Clef!-falou o feiticeiro, logo que o irmão saiu.
-Eu sinto muito Zubo...-começou Clef, mais lágrimas lhe escapavam. Já tinha chorado tanto, era incrível ainda ter como sair mais.-Liana gritava por você toda a noite então com medo de algo pior acontecer, passei a ficar em seu quarto a fim de lhe vigiar. Noite retrasada ela me confundiu com você e eu tolo, cego de paixão, não me detive, então nós...-não teve coragem de completar.
-Como!?-Zubo o olhou nos olhos lacrimosos. Não conseguia acreditar no que ouvia, era muita coisa, tudo junto. Liana muito doente, por sua causa, Clef e sua esposa, a traição, sua cabeça rodava.-Eu não acredito...-finalmente disse, e caíram num longo silêncio. Neste, Clef tentou conter suas lágrimas e Zubo refletia.
-Ela acordou na manhã seguinte e... Estava arrependida, Zubo...
-Imagino! Como pôde, Clef? Meu amigo... Você me traiu com ela, Clef! Eu não consigo acreditar! Sabe que ela me ama... Bem, mas isso não interessa, onde ela está?
-Trancada no quarto...-ele disse numa voz rouca. O homem de cabelos negros saiu como um furacão da sala, atropelando o irmão no caminho e foi falar com Liana, que ainda chorava, ao seu lado, pratos cheios de refeições.
 
  Por um mês inteiro os dois saíram do planeta, para viverem no Conselho. Zagar ficou praticamente aos cuidados da babá e de Clef. O garoto tinha voltado a participara de vários movimentos.
 
  Mas passado este mês veio a notícia da volta de Liana e Zubo. Liana estava magra e pálida.
 
-Ela está se sentindo mal, às vezes come demais e às vezes não sente vontade de comer. E de manhã... O café nunca fica em sua barriga. Resolvi confiar no médico de Zefir.-disse Zubo, explicando a Esmeralda a doença de Ia. Clef ouvia, mas estava recolhido em seu canto.
-Ela vai ficar bem!-a princesa sorriu.
-Você sabe o que ela tem?-perguntou Zubo, assustado, ele já conhecia as proezas daquela menina... Mulher... Ela era mais velha que seu filho e ele não conseguia acreditar naquilo.
-Sei... Mas é melhor você esperar o médico!-falou Esmeralda, se levantando e indo até seu Mestre.-Vamos rezar?
 
  Então os dois se separaram. Esmeralda estava ali só para ver Ia, mas não podia esquece de seus deveres. Ao saírem da sala, Clef continuava com a mente ausente. Ela sabia de seu erro, mas não o punia.
 
-Todos erram.-tinha dito ela, no dia seguinte á partida de Zubo e Liana, quando se encontraram numa reunião de projetos para as alianças de Zefir com outros planetas.
 
-Clef... Não fica assim, eu já disse que ela estará bem.-falou a garota, enquanto entravam na sala do novo palácio, ela já estava pronta e futuramente seria a da princesa.
-Eu sei que está. Liana é forte.
-Sim! E isso era o que ela queria... É maravilhoso!
-Como assim o que ela queria, Princesa?
-Ela não queria um filho? Ela e Zubo não tentaram tantas vezes depois de Zagar? Bem, ela conseguiu!
-Liana está grávida!?-o mago via tudo ao seu redor rodar.
-Sim... Torço para que vocês tenham uma garota... Assim poderei brincar com ela!
-Nós!?
-É... O bebê é de vocês dois.-Clef desmaiou.
 
  Logo que foi anunciada a gravidez de Liana ficou óbvio para quem sabia de tudo que o filho era de Clef.
 
  Foi uma gravidez um pouco difícil, que pegou Liana de jeito, talvez pela carga psicológica da culpa. Mas ela prosseguia e a barriga crescia. Quem não conhecia a história dizia que era um milagre aquele bebê e que seria muito forte e por isso já dava trabalho para a mãe, desde a barriga.
 
  Um dia Liana andava com Zubo pelo jardim, ele tinha acabado de chegar de uma missão e descansaria por ora, até o bebê ter dois meses pelo ao menos. Ficou decidido que ele seria o pai no papel e na ativa, Clef só seria o pai genético da criança.
 
  Liana com o tempo passou a ficar ansiosa para o nascimento do filho e passou a perdoar Clef e até voltou a falar com ele, ainda havia um pouco de polidez, mas já estava quase tudo de volta ao normal.
 
-Clef está muito puxa-saco dele, antes de nascer!-dizia ela, no jardim. Zubo a olhava com ternura e sorriu de leve. Com o vento leve o cabelo de ambos dançava e se misturavam, de longe quem visse pensaria que eram irmãos, andavam iguais e um parecia te uma grande afeição pelo outro.
-Bem, então eu teria que educar este aí bem longe!-brincou Zubo, colocando a mão sobre o ombro da amada, fazendo com que assim sua cabeça descansasse no seu próprio.-Algum problema? Ficou triste de repente, querida.
-Eu... Quando esperava nosso Zagar... Podia dizer o seu sexo e acho que inconsciente até sabia seu nome... Sonhava com ele e tudo o mais. Já com este... Não sei nada, não sinto nada, Zubo.
-Não comece a chorar por causa de besteira. Saberemos o sexo em breve, então escolheremos um nome.
-É... Tem razão...-então ela parou de andar.-Está doendo Zubo! Vai nascer!
 
  O rapaz a levou imediatamente até o médico e o parto foi feito, Liana estava bem acordada, e a seu lado estavam Clef e Zubo. O médico tirou a pequena criatura do ventre de Liana e a olhou.
 
-É uma menina!-gritou Zubo, observando-a quieta no colo do médico, que sussurrava algo para enfermeira, que pegou a linda menina de ralos cabelos lilases e a banhou.
-Vai dar um banho nela...-anunciou Clef, também olhava a pequena forma pacífica, quase angelical de sua filha.
-Isto está errado...-comentou Liana, fraca do parto. Os dois homens a olharam interrogando-a.-Ela... Está muito quieta!
 
  Logo o médico voltou-se para os três, mas Liana já sabia e desmaiou. Zubo saiu da sala, sem ouvir ao médico e Clef ficou paralisado, sem ação, ouvindo as palavras do doutor.
 
-Ela deve ter morrido durante o parto... É uma pena, seria uma bela menina... Cabelos lilases e olhos violetas. Porém era muito fraquinha, talvez pelas condições psicológicas da mãe durante a gravidez. Eu sinto muito.
 
  Zagar foi o único que não usou preto no dia seguinte. Não por contrariar simplesmente, mas como um protesto. Ele sabia de tudo, foi ouvindo de pouco a pouco, até botou seu pai na parede e ele contou tudo o que sabia. Odiou não Clef, mas Zubo, por tê-la deixado. Mas é óbvio que o perdoou. Foi a Clef que nunca o fará. Tinha decidido descontar no bebê que nasceria, mas isto nunca acontecerá. Por isso ele usou amarelo, a cor da alegria.
 
  Liana se aproximou mais do Clef, Zubo não se sentia tão doído quanto ela. Mas Clef sim. Os dois agora eram mais que amigos. Com o tempo tudo voltou ao normal, a exceção era Zagar que não melhorava, continuava ele e seus movimentos.
 
  Tinha quinze agora e só respeitava a mãe... Mesmo assim, não a obedecia. Foi num dia seguinte a uma bronca (coisa rara) dela que ele conheceu um novo aprendiz de soldado no palácio, ele dizia que queria ser espadachim.
 
-É um prazer, meu nome é Zagar. Sou o único aqui com quinze anos, o resto é tudo velho.
-Eu sou Raffaga é um prazer.
-Minha mãe é uma espadachim muito famosa!
-E quem em toda Zefir nunca ouviu falar da grande Comandante da Guarda Liana? Eu a admiro muito! Mas vim aqui pedir para Clef me treinar. Ele me disse que eu teria que ter um trinamento  militar primeiro e depois talvez ele me treinasse.
-Que legal! Mas esse Clef é muito estrelinha não é?
-Ele é um grande e respeitado mago, Zagar.
-Gosto não se discute, mas o seu é péssimo, o que salva é a parte da minha mãe, ela é um máximo!
-Essa é a sua opinião... Agora eu tenho que ir. Tem uma gata me esperando pra um encontro na floresta... Não quero me atrasar.
-Claro. Até mais, dá um beijo nela por mim!-e Rafaga se foi. Zagar ficou olhando o espaço pensando na raiva que sentia por Clef e como sentia pena de sua mãe, ela era tão boa que o perdoara, só porque o maldito bebê morreu, concluíra.
 
  Zagar era mulherengo. O tio não tinha sido má influência, na verdade nem o via direito e quando era assim, ambos falavam das mulheres de Zefir e Zenks lhe dava bons conselhos.
 
  Ele tinha, agora, quatro namoradas, uma em cada vila próxima, mas como cada vila era auto-suficiente não havia problema, numa quinta vila hoje ele tinha dois encontros, sendo que no segundo ele tinha grandes planos. Rafaga tinha razão, não era bom deixá-la esperando. E como seu tio dizia: “Mulheres são as melhores invenções que existem, ao invés de terem um botão para se autodestruir, elas levam o parceiro junto”.
 
  Tentou de quando sua mãe voltava do Conselho, assim ele não marcava encontro algum para aquele dia.
 
“Semana-que-vem... Ela prometeu...” -pensou ele, Liana costumava cumprir suas promessas, encarando tal coisa como um desafio. Zagar odiava desafios, sabia que sempre se tinha uma maneira melhor para resolvê-los, sem ter que apelar para apostas, esta era a mente de um feiticeiro, dizia seu pai.
 
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
 
Conselho
 
Seis dias depois
 
  Liana estava trabalhando até tarde com seus amigos, ela e Zubo tinham prometido a seu filho que voltariam no dia seguinte, e para conseguirem cumprir, pediram ajuda de seus amigos, que por sorte estavam disponíveis. Ela e Zubo agora trabalhavam juntos e era conhecido como a melhor das duplas, uma bela equipe. Neste momento os cinco: Zubo, Zenks, Mistai, Kei e ela; procuravam um último documento.
 
-Não tem nada aqui...-comentou Mistai, partindo para uma outra gaveta.
-Nunca venceremos a causa, se não temos esta última prova!-falou Zubo, também mudando de gaveta.
-Calma, gente. Eu sei que ela existe. E aposto que o Conselho a guardou ali!-Liana apontou para uma porta fechada na biblioteca.-Seria típico dos canalhas.
-Liana... Você usa demais nossa liberdade de expressão, sabia?-falou Kei, rindo, enquanto lia alguns documentos e desaprovava com a cabeça.
-Tem gente que diz que aquela porta só serve pra guardar documentos que precisamos como prova. E que os mais importantes estão aqui. No meio destes papéis infinitos.-falou ela.
-Por que não conferimos?-todos olharam para Zenks, sem entender a sugestão.-Abrir a porta e ver. Temos que encontrar o documento, não é?
-Isto é perigoso, seu idiota!-falou Liana, tentando alcançar uma última gaveta, mas conseguindo que ela quase caísse na sua cabeça.
-Bem, fazer isso também me parece.-Zenks então apontou para a gaveta no chão.
-E acho que esta é a última...-falou Mistai, também apontando pra ela.
-Se não estiver aí, onde estará?-completou Zubo.
-Eu não vou perder meu tempo com esta gaveta que está tão empoeirada que nunca encontraremos um documento datando do ano passado!-e Zenks seguiu até a porta proibida. Ali só se entrava com permissão, não muito difícil de se conseguir, mas só se fosse à luz do dia.-Não deve ser tão difícil... Os documentos secretos ou ficam num lugar misturado com estes aí, ou estão na biblioteca daqueles que são superiores às divisões.
 
  Então ele fez um feitiço que dmeorou um pouco, todos o olhavam na esperança de dr certo, enquanto Liana tentava achar o que procurava naquela última gaveta, ignorando Zenks.
 
  Logo a porta abriu e os quatro entraram, deixando Liana sozinha, ela nem tinha notado aquele movimento. Estava absorta no que via naquela gaveta.
 
“Um fundo falso...”-pensou, pegando um canivete e enfeitiçando-o com um dos poucos feitiços dos quais se lembrava. Conseguiu quebrar a magia que segurava o fundo falso, e ali estavam três folhas de papel. O que estava ali descrito mudaria a vida do Universo para sempre.
 
-Aqui está!!! Liana tinha razão... Os canalhas guardam tudo de importante aqui.-comentou Zenks, saindo com os quatro.
-Parabéns Liana!-Mistai a abraçou, enquanto Liana parecia ler curiosamente um folha de papel.-Liana... Você está bem?-Mistai sentiu sua amiga fria e congelada, então olhou para o papel por cima de seu ombro.-O que é isso!?
-O que houve?-Kei foi acudir a esposa.
-Liana... Onde achou este papel?-perguntou Zubo, tomando-o de sua mão. Liana sai do transe e o olha nos olhos, apontando para a gaveta empoeirada. Nisso Zenks já tomou o documento de Zubo e o lia com Kei.
-Mas estes são arquivos de coisas proibidas...-falou Mistai, boquiaberta, pegando uma segunda folha de papel.
-Então o Conselho anda fazendo coisas erradas...-falou Zenks.
-O que acha, Zubo?-perguntou Kei.
-Não sei... Isto é horrível e cruel.-ele olhou a terceira folha, ali tinha uma lista de salas de tortura.
-E errado! Temos que denunciar...-falou Liana, já recuperada.
-A quem? Liana, cai na real, nunca venceríamos o Conselho num tribunal...-falou Zenks olhando uma outra folha, ali continha os pagamentos a mais efetuados pelo Conselho e as operações ilegais.
-E quem disse que seria num Tribunal? Vou denunciar ao Universo, acabaremos com o Conselho!-Liana olhava uma última das três folhas. Ali se encontravam alguns crimes do Chefe Soberano do Conselho e de seus mais fiéis súditos.
-Um Movimento Rebelde?-perguntou Zubo e seu irmão mais novo sorria com a idéia, Mistai também concordava.
-Gostei!-falou Kei.
-Isso é loucura! Seremos aniquilados!-continuou Zubo.
-Querido, não estou te obrigando a participar.-falou Liana juntando os três documentos, mas o que procuravam originalmente, e guardando-os em sua bolsa.
-Não te deixaria entrar nisso sozinha... Muito bem, nós cinco formaremos o Movimento.-falou Zubo, guardando suas coisas.
-Mas não podemos deixar ninguém saber... Subornaremos o Conselho, só se ele não atender nossas exigências e todos saberão detalhe por detalhe.-falou Mistai.
-Hão de acreditar em nós se dissermos que tem coisa errada.-falava Kei, ele sabia que assim a maior culpa seria deles apenas.
-Combinado, está formado o MRU. Movimento Rebelde Universal.-disse Liana, com um sorriso. Mal eles sabiam aquilo era assinar sua sentença com a morte.
 
  Logo voltaram ou cinco para Zefir, nem poderiam ficar por ali por muito tempo, as câmeras do Conselho estavam por toda a parte e  seriam presos e mortos se assim fosse.
 
-Mãe! Que bom que veio!-comemorou Zagar. Não via a hora de vê-la de novo.
-Zagar, preciso falar com Clef.-falou Liana, rapidamente.
-Eu vou junto.-ela o olhou nos olhos, aquilo era arriscar a vida dele, mas não tinha como insisti com o filho.
-Certo...-disse ela submissa, enquanto via seu marido abrir a porta da sala de Clef.
 
  Os cinco explicaram tudo àqueles dois e observaram seu espanto ao ouvir que tinham provaas contra o Conselho.
 
-Deixem-me ver.-disse Zagar, com pôse de quem já estava acostumado com aqueles movimentos, Liana sorriu achando graça daquilo, ele de fato devia ter tal experiência.
-Não.-disse Zubo.
-Seu pai está certo. Só nós cinco veremos tais documentos. Ninguém então poderá ser torturado para contar onde estão ou coisa assim.-explicou Kei.
-Exato, é uma boa idéia.-concordava Clef. Mas Zagar estava com raiva, por ser muito curioso.
-Além disso, só nos seguirá, assim, que acredita no que dizemos e quer de fato correr o risco.-complementou Mistai.
 
  Zagar acabou tendo que concordar com a condição e chamou todos os seus amigos para fazerem parte, rafaga também decidiu apoiar.
 
  Logo boa parte do Universo estava contra o Conselho e não havia nada que a organização pudesse fazer. Porém eles não aceitavam os pedidos, e sempre que podiam faziam uma batalha em planetas para eliminar alguns dos participantes do MRU.
 
  Liana estava mais ocupada que nunca, porém Zagar não mais reclamava, estava muito feliz por poder finalmente trabalhar lado a lado com a mãe.
 
  E assim os anos fora se passando, repletos de batalha. Volta e meia Zubo ou Liana se feriam em uma delas, nunca nada grave. O Conselho começava a ceder em algumas coisas. E muita mudança pequena já tinha sido feita. Planetas se aliavam cada vez mais. O movimento de fato estava dando certo.
 
  Mas uma coisa inesperada aconteceu. Liana acabou por encarar como a melhor coisa que poderia lhe acontecer, mas não foi encarado assim por Clef, que sabia que aquilo só iria complicar o Movimento.
 
Liana estava grávida.
 
  Mas era normal ela não agüentar o filho até o terceiro mês, por isso ela só tinha Zagar com filho. Porém, desta vez, Liana sabia que este seria o seu campeão. Podia sentir-lo tomar forma durante a gravidez. E sentia tanto amor por ele...
 
  Com o tempo notou-se que ela não o perderia, só se algo parecido com o que acontecera há quase cinco anos atrás, sucedesse novamente.
 
  Mas uma coisa inesperada ocorreu. O Chefe Supremo do Conselho estaria num planeta que era um aliado secreto do MRU. Seria a oportunidade de suborná-lo. Liana conseguiu que ela e seus quatro amigos fossem lá pessoalmente.
 
  Claro que todos protestaram contra a sua ida por causa da gravidez, que agora estava na reta final, mas ela tinha que ir, era como se até seu filho lhe pedisse aquilo. Do jeito que ela era teimosa, não puderam fazer nada.
 
  A operação resultou em sucesso e o Chefe Supremo assinou um contrato de modificar todas as falhas do Conselho, já sua vida estava em jogo. O MRU finalmente tinha sido um sucesso e tudo agora estava acabado.
 
  Um jantar foi dado aos principais membros. Era em Zefir. E Clef, o anfitrião falava:
 
-Estou muito feliz que tenhamos, todos nós, vencido a injustiça, sem nem ao menos saber de que realmente se tratava.-todos os presentes riram. Zubo olhou para Liana e acariciou o local onde estava o seu filho. Havia muito amor ali e Zagar podia sentir... Também estava ansioso para conhecer seu irmãozinho, aquele que seria seu companheiro de vida. Só tinha pena dele, pois teria que enfrentar a mesma desatenção que ele enfrentara. Agora já tinha vinte anos e era homem feito.- A batalha foi longa e demorará ainda um pouco para de fato colhermos os frutos, mas...-Clef viu que Liana se levantara e sorriu ao olhar seu desengonçado jeito de fazê-lo. Odiava aquele filho, era verdade, a maior prova de que o amor de Liana de Zubo continuava, porém amava aquela mãe.-Deseja comentar algo, Lia?
-Ele... Está nascendo!-e foi um tumulto só, Zubo pulou da cadeira e a carregou até a enfermaria. Ela parecia a mais calma entre todos.
 
  Zagar decidiu que iria para um encontro que tinha marcado sem querer, na verdade ele odiava ver a mãe sofrer daquele jeito para ter um filho. Mas ele de fato tinha um encontro.
 
-E aí?-perguntou Zubo, andando de um lado para o outro em uma sala, em frente a uma porta, de onde saía Mistai e a fechava sutilmente.
-Ela está bem, acalme-se Zubo.-respondeu.-Até onde ouvi, foi bem mais simples que o de Zagar.
-E o bebê!?-Zubo lembrou-se do último parto de Liana... O da menina de Clef.
-Bem, é um outro menino. Está no banho, mas tem dois braços e duas pernas. Sem contar que dois lindos olhos violeta. É a cara da mãe!-Mistai falava empolgada, com dois corações nos olhos. Seu marido a observava de uma cadeira, com uma gota de suor flutuando na cabeça. Ela olha isso curiosa e sorri.-Não se preocupe, Kei, não me interessam os mais novos.
-Humph-foi tudo o que disse com a cara fechada, cruzando os braços e virando a cabeça para uma outra porta, oposta à que Mistai estava. Por onde neste momento entravam Clef, Zenks e uma bela garotinha de longos cabelos dourados e encachoados. Seus olhos azuis mostravam um certo orgulho infantil e seus lábios rosa estavam num enorme sorriso tranqüilo.
-Princesa...-falou Kei, fazendo Zubo virar-se e Mistai olhar com um certo respeito, mesmo ela não sendo sua superior, aprendeu a respeitá-la, depois de como Liana a descrevera tudo o que a garotinha passava.
-A que devo esta honra, alteza?-perguntou Zubo, respeitoso e aliviado pela notícia que a amiga o trouxera.
-Meus parabéns, meu fiel Feiticeiro Principal.-disse a garotinha, com um ar de adulto, porém com a voz meiga.-E não só pela conquista em relação ao Conselho.
-Muito obrigado, Princesa... Mistai acabou de me dizer que é um outro menino!-disse Zubo, também informando a Clef e seu irmãozinho. Com um sorriso bobo paterno ele apontou para a porta.-Ambos estão bem... Ali dentro.
-Vou entrar e vê-los. Acho que vai ser a minha única oportunidade de ver o menino visto as circunstâncias em relação ao irmão.-Clef riu, lembrando dos desencontros dos dois. A princesa era doida para ver Zagar mais uma vez.
-Ele foi num encontro, princesa.-falou Clef, imaginando que a idéia de Zagar era evitar a todos e a tudo.
-Entendo.-ela disse, com tristeza na voz. Atribuiu-se ao fato dela não poder fazer o mesmo, porém a garotinha era tão inocente que na verdade queria era conhecer o rapaz.-Mistai, leve-me até Ia.
-Sim, Princesa.-disse a mulher abrindo a porta, com ela entraram Clef, Esmeralda e Zubo. Os outros acharam melhor esperar de fora.
 
  Liana estava deitada na cama com o bebê nos braços, enrolado em várias mantas, quieto, como se admirasse a mãe que o sorria, confidenciando, pelos olhos, coisas nunca ninguém mais saberia.
 
-Que bela figura!-disse Mistai, tirando o bebê e a morena de seus transes.
-Olá, amiga!-Liana sorriu e o bebê parecia fazer o mesmo para todos no quarto.
-Que lindo!-disse Esmeralda, ao ver o neném, que de repente a olhava com uma expressão de pena, como se soubesse de seu destino. A garota notou a mudança e ficou pensativa.-Mas o irmão era mais simpático...
-Hahahaha!-sorriu Clef, apesar de tudo, não gostava de nenhum dos dois, mas tinha um ódio especial guardado para o recém-nascido.
-Deixe-me vê-lo, querida...-falou Zubo, empurrando a tudo e a todos que estavam no caminho.
 
  O pai olhou a seu filho e logo notou a diferença entre Lantis e Zagar, sem dúvidas, além do mais, Lantis era a mãe quase por completo, até o modo de olhar. Ele sabia que não seria difícil amar àquele garotinho, de cabelos pretos e enormes olhos violeta, repletos de curiosidade.
 
  Sua esposa entregou o filho, a custo, tamanha era a sua afeição pelo pequeno. Zubo o segurou, meio desajeitado, e tentou abraçá-lo, uma lágrima tentando escapar pelos olhos, de tanto orgulho da criança que parecia forte e saudável.
 
-Ia, qual será o nome?
-Eu não acho que seria justo eu dá-lo... Zubo, é a sua vez.-falou Liana e Zubo deu pulo na menção de seu nome, estava distraído brincando com o filho.
-O quê foi!?-todos o olharam e começaram a rir. Com exceção de Clef, escondido atrás de Esmeralda.
-O nome dele...-repetiu a princesa, que agora tentava entender o mestre.
-Ah... Bem... Quero que ele tenha o L da mãe... E como ele sobre viveu ante tudo... Terá ante no nome. Lante... Esquisito... Vamos ver... Não sou um gênio que nem ela!-ele olhou todos... E hesitou.
-Querido, porque não termina com o Z de seu nome?
-Ah! Boa idéia... Lantez... Ainda está diferente... Lantis!!! É isso mesmo! Lantis é perfeito!-o garoto sorriu, pois o pai se mexia agitado com ele no colo.-Você gostou, Lantis?
-São gases.-falou Clef.
-Ah... Não acho, para mim ele gostou do nome.-falou Liana, se divertindo com as brincadeiras do marido.
-Pense o que quiser...-Clef, então, saiu do lugar.
-O quê foi, Lindinho?-mas ele fez que não a ouvia.
 
  Lantis olhou o homem saindo e fez uma expressão triste. Esmeralda olhou o bebê curiosa.
 
-Algum problema, princesa?-perguntou Mistai.
-Hã? Esse bebê... Sinto algo sobre ele... É como se ele não pertencesse a este lugar. Como se fosse feito para o caos, para passar pela destruição de Zefir... E vencer.-a garota disse, mas deixou pular o detalhe de que ela se sentia culpada por aquilo.
-Princesa... Que pessimismo para o meu filho!-falou Liana, pedindo para que Zubo o devolvesse.-Você vai ser forte, Lantis... Mesmo com isso tudo, você ouviu, vencerá a tudo! Lembre-se de estar sempre do lado certo, hein?-e o neném sorriu, como se prometesse aquilo.
 
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
 
Presente
 
-Lantis! Vai explicar ou não?-perguntou Marine, observando a hesitação do rapaz.
-Sim... Eu explico.-Ele começou a mover os lábios quando um homem desconhecido entrou na sala.
-Lantis! O que faz aqui?-falou ele num tom jovial, era um homem mais velho que Lantis e parecia ser de grande respeito ali. Tinha cabelos azuis bem claros e compridos até os ombros, os olhos eram amêndoa.
-Senhor Tokidori...
-Sim, eu mesmo... Está sumido, rapaz.-e então ele olha Marine e Lucy.-Olá, senhoritas confusas. Sou o chefe da Primeira Divisão do Conselho, Tokidori.
-Estas são Marine e Lucy, Guerreiras Mágicas de Zefir, viemos fazer uma pesquisa.-falou Lantis, ainda assustado com seu aparecimento. Lucy e Marine simpatizaram com ele, mas foram cautelosas e ficaram quietas no canto.
-Pesquisa? Sobre o que?
-O MRU.-Tokidori fechou a cara e o olhou seriamente.
-Então é verdade... Pretende reabrir o caso.
-Já comuniquei ao Conselho... Já oficializaram?
-Sim, eles são rápidos com estas coisas. Vão te detonar, Lantis, se eu fosse você, parava agora mesmo. Tem o poder de provocar uma nova guerra, mas só que muito mais sangrenta.
-Guerra?-perguntou Marine, Tokidori a olhou profundamente, como se analisasse. Depois olhou para Lucy.-Ele não contou muito, não é? Por que estão aqui, então?
-Por Liana. Uma injustiça foi feita e nós temos que desfazê-la!-Marine disse, mas Lucy assentiu timidamente, olhando para Lantis, que estava parecendo um pouco assustado demais.
-Liana... Eu não ouço este ano há tempos... Não a conheci muito, mas sei que era uma grande garota. Seu marido então! Os dois eram perfeitos juntos, foram uma grande perda aqueles cinco. Ah! Se não tivessem saído da nave... Aí seria totalmente contra a lei atirar neles.-comentou Tokidori, olhando perdido.-Lamento não tê-la conhecido direito, mesmo. Compenso isto conhecendo os dois filhos...
-Saído da nave?-Lucy perguntou, lembrando o sonho.
-Mas ela ia atacar o Conselho... Ela começou o ataque fora da nave, até onde Clef me contou. Era surpresa, senhor.-complementou Lantis e Lucy o olhou.
-Surpresa!?-agora ela não entendia, de acordo com o sonho, Liana nunca tinha saído da nave.
-Sim... Estava tudo armado para o MRU atacar a base do Conselho até conseguirem as reformas, mas era tudo surpresa. É o que sei. Nunca me interessei muito.-falou Lantis, notando que sua idéia divergia da de Tokidori.
-Mas eu sonhei... Ela e os outros... Eram atacados dentro da nave, Lantis, ela dizia aquelas palavras até...
-Sim as últimas palavras... É o que Zefir tem do comunicador. Imaginamos que os ataques foram começados fora de seu comando, mas não sabemos Lucy.-Lantis não entendia, mas Lucy não parecia acreditar.
-Não! O Conselho a atingiu dentro da nave, Lantis!-falava Lucy.
-Calma, você dois...-Tokidori olhava assustado, as informações que ele tinha não combinavam.
Lantis:-Foi injusto por isso, minha mãe nunca mandou naquilo tudo... Mas eu não tenho como provar.
Lucy:- Não faz sentido.
Lantis:- Tokidori, você que leu os relatórios, o que diziam?
Tokidori:-Lantis... Ali dizia que sua mãe saiu da nave e ordenou os ataques, não eram surpresa, pois alguém os tinha denunciado. Logo, mataram a sua mãe e os outros.
Lantis:- Então... Havia um traidor...
Tokidori:- Sim... E eles esperavam para ver se ela cancelava o ataque, queriam lhe dar uma chance. Assim como para os outros, mas isto nunca aconteceu.
Lucy:- Não! Eu vi! Ela foi atacada dentro da nave! Enquanto parecia fazer uma curva... Meus sonhos têm estado certo, não poderiam ter errado agora.
Tokidori:- Não pode ver algo que aconteceu há dezenove anos atrás, senhorita. O que te dá tanta credibilidade?
 
  Lantis olhava os dois e de repente as vozes sumiram, lembrava de Lucy contestando, mas não distinguia as palavras.
 
*-*-*-*-*-*-*-*-*
 
-O que vou fazer com ele?-perguntava Clef, pela milésima vez.-Espero que sua mãe volte, pequeno Lantis.
 
  O bebê lhe sorriu, tinha simpatia por ele, os pequeninos olhos violeta o olhavam ternamente. Clef acabou por sorrir, sabia que Liana estava perdida, seria presa ou até condenada e Zubo iria junto. Eles lhe confiaram aquele bebê que mal tinha um ano.
 
  O mago olhou uma vez mais para o medalhão que Lantis segurava com tanta força, uma lágrima rolou por seu rosto, ele nunca saberia o quão maravilhosa sua mãe era... Até Zagar sabia disso.
 
  Lantis olhou o mago chorar e dar um passo a sua frente, até sua cama. O homem lhe cobriu até o pescoço e falou:
 
-Tenha bons sonhos, Lantis.-então ele se foi apagando a luz com magia. Suas mão descobriram a colcha e usou uma mágica para acender a luz novamente. Pegou o medalhão que Ela tinha dado e o observou.
 
  De repente a jóia começou a brilhar e ele ouviu uma voz era dEla!!! Ele sabia que era. E viu umas imagens refletidas na jóia, até reconheceu seu pai ali.
 
“Lantis, meu filhinho, eu estou voltando pra casa! Vou cuidar de você meu filhinho... Vamos estar juntos para sempre, eu estou voltando”-era a voz dEla, ele sorriu, sabia então que o Adeus não era mais válido.
“Ele não vai ouvir, Liana.”-seu pai disse, sorrindo.”Mas logo vocês vão se ver... Já pode sentir a nave fazendo a curva!”
“Sim, Zubo... Você ouviu, Lantis, nós desistimos por sua causa.”-ela falava ainda com ele. “Aaaaa! O quê foi isso?”
“Não vamos escapar!”-falou um dos amigos dEla.
“Alguém nos traiu!”-seu pai dizia.
“Não pode ser, não agora!”-disse Ela, parecia chorar; Lantis ficou ali, vendo que a nave refletida na jóia do medalhão tremia.
-Não tem jeito, não temos escapatória!-falou a voz que Lantis sabia que era a do piloto.
-Não vamos morrer assim!-falou seu pai.
-Não! Não é justo, Zubo!-Ela parecia muito triste, o bebê, então sentiu lágrimas saírem de seus olhos.
-Disse que não íamos morrer assim!-seu pai falou decidido e Lantis olhava assustado, chorando, para o reflexo na jóia.
-E o que pretende fazer?-perguntou aquela mulher amiga de sua mãe, a Macai, ou ele nem queria lembrar o nome.
-Um feitiço, Zenks, Kei, me ajuda.-Lantis observou o pai e seus amiguinhos fazerem um círculo pequeno e uma energia saía dos três, a outra mulher foi para o lado dEla e ficou olhando. De repente tudo virou uma luz forte e uma explosão foi ouvida. Lantis sorriu, no fundo sentia que havia chances para Ela e seu pai.
 
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
 
Tokidori:-Não podem apresentar um sonho como prova de qualquer coisa, nada te dá valor na Corte.
Lucy:- Mas ainda assim eu acredito que o meu sonho esteja certo, e os relatórios errados.
Tokidori:- Milhões de testemunhas confiáveis estarão contra você...
 
  A briga já parecia esquentar. Teria sido aquilo uma visão, ou um sonho? Teria ele visto aquilo quando mais novo? Então por que não se lembrava? Lantis estava muito confuso, e aquela discussão a sua frente não estava ajudando.
 
-Já chega!-disse com tom autoritário. Ambos o olharam.-Lucy foi o pilar de Zefir... Acredito no que ela diz, Tokidori, os nossos pilares costumam ter grande intuição por estarem em contato com tudo ali.
-Lantis...-Tokidori o olhou nos olhos e viu que ela ser o pilar não era bem o motivo... Lucy viu mais além que aquilo, ela viu seu grande amor quase em prantos, ela viu saudade e confusão.-Bem, eu ajudarei no que puder, mas não quero me envolver diretamente. Isso prejudicaria a todos.
-Descubra o nome do traidor.-falou Lantis, olhando para os próprios pés.
-Está bem, não deve ser difícil.-e Tokidori se virou para sair.
-Obrigado.-Tokidori sorriu e se foi.
 
  Lucy então olhou o amante, bem séria. Percebendo tal olhar, Lantis o devolveu.
 
-O quê houve?-perguntou a garota, em tom meigo.
-Uma visão... Seria possível Lucy?
-O quê?-Marine chegou mais perto, para participar da conversa.
-Minha, mãe, meninas... Minha mãe estar viva!
 
CONTINUARÁ...
 
Anita, 28/04/2002
 
Notas da Autora:
 
É... Não foi neste que acabou, mas espero que seja no próximo, que ainda não sei se será um epílogo ou um capítulo inteiro... Creio que um capítulo, porém bem menor. Torçam para o que quiserem e mo digam por e-mail!!! Amo e-mail!!!
 
Muito bem, agora Lantis não vai só aliviar a culpa da mãe, ele irá procurá-la até o fim do mundo. Pois agora sabe que o Conselho está escondendo coisas. Conseguirá ele encontrá-la, ou Liana está realmente morta? Eu ainda não sei, mas tenho uma pequena idéia!
 
Desculpa a demora para entregar este capítulo aqui... Agora ele está pronto!!! Foi um pouco cansativo, pois me prometi não me obrigar a escrever esta fic e estava cansada de coisas sérias. Então para vencer o bloqueio comecei a escrever fics de Sailor Moon. Uma até ficou pronta, hehe.
 
Digam o que acharam, certo? E votem no meu site pela minha melhor fic!!! Isso vai me dar uma idéia do que escrever da próxima vez.
 
 
Agradecimentos: Ao pessoal do fórum, que tem me apoiado e não têm me deixado desistir desta. Especialmente para Darkshiny, Mestre do Yellow e Neoghoster Akira. Também agradeço àqueles que me hospedam, especialmente a Wlad e Fabíola. Outros seriam a todos aqueles que me mandaram algum e-mail pedindo a continuação desta fic. Um beijo especial para Lailla.
 
Sugestões: Eu li fan fic ótimo de Cavaleiros do Zodíaco em português do Nemui, creio que o nome era Começo, ou coisa parecida. Sugiro este, amei, é pequeno, mas profundo, acreditem! Vocês podem encontrar no site do Wlad: www.wladv.com e se você for o autor, o senhor ainda não me deu a resposta ao meu pedido.

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