Notas Iniciais:
Acho que só mais dois caps e eu termino, uau! Não achei
que fosse ser tão rápida... Aqui as coisas vão começar a esquentar e pretendo
passar muuuuito tempo! Dependendo vou ver se chegou logo à competição...
Olho Azul Apresenta:
Ainda
Estarei Esperando
Capítulo 5- Amor, Suporta a
Espera Prolongada!
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
(Carlos Drummond de Andrade)
-Olá, Lucy... Entre.-ele estava em seu escritório, a mãe
a tinha deixado entrar.-O que quer?
-Eu vim te pedir para me esclarecer umas coisas.
-Então vou te cobrar um beijo.-ele levantou-se, foi até
ela e lhe tocou nos lábios, sentindo a tensão da jovem. Pegou me sua mão e
levou-a até a sacada. De lá podiam ver alguns transeuntes, a bela Lua, que
resplandecia altiva no céu após aquele dia chuvoso e, por fim, a floresta que
cercava a corte.-Sobre que quer saber?
-Dei uma volta pelo palácio... Marine e Anne me contaram
várias histórias, mas Ferio foi quem me levou à Sala dos Imperadores e contou
sobre a grande tragédia... Só que não entendi muito e Caudina me disse o que
você viu, quando pequeno.
-Não podemos pular este tópico?-ele perguntou, olhando a
fumaça sair de uma das chaminés distantes de uma casa em uma das aldeias
próximas... Logo a mirou, Lucy tentou pedir com os olhos, e quem disse que
Lantis poderia resistir?
-Por favor!
-Saiba que não discuto isto nem com minha mãe, mas sei o
que ela acha. Pode ter seu fundo de verdade, mas não é.
-Como assim? O que viu então?
-Exatamente o que Caudina deve ter-lhe contado, um casal
conversando e mencionaram sobre matar um bebê. Nisso me deu um calafrio
indescritível, Lucy! Como se eles fossem fazer aquilo, acabaria com minha vida!
-Não sabe quem eram?
-Sei que eram fantasmas... Mas realmente não sei dizer
quem. Muitos dizem ser Zagar e Esmeralda, acho que não, conheço Zagar como se
fosse meu irmão ou eu mesmo! Era parecido, o homem, mas não era ele.
-E Fuhrtio? Ele é um fantasma, não poderia ter nada a
ver?
-Fuhrtio!? Posso dizer algo com toda a certeza, ele só um
fantasma que foi um nobre Cavaleiro em algum dia. Nem sabia sobre a grande
tragédia.
-Então qual é o papel dele nisso tudo?-Lantis deu de
ombro, virando-se para encarar o interior de seu escritório.
-Só que sinto pena dele...-colocou sua mão no pequeno
ombro amada, puxando-a para mais perto. Lucy sabia que o assunto estava
encerrado. Mas ela ainda tinha a Fuhrtio.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Os dias foram se passando... Lucy decidiram se preparar
para o fantasma desta vez. Tinha certeza de que ele sabia algo! Só teria que
fazer as perguntas certas!
Agora fazia três
semanas que ali estava, faltava pouco mais de um mês para o dia da Competição e
todos já sabiam de seu romance com Lantis, inclusive Nova.
Sobre esta será
falado muito em breve...
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
O Grande
Cavaleiro se encontrava encostado numa árvore do jardim Era a mesma na qual
Lucy estava quando o conhecera. A ruiva observou-o... Não estava somente triste
e sim abatido. Olhava para as flores ao seu redor, Lucy sorriu ao ver que Liana
havia plantado mais... Mas Fuhrtio não
parecia interessado naquilo.
-Pensa na Beatriz?
-Sim...-ele não parecia assustado com seu surgimento
repentino. Simplesmente a olhou com os mesmos olhos monótonos de agora há
pouco.-Tento ser feliz, juro que tento, mas não posso mais, a possibilidade de
nunca mais vê-la me atingiu feio.
-Fuhrtio...-a ruiva encostou-se na árvore ao seu lado,
sempre se preocupando mais com os outros que consigo mesma. Seu questionário
estava esquecido.
-Você já devia saber que não quero pena... O erro foi
meu, devia levar uma chibatada, tamanha minha burrice!
-O que aconteceu?
-Foi quando ainda era um soldadinho de nada que a vi...
Não sou nobre de sangue e sim por causa de minha coragem! Era bem inferior na
época e a vi passando no bosque no qual eu descansava após um treino intenso.
-Como ela era?
-Tinha uma longa trança de cabelos negros e olhos tão
escuros quanto a noite... Vinha de uma família nobre, de Zefir do Sul mesmo...
Eu me apaixonei! Dois anos depois eu já tinha um posto melhor, mas ainda não
muito bom... Já lhe disse que sou um belo poeta? Enquanto treinava para ser um
grande soldado eu lançava livretos com minha poesia. Todas eram inspiradas na
linda mocinha que vi passar no bosque.
-Ainda não sabia seu nome?
-Não... Mas só ao vê-la passar, aqui na corte mesmo,
soube que era minha musa. Atravessava a rua para o palácio, quando ia entrar
parou e me olhou. Eu estava de guarda naquela hora junto com um amigo...
Beatriz me perguntou se já me havia visto alguma vez, menti que não... Ela
franziu maravilhosa sua testa e em pediu para levá-la até o Imperador Contro,
pai de meu amigo Zagar.
-E você a levou?
-Sim... Bem, até perto, ela me perguntou o nome e
perguntei o dela... Estranho, lembro de tudo tão claramente, mas ainda não me
lembro de meu nome...
-E ela disse chamar-se Beatriz?
-Sim. Eu a vi outras vezes, mas só lhe falei uma vez,
quando sou que era prometida de um nobre... Eu estava quase lá! Foi quando ela
soube, de alguma forma, que eu também era prometido à outra e casou-se com o
cara... Eu já era amigo do atual Imperador, Zagar. Ela morreu dois anos após o
casamento, pensando que todos meus poemas, já muito famosos, eram dirigidos à outra.
-Ela morreu bem nova, não é?
-Infelizmente...
-E Zagar?
-O que tem ele?
-Já sabe sobre a Grande Tragédia... Diga-me, por favor,
sobre Zagar e Esmeralda. Diz ser seu melhor amigo!
-Era o que queria saber desde o início, né? Pois bem...
Zagar acabou por se tornar meu grande amigo e meu diário, sabia de tudo sobre
mim e Beatriz. Eu sabia de tudo sobre ele e Esmeralda.
-Como começou?
-O amor dos dois? Zagar diz tê-la conhecido num baile que
foi dado em um planeta aí... Eram ainda jovens, mas ambos se apaixonaram desde
então. Trocavam cartas e bilhetinhos, como ambos os palácios ficavam na
fronteira entre Sul e Norte, Esmeralda sempre vinha ver Zagar e às vezes ele
próprio ia até lá.
-E os pais deles?
-Quando descobriram tentaram proibi-los, ambos sabiam das
conseqüências! Como um soldado, eu sabia tudo sobre as florestas de Zefir,
ambos sempre iam se encontrar na Floresta do Silêncio a partir daí. Ou em
alguma outra, mas por esta ser muitíssimo perigosa, nunca ninguém ia até lá. Não
o encontravam.
-Que fim tiveram?
-Não faço nem idéia! Eu me espantei ao saber que se
mataram, achei que o povo cederia...
-Os pais deles ainda eram vivos?
-Não... Morreram bem proximamente, a situação piorou
muito quando Zagar assumiu, inclusive. Deve ter sido bem depois de minha morte.
Por falar nisso, você e Lantis nem pensei em se suicidar!-Lucy sorriu.
-E sobre Lantis e Zenks?
-Os irmãos de Zagar... Ambos muitos bons! Lantis teria
dado um belo Imperador, pena ter saído de Zefir ao invés de assumir, não o
entendi. Mas sempre imprevisível! Hahahahaha!
-Como assim? Saiu de Zefir antes de ser Imperador? Não
entendi...
-Não lhe disseram? Lantis era o do meio e Zenks o caçula.
Quem deveria assumir era Lantis, deve ter recusado ou algo assim, não sei
mesmo... Vê o Lantis de agora? Seus atos se assemelham muito ao tio qualquer
coisa... Se bem que é alguma coisa avô, não é? Muito introvertido, nunca
contava seus problemas a ninguém, se é que os tinha. Zenks é muito parecido com
seu xará... O irmão de Zubo... Liana também se aprece com o pequeno Zenks, como
Zagar o chamava. Um boa vida! Imagino como deve ter sido seu reino, hehehehe...
-Zubo teve um irmão?
-É o que Liana estava me contando... O tio de Lantis,
Liana também tem um irmão solto no espaço. Zenks é diplomata no exterior como
tatatatatatatatataravô, hehe. Creio que virá para a competição junto com Águia,
só então o conhecerá.
-Estou ansiosa...
-Agora, será que posso pedi-la para me deixar só. Quero
pensar por mim...
-Certo.-Lucy lhe deu um beijinho na bochecha e se foi.
Sabia que Fuhrtio
não brincava quando a pediu para que não se suicidasse... A história até que
era bem semelhante...
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Nova estava
deitada em sua enorme cama, que adornava o luxuoso quarto, como móvel principal.
Fazia alguns dias que havia ouvido sobre o romance de Lucy e seu amado Lantis.
Desde então seu ânimo para comida, festas, fofocas e até para seus amigos havia
desaparecido por completo.
-Nova!-Deboner entrava altiva pelo quarto, caminhando até
sua filha. Durante toda a sua depressão havia estado fora a negócios e só agora
soubera de seu estado.-O que significa esta criancice? As criadas me contaram
que anda se recusando a comer e comenta que não mais participará da competição!
É verdade?
-Sim...-ela respondeu num tom monótono.
-Pois quero que saiba que não tem vontade alguma. Vim
aqui para te avisar que iremos à casa de Lady Aristen hoje, esteja pronta
para viagem.
-Não vou...
-É o que vamos ver!-Deboner saiu da mesma forma que
entrara, seu vestido roçando pelo chão.
Nova já sabia que
não teria opção alguma quanto à decisão de sua mãe, por isso simplesmente se
resignara.
Chegou já à noite
no castelo da rival. Sempre a vira com nojo, a nobre que não merecia nem um
milésimo do que tinha... Agora teria que passar uma noite inteira sobre seu
teto, maldita fosse!
Deboner usava um
vestido prateado, enquanto Nova vestia-se de branco. Entraram e sentaram-se no
sofá da anfitriã...
Aristen logo
desceu portando um vestido negro, contrastando com seus enormes olhos amarelos.
-Sejam bem-vindas, Lady Nova, Deboner...-ela falou com um
sorriso falso, logo as levou até o jantar onde conversaram tranqüilamente. O
tópico esquentou-se quando a ceia acabou e voltaram à sala.
-Soube do novo romance do nosso Imperador, Nova?
-Sim, ela se abalou bastante...-Deboner respondeu quando
a filha fingiu não escutar.-Acabou de comprometer-se com a Princesa e logo
depois decidiu ter um casinho com uma das concorrentes?
-É minha opinião... Mas todos sabemos que se Lantis se
casar com a Princesa mesmo, estará sendo obrigado a entrar num negócio no qual
ficará preso para todo o sempre.-Nova de repente ficou muito interessada nas
palavras da rival. Infelizmente concordava.
-Se vencer, Lady Aristen, o que fará?-perguntou a jovem,
da forma mais polida possível. A garota a sua frente sorriu maliciosa...
Saboreando aos poucos sua resposta.
-Acabarei com ele...-Nova virou pedra naquele momento.
-M-m-m-mas po-po-por que?
-Vingança, minha querida, uma vingança pessoal que creio
que será muitíssimo doce...-Aristen bebeu mais um gole do líquido em seu
cálice, semelhante ao vinho.
-Certo... Mamãe, estou muito cansada, vou me deitar, com
licença Lady Aristen...
-Tem toda, Lady Nova...-seus olhos amarelos vigiaram a
subida de nova, como os olhos de um gato na noite.-Sua filha me parece
realmente abatida...
-Sabe de seus amores pelo Imperador... Mas vai ganhar,
sinto muito lhe dizer isso Lady Aristen, mas farei tudo para que ganhe.
-Entendo, Madame Deboner. Porei eu também tenho minhas
fortes motivações para ganhar... Tenha uma boa noite, estou igualmente cansada.
Aristen subiu as
escadas até seu quarto, onde se refugiou tantas vezes que sofrera... Apesar de
achar aquela uma garotinha que não sabia o que era sofrimento e muito distante
de sua realidade. Ela e Nova tinham bastantes coisas em comum, além do profundo
desejo de ser a Princesa, cultivado pelos seus antepassados.
“Mas nossa diferença mais marcante é que ela ama Lantis,
portanto pretende ter uma vida feliz ao lado dele. Eu o amo e portanto pretendo
uma vida feliz fazendo-o sofrer por tudo...” -concluiu ao se despir e tomar uma
ducha de água fria.
As lembranças
voltaram repentinamente para seu sofrimento e humilhação... Foi há tanto tempo,
mas os machucados ainda estavam ali, latejando.
Como era
destinada a ser a princesa por toda a sua família as melhores escolas de Zefir
nunca seriam boas o suficiente para Aristen. Por isso até os dez de idade foi
ensinada pelos maiores sábios disponíveis no planeta e com idade para se virar
pelo ao menos de dia, os pais a matricularam numa escola fora do planeta. Iria
e voltaria todos os dias.
Ali era um local
estranho e em locais estranhos, as pessoas tendem a se apegarem nas coisas mais
em comum consigo próprias que podem achar. Talvez por isso Makria e Aristen se
tornaram inseparáveis.
Meninas e meninos
tinham poucas aulas em que ficavam nas mesmas turmas, estas eram dadas num
campo aberto e era a mais divertida para as duas amigas que podiam ver seus
paqueras. Aristen logo desenvolveu uma paixão ardente pelo mais popular não só
da sala mas talvez de todo planeta, que era composto pela escola e seus
arredores, algumas casas para os residentes, um comércio... Era bem pequeno se
comparassem a Zefir.
Makria gostava
muito do Professor de Biologia. Era o tio de Lantis, Zenks, que para passar um
tempo ensinava ali, uma escola para ricos, belo trabalho um ótimo ambiente de
trabalho. Makria definitivamente amava seu jeito espontâneo e conhecedor, sem
contar que era Zefiriano e um nobre...
As duas sabiam
quão minúsculas eram suas chances, mas somente Makria deu-se por vencida,
contente só por poder mirar seu amado. Aristen nunca se entregaria e mesmo
vendo as milhares de garotas que se confessavam para Lantis e saíam com a
cabeça baixa, ela continuava a insistir.
-Eu vou contar...-um dia, durante o recesso, comento para
sua amiga, que se engasgou.
-Como!? Está maluca? Sabe que não tem chances... Ele
parece detestar garotas.
-Quem sabe é porque ele tem alguém em mente? Quem sabe
sou eu? Quem sabe, Makria...?
-Não vai dar certo... Eu sei.
-Mostre-me prova!
-Serve as milhões de garotas chutadas?
-Não.
-Sabe minha opinião sobre ele...-ela tomou um gole de seu
líquido, Aristen a observou. Claro que sabia! Quantas discussões já não
surgiram entre elas sobre o ódio da amiga a Lantis.
-Sei que é só porque ele não me corresponde...
-Exato! É um idiota, então o deixe assim, é bonita, vale
bem mais que ele!
-Sou a Princesa e ele o meu Príncipe!
Pois Aristen
decidiu por dar em cima do Príncipe... Óbvio que o melhor seria se houvesse
seguido os conselhos de sua amiga. O rapaz não correspondeu e diante da
perturbação de ser seguido para todo canto por ela decidiu deixá-lo bem claro.
-Chega! Eu não gosto ou sinto qualquer coisa por você,
menina! O que quer ouvir para ir embora? Eu te odeio!?-Lantis gritara num
momento de muita raiva, nomeio de todo mundo... Aristen não sabia onde punha o
rosto, talvez cavasse um buraco no chão!
Anos depois com a
proximidade da competição e com o pronunciamento de Lantis, sobre casar-se com
a Princesa, viu aquilo como uma chance de vingar-se.
Fechou a ducha,
secou-se e foi dormir. Talvez ela e Nova realmente tivessem o amor por Lantis
em comum. Será que a garota sofreria tanto quanto ela?
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
-Lucy! Jante comigo... Meu filho saiu do planeta a
negócios e estou só.-Liana falou a encontrá-la num dos corredores.
-Eu não sei...
-Sabe que não tem que se preocupar com Caudina e Rafaga.
Creio que possa te ajudar no quer...-Lucy sabia do que a mulher falava, por
isso decidiu não insistir mais...
Isso foi uma
semana após o jantar de Nova na casa de Aristen...
-Falta apenas um mês para competição... Está aqui há
tanto tempo assim?-Liana comentou, sentada na mesa de refeições, enquanto a
comida era servida.
-Um mês... Sinto falta do meu mundo, não que Zefir não
seja linda e em muitos aspectos acho que é inclusive melhor que a Terra. Mas...
Meus irmãos... Meus pais... Sinto falta deles.
-Nosso mundo é feito das pessoas a quem amamos ou
odiamos. Não me espanto com o que diz. Mas imagino que por essa causa mesmo
você ame Zefir.-Lucy novamente entendeu, Lantis lhe havia mencionado ter
contado para Liana sobre o romance, mas era a primeira vez em que o assunto era
mencionado entre a s duas. A ruiva apenas assentiu.-Sei que ganhará, mas deve
fazer o possível para que todos em Zefir o aceitem. É óbvio que o apoio do povo
é fundamental para qualquer governante.
-Liana... Eu queria que me contasse sobre Zagar e
Esmeralda e suas famílias, principalmente.
-Já sabe de tudo o que é possível saber, minha querida.
-Como assim? Nunca me disseram o porquê de Lantis não ter
assumido e sim abdicado para que Zenks o fizesse.
-E não é à toa... Ninguém sabe, na verdade sempre a
História é ensinada, ela pula este fato. Não tem explicação! Foi um capricho
dele apenas, ou por medo da tragédia ocorrida com o irmão também se repetisse,
ou porque se viu obrigado a Imperar sobre um mundo inteiro... Cada um tem sua
hipótese.
-Por que em chamou?
-Queria que discutíssemos sobre op governo e o mais
importante, o casamento.
-Se eu não ganhar...
-Será por causa da trapaça de alguém, tem tudo para
ganhar! Aqui temos o costume de realizarmos uma grande cerimônia! E eu queria
que coincidisse com a de Coroação, como foi a minha, seria linda! Acredite em
mim... Enquanto colocavam a Coroa em sua cabeça, pintariam um quadro!-mesmo contra
sua vontade, ao ouvir as palavras empolgadas de sua (provável) futura sogra,
Lucy sonhou com o momento...
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
-É uma descoberta do planeta Terra, chamado por muitos de
Mundo Místico, e que acabou por ser comprovada como um padrão Universal, raras
são as exceções.-Zenks continuava dando aulas de Biologia, mas num único dia da
semana. Nos outros era o respeitável diplomata que representava o planeta
Autozam para o Universo. Era o Águia fazia com Zefir, seu planeta Natal.-A mitocôndria,
encontrada no citoplasma de todas as células normais, possui parte de nosso
DNA. Se noventa e nove por cento dele encontra-se no núcleo, um por cento está
ali. E se o do núcleo é uma mistura das informações genéticas de nossos pais e
mães, este da mitocôndria contém informações exclusivas de nossas mães. Todos o
temos, mas somente mulheres podem passar.
Lantis observava
os olhos do tio brilhar enquanto explicava sobre Genética. Lembrou-se de suas
aulas e sentiu saudades daquela época de inocência... Em que não precisava
preocupar-se com amor, povo, universo! Logo se arrependeu ao lembrar-se da cara
do amor, Lucy. Seu amor... Voltou a ouvir o tio concluir a aula.
-Logo sua mitocôndria é igual a de sua avó materna, que é
igual a da avó materna dela e assim por diante.-falou ele apontando para uma
dos alunos.-Será assim com sua filha, e com os filhos dela. Se a mulher não
vive no nome para sempre, ela deixa sua marca em algo imutável! Isto é tudo por
hoje, quero para a próxima aula uma pesquisa, com três páginas sobre a
mitocôndria e sua importância para todos nós.
Os jovens saíram,
sendo que dois deles reverenciaram Lantis ao reconhecê-lo. Este entrou,
acompanhado do amigo Águia, companheiro de trabalho de Zenks, já que Zefir e
Autozam mantinham muitas relações diplomáticas.
-Olá para vocês dois! Como estão indo?-perguntou o homem
que já mostrava alguns sinais de envelhecimento. Tinha os cabelos negros lisos,
porém curtos, algumas mechas caíam desajeitas nos olhos... Poucos fios
prateados pareciam, dando ainda mais vida para o rosto jovial, com seus olhos
azuis.
-Vim te perguntar se vai mesmo na competição...
-Sim! Vou representar o Comandante de Autozam... Sou
Zeferiano, mas a verdade é que eles me amam! Por falar nisso... Como vai sua
mãe, Lantis?-Lantis sorriu, ao lembrar que sua mãe sempre manteve uma certa
rivalidade com o tio.
-Ainda te odeia...
-Não mudou nada, então. Faz algum tempo... Uns dois anos!
A última vez foi na sua coroação... Ando tão ocupado assim?-ele fez uma careta.
-Eu tenho que voltar para Faren, ou sou eu quem não vai à
Competição...-Águia despediu-se e se foi.
-Por que ele veio?-Zenks perguntou, sentando-se em uma
das carteiras, Lantis o acompanhou.
-Eu já não me lembrava de mais nada por aqui...
-Em imaginar que esta foi sua sala...Tem memória fraca!-o
garoto sorriu com o tom irônico que ele deu à palavra “sala”, afinal aquilo era
ao ar livre, e as aulas de Zenks, nunca realmente pareciam aulas, era
divertidas e interessantes.
-Acho que sim, não foi há tanto tempo assim. A vida no
palácio não é tão fácil!
-Falando nisso, Águia me contou sobre seu novo caso.
-E como ele soube!?
-Sei lá! Mas me contou! Pretende mesmo fazê-la vencer?
-Não preciso fazer nada, ela vencerá. Agora tenho que ir,
só estava de passagem e decidi-me por confirmar sua presença, meu tio, até
mais!
-Até...
Ambos se
despediram e seus caminhos novamente se separaram, Lantis queria todo o apoio
que pudesse obter no dia da Competição, por mais certeza que tivesse sobre a
vitória da namorada, ainda se sentia muito inseguro.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
(Carlos Drummond de Andrade)
Mais uma semana
havia se passado... Lucy e Lantis passeavam pela feira de uma das aldeias
próximas. Lucy lembrou-se da primeira vez que havia ido ali. Mal tinha chegado
ao planeta e precisava se acostumar com tudo. Marine e Anne haviam sido tão
gentis durante aquele tempo todo!
Lantis estava
normal hoje, por isso eram poucos os que o identificavam. Usava uma blusa
branca com uma calça preta e estava lindo...
O casal andava
por ali, como os dois apaixonados que eram, um não desgrudava do outro. Um
momento tranqüilo...
-Olha que lindo!!!-falou, apontando para as fadas ao
redor, era uma das coisas com as quais nunca se acostumaria. Eram simplesmente
muito lindas!
-É sim, querida...-disse Lantis pela nona vez hoje. Lucy
já achara lindas as fadas nove vezes... Ele a achava linda!
-Olha só!-Lantis preparou-se para outra fada, mas ao ver
era um bichinho pequeno andando sozinho pela rua.-Terá se perdido do dono!?
-Deixe-o, nunca se sabe que os pequenos são perigosos...
-O que há de perigo nesta gracinha!?-Lantis mal tinha
notado que era tinha tirado seu braço do dele e agora a menina segurava o bicho
que parecia uma mistura entre hamster, cachorro e gato. O animal, que uma vez
fora branco, olhava para Lantis com olhos enormes.
-O que quer com ele?
-Vamos achar o dono! Imagine um garotinho chorando porque
o perdeu!?
-Se o fez, querida, foi há muito tempo!
-Então vamos levá-lo...
-Para onde?
-Tenho certeza de que Ascout vai amá-lo...
-Marine o odiará.-Lucy sorriu ao lembrar de Marine
discutindo com seu novo namorado por causa de seus bichos.
-Mas este é tão lindo que nem Marine poderá colocar
defeito, daremos banho e o perfumaremos, não resistirá a sua fofura!
-Ainda pode ser perigoso...
-Lantis! O palácio é cercado de guardas... Acha que eles
temerão uma coisinha tão linda quanto esta?
-Está certo, meu amor, vamos voltar para casa, então,
estou com fome e quero almoçar...
-Obrigada!-e ela o abraçou como uma garotinha que havia
conseguido convencer ao pai de comprar o maior urso da loja.
“Ela é tão pura... Como dizem que Esmeralda um dia foi...
Como alguém pode duvidar da verdade dela ser a princesa?”
Ao chegarem,
Liana juntou-se à namorada do filho, mimando o pobre animal, que parecia gostar
daquilo.
-Vamos comer?-Lantis perguntou, já sentado à mesa, vendo
as duas jogadas no chão brincando com o animal.
-Certo...-as duas falaram resignadas.
-Vamos Poti...-falou Liana pondo o sujo animal numa das
luxuosas cadeiras, sob o olhar do filho.
-Poti? É o nome dele?
-Filho, é um insensível! Esta é uma garotinha muito
linda, né Poti? Fala pra mamãe!-Lucy sentava-se ao lado do namorado sorrindo,
após lavar as mãos.
-Mãe... Larga essa coisa e tire-a daí...-Lantis falou
tentando manter a calma.
-Falou muito bem...-Lantis começou a sorrir vitorioso,
olhando para o animal.-Sou sua mãe e quem manda aqui sou eu! Poti fica.
Foi a vez de Poti
olhar vitorioso para um Lantis incrédulo.
O almoço foi
agitado, já que a cada segundo ou Lucy ou Liana brincavam com Poti, que se
ocupava de esvaziar o prato, lambendo-o literalmente. Lantis, mentalmente se
falava para não se preocupar, pois logo ele, ou ela, seria dado para Ascout e
elas o esqueceriam. Logo, logo, sua vingança aconteceria...
Quando terminou,
Lantis observou que as duas já haviam voltado a brincar com o animal que o
olhava como se fosse o mais importante ali. Lantis imaginou se poderia fazer
uma lei proibindo qualquer pessoa ou coisa chamada Poti em seu palácio...
(NA: Só uma coisa, Poti se pronuncia Pôti, mas prefiro
evitar acentos, e este nome é em homenagem a minha amiga, já que a chamo assim
e ela não gosta da minha cachorra que esta carequinha... Gosto de imaginar a
Poti que nem ela...)
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
-Lantis...-Lucy havia deixado Liana da o banho merecido
em Poti e foi ver seu namorado, que agora estava em seu escritório.
O jovem a olhou,
acabara de assinar o documento que há pouco lia. Sua amada estava linda ali, um
pouco desalinhada, por brincar com aquele animal nojento, com as bochechas
rosadas, por ter brincado de pique com aquela coisa, mas liiiiinda!
-O que quer, minha bela Lucy?-ele perguntou suavemente.
Sorria por finalmente estarem a sós.
-Eu tava ajudando sua mãe a dar banho na Poti e de
repente senti uma tristeza no peito...-ela levava a mão no local
mencionado.-Senti sua falta, precisava te ver!
Lantis observou
seus olhos se encherem de lágrimas e desespero. Levantou-se da cadeira onde estava
e foi até ela, enlaçando-a... Sussurrando palavras reconfortantes.
-Calma... Eu estou aqui, está tudo bem... O que houve?
Não fique assim, eu te amo muito e não suporto vê-la desta forma, Lucy... O que
está havendo?
-Eu acho que não vou ganhar...-ela desatou no choro...
Ambos sentaram-se no chão logo ela deitou a cabeça no colo de Lantis e o corpo
no chão.
-Claro que vai!-ele falou, seguro de si, soltando sua
trança e acariciando seus cabelos.
-Não quero ganhar, só quero poder fica contigo para
sempre! Semana passada, enquanto estava fora, sua mãe me falou sobre planejar o
casamento... E Anne também o está fazendo! E eu acho que não vou poder está com
quem amo... Como ela!-o choro veio de novo. Lantis encostou a cabeça na parece,
olhando para o teto, ainda acariciando o cabelo da amada.
-Se sou eu a quem você ama, espero que sim, vamos ficar
juntos, prometi a meu povo casar com a princesa, você.
-O que faremos se eu perder?
-Descobrir quem fraudou.-Lucy começou a se tranqüilizar,
até que dormiu. Lantis a pegou no colo e a levou até o quarto onde a ruiva
normalmente ficava no palácio.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
(Carlos Drummond de Andrade)
Na volta viu sua
mãe terminando de banhar Poti enquanto falava com ela naquela língua irritante
de bebês.
-Ah!Olá, meu filho... Olha só como é que nosso neném
ficou! Não tá muito bunitchina?-disse isso pegando a bicha nos braços e dando-a
a Lantis.
De fato Poti
havia ficado bem melhor assim... Estava também cheirosa e branca.
-Bota isso no chão.
-Está com ciúmes, não é!? Hehehe.-Liana a pôs onde Lantis
mandou.-Não se preocupa, meu queridinho, mamãe ainda te ama! Mais que a Poti!
-Poupe-me...-Lantis seguiu para seu escritório de volta,
ouvindo as risadinhas da mãe nas suas costas.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
-Finalmente chegamos...-disse Deboner saindo da
carruagem, acompanhada da filha.
Nova mirou o
palácio e respirou fundo. Sabia que estava preste a fazer uma loucura.
Duas semanas
haviam se passado desde o desabafo de Lucy no escritório de Lantis. Agora uma
semana apenas era o que restava para a Competição.
A menina suspirou
ao pôr sua mala no quarto do palácio, em breve sua rival chegaria... teria que
ser rápida, enquanto a mão cumprimentava todos os nobres dali...
Colocou o chapéu
de renda bege, combinando com o vestido de mesmo pano e mesma cor. Lá fora
fazia Sol como quase sempre em Zefir. O dia parecia também encorajá-la a fazer
aquilo.
Após o jantar na
casa de Aristen a idéia que até há pouco piscava em sua mente uma hora ou
outra, passou a brilhar constantemente. Seria sua única forma de vencê-la!
Caminhou pelos
corredores claros do castelo e saiu de lá. Na entrada viu uma enorme carruagem
de onde saía uma garota de cabelos roxos.
-Olá, Nova! Acabou de chegar também?-Nova assentiu.
-Olá Aristen...-seu sorriso era genuinamente de vitória.
-A Competição se aproxima... Está pronta para ver qual de
nós é a melhor?
-Claro que estou... E sei que você vai perder!
-Confiança demais... Que lhe garante? Hahahaha-Aristen a
deixou na entrada do palácio real, enquanto gargalhava ao entrar.
Nova observou a
rival entrar com o mesmo sorriso do início banhando seus lábios.
“E quem disse que seria eu quem iria ganhar? Só lhe
garanto que não a deixarei ganhar...”
Nova se
encaminhou para o local onde estava a Organização da Competição reunida e pediu
para falar com o superior do lugar, logo que a reconheceram a levaram.
-Desistir!?-o velho de longas barbas repetiu surpreso o
pedido da jovem, aquela era uma das grandes e queria...-Desistir!?
-Exato... Vai demorar, senhor?
-Tua mãe sabe disto, Lady Nova?
-E em que ela faria diferença? A vontade é minha, não
tenho tempo a perder, senhor, creio que nem você.
-Certo, senhorita... Assine estas duas folhas e está
oficialmente fora. Não poderá voltar atrás.
-Não irei.-ela assinou e se foi...
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Era o dia do
Torneio e as três favoritas haviam sido isoladas de todos desde o dia anterior.
Neste moemnto
cada uma falava um discurso para o povo e para os juízes.
Os Juizes
escolheriam cinco pessoas e o povo votaria por uma hora em quem achava mais
competente. Os resultados sairiam no dia seguinte e a única extremamente
confiante ali era Aristen.
Makria se saíra
bem em seu discurso assim como Lucy, mas a única que exibia firmeza total era a
garota dos cabelos roxos.
-Ela vai ganhar!-disse Lucy, assim que acabou seu
discurso e pôde finalmente falar com Lantis.-O que eu faço!?
-Fique calma! O povo te ama... Aristen não tem tanto
carisma assim, querida...
-Eu sou do Mundo Místico, isto já me condena...
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drummond de Andrade)
Todos se
surpreenderam quando souberam da renúncia de Nova. Esta ficou na sua, apenas
mandou um bilhete para Lucy dizendo-lhe que tinha agora seu apoio total e que
fosse feliz com Lantis.
“Se ele não me quis tudo bem... Mas ela o quer, não posso
permitir que Aristen o tenha! Meu amor será feliz!”-pensava Nova ao se deitar
em seu leito, ansiosa por ver a cara de Aristen quando ouvisse que Lucy a
venceu. “haha! Derrotada por uma garota do Outro Mundo! Será imperdível!”
A comissão
formada pelos juízes contaram e recontaram os votos de cada cidadão Zefiriano.
De fato as três favoritas ficaram entre as cinco, não foi uma decisão difícil
para eles, mas o resultado foi bem disputado...
-Após o longo dia de ontem, que sei que foi para todos
nós...-começou o presidente da Comissão, o ancião de longa barba do outro dia.
Zenks e Águia, cada um, pôs as mão em Lantis, dando-lhe força.
-Ela vai vencer...-o Imperador disse, tinha certeza
daquilo.
-Torcemos...-os dois disseram ao mesmo tempo.
Liana segurava
Poti no colo, a seu lado estava Clef e Fuhrtio, Lucy voltara a ficar isolada
com as outras duas. Todos compartiam da certeza de que a princesa era Lucy, mas
algo ainda os fazia ficar extremamente nervosos...
Fazia dois meses
aquela ruiva chegara em Zefir, e desde então mudou tudo! Lantis andava mais
feliz que nunca... E até estava disposta a se casar, que ele fosse feliz com
sua Princesa, Lucy...
-O Resultado não foi surpresa, sabemos que as três
favoritas estão nos três primeiros lugares... Mas o primeiro foi muitíssimo
disputado... Muito mais que esperávamos. A Princesa de Zefir do Norte é, na
verdade, de acordo com nossa e suas opiniões, e a menos que haja uma prova
incontestável do contrário, ela é Aristen.
Fim!
Brincando!!! Não me matem!!!
Continuará...
Assim está melhor?
Anita, 21/10/2002
Notas da Autora:
E agora? Aristen foi a vencedora, como já se era de
esperar... Você achou que Lucy ganharia!? Mesmo!? Nem pensar!!! Deixei ela
sofrer mais este capítulo!!!
Agora Lantis terá
que se casar com Aristen... Ele se recusará e lutará por seu amor? Ou fará como
Fuhrtio e esperará que morte os junte um dia?
Eu sei que ficou
corrido, mas se não corresse ia ficar enjoativo! No próximo capítulo eu vou
explicar o que aconteceu na semana correu entre a renúncia de Nova e o
Torneio... Mas vai ser só um resuminho... Tem muita coisa para explicar no
próximo capítulo, que deve se atrasar bem!
Este atrasou um
dia do previsto, porque eu tinha que bolar um jeito da Aristen ganhar o Torneio
sem explicar como! Foi por isso que decidi adiantar bem o tempo.
Agora o próximo
vai precisar de uns cálculos meus para ver como foi feita tal coisa... E também
vou viaja e logo depois entro em prova e trabalho... Não vai sobrar muito tempo
para pensar... Porém prometo tentar soltá-lo o mais rápido possível!
Desculpa
novamente pela forma corrida que sei que este capítulo ficou, mas foi um jeito
de adiantar as coisas, já que não tinha mais nada para pôr.
Aguardem o
próximo e se não me mandarem cinco bons e-mails vou perder a vontade de
fazê-lo!
E só queria dizer
que pus estes versos em homenagem aos Cem Anos que o autor Carlos Drummond de
Andrade faria se ainda vivo estivesse.
Agradecimentos: É muuuuita gente!!! Por isso um beijão
para todos os me mandaram algum e-mail, pois todos os que recebi foram bem
encorajadores... Um beijo especial para a Vane e Érika que andaram me falando
sobre eu gostar de finais felizes, e me fizeram repensar o final desta fic,
outro para a Lucy-chan, Lien Li, Andrea Setsuna, e a todos q me mandaram
e-mail, mas acabei esquecendo...
Sugestões: Leiam a Amar por Duas Vidas da Lien Li
que está muito boa, é da série Sakura e se encontra no meu site Olho Azul: http://olhoazul.50webs.com
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